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20 de março de 2007

Alto lá

Notícia publicada no final de semana pela Folha de São Paulo revela que o Ministério Público Federal de Rondônia entrou na justiça com um pedido de anulação do processo de licenciamento e do estudo de impacto ambiental das hidrelétricas do rio Madeira. Alega que o Ibama não fez estudo das linhas de transmissão e das eclusas das usinas e acha que faltou discussão dos impactos sobre o meio ambiente e as populações locais.

Por Redação ((o))eco
20 de março de 2007
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20 de março de 2007

O PAC e as bacias

Um relatório do WWF divulgado nesta terça-feira diz que a bacia do rio da Prata é uma das dez mais ameaçadas do planeta. Segundo a Ong, os rios da região podem ser seriamente afetados pelos projetos de hidrelétricas e hidrovias na bacia – inclusive as 15 usinas da região Sul do Brasil previstas no PAC

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20 de março de 2007
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20 de março de 2007

Os outros

O resto do relatório da WWF sobre bacias hidrográficas diz que o mundo pode enfrentar uma séria crise de distribuição de água doce caso nada seja feito para contornar os problemas de mudança climática, poluição e mal planejamento do uso dos recursos. Segundo reportagem do jornal The Guardian, cinco dos dez rios da lista se encontram na Ásia, o continente que enfrenta a maior ameaça. Entre as bacias apontadas estão a do Yangtzé (China), do Ganges (Índia), do Danúbio (Europa) e do Nilo (África).

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20 de março de 2007
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19 de março de 2007

Clima na PUC

A Associação dos Professores de Direito Ambiental Brasileiro e o Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-Rio promovem nesta terça-feira, a partir das 9h, o seminário Mudanças Climáticas: uma abordagem multidisciplinar. O evento, a ser realizado na Gávea, conta com palestras e debates envolvendo a advogada Joana Chiavari, o jornalista André Trigueiro e o colunista do site O Eco, Sérgio Abranches.

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19 de março de 2007
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19 de março de 2007

Aquecimento paulistano

No dia 23 de março, quando diversas cidades do planeta discutirão as mudanças climáticas em comemoração ao dia meteorológico mundial, São Paulo promoverá um seminário na USP para não ficar de fora. O evento vai tratar, entre outros assuntos, dos impactos do aquecimento global sobre a capital paulista, como a relação das mudanças climáticas com o futuro do tráfego aéreo, os meios de comunicação, o clima local, a ocorrência de eventos extremos e as ações para a sociedade reagir a essa nova realidade. O seminário acontece às 14h no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.

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19 de março de 2007
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19 de março de 2007

Mistério

Até agora, a Casa Civil da presidência da República conseguiu manter sigilo total sobre qual será a decisão de Lula sobre a medida provisória aprovada no Congresso que muda a Lei de Biossegurança. O presidente tem até quarta-feira para sancionar ou vetar artigos que mudam o quórum da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e liberam a comercialização de algodão transgênico.

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19 de março de 2007
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19 de março de 2007

Conselhos

O Ministério do Meio Ambiente já enviou à presidência o seu parecer para que Lula opte pelo veto dos artigos. Contudo, a ministra Marina Silva orientou sua equipe a não revelar quais argumentos estão sendo usados para convencer o presidente até que ele tome sua decisão.

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19 de março de 2007
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19 de março de 2007

A segunda fase

Investimentos vultosos, produção em larga escala. Eis o segundo cliclo de produção de biodiesel, nas palavras do jornal O Estado de S.Paulo. Reportagem mostra que depois de um período inicial com projetos experimentais para consumo próprio, as empresas começaram a investir para valer em usinas de biodiesel. Nos cálculo da RC Consultoria, o setor receberá um investimento de 1,2 bilhão de reais neste ano. Por exemplo, a Agrenco, com duas usinas no Mato Grosso e uma no Paraná, vai dar um salto em sua produção, que daqui a dois anos será 5 vezes maior do que tudo que se produz no Brasil atualmente. A matéria mostra que o biodiesel está realmente estabelendo base na fronteira do desmatamento: será basicamente feito de soja em usinas no Mato Grosso.

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19 de março de 2007
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19 de março de 2007

Eu também quero

A febre dos biocombustíveis parece estar contaminando os produtores de Goiás também. Segundo notícia do Diário da Manhã, os empresários do estado reclamaram que falta soja para produzir biodiesel na região. Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Goiás mostra que além da falta de maquinário e mão de obra qualificada para utilizar nas usinas, a demanda nacional de biodiesel nos próximos dois anos, 1,8 bilhão de litros, deve criar impasses no mercado de soja. A conclusão é a seguinte: para deixar a soja no mercado interno para produzir combustível e não exportá-la é preciso melhorar o preço interno. Em outras palavras, abra-se espaço para a rainha dos grãos.

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19 de março de 2007
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19 de março de 2007

Vai faltar

Mas se os produtores de grãos em Goiás estão reclamando que falta soja, é bom eles darem uma olhada no estudo feito pela Carnegie Institution, na Califórnia. Os pesquisadores alegam que 1981 a 2002, o mundo já perdeu 40 milhões de toneladas da capacidade de produção de grãos. Isso ocorreu principalmente com espécies que crescem em climas temperados, como o trigo. Porém, a conclusão principal do estudo, de acordo com matéria da Reuters reproduzida pelo site Planet Ark, é que se as previsões de aumento de temperatura se confirmarem, as perdas devem se estender a 55% dos produtos não animais consumidos pelos humanos, tais como soja, milho e algodão. A perda financeira poderá ser de 5 bilhões de dólares anuais.

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19 de março de 2007
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19 de março de 2007

Ceticismo ao quadrado

Björn Lomborg, o estatístico dinamarquês autor do polêmico “O Ambientalista Cético”, resolveu jogar seu baldinho de água fria na cabeça dos políticos europeus. Em artigo no diário britânico The Guardian, ele sustenta que as medidas de redução de emissões anunciadas há uma semana pela União Européia não passam de uma ilusão. Seu argumento é de que a solução, com suas metas e prazos, tem ainda a marca do Protocolo de Quioto, que até agora provou ser um retumbante fracasso. Lomborg não coloca em dúvida as recentes conclusões de que o aquecimento global ganhará proporções preocupantes até o fim do século. Sua única objeção é: “Por que tomar medidas tão caras e unilateriais se não vai adiantar nada?”.

Por Redação ((o))eco
19 de março de 2007
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