Análises
3 de outubro de 2006

As crises atuais e o surgimento de novos caminhos II

De Suzana PáduaOlá Rômulo,Grata pelos elogios. Aqui vão as referências solicitadas (mando 2 da Isabel Carvalho, pois acho que valem a pena):CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. 1997. As transformações na cultura e o debate ecológico: desafios políticos para a educação ambiental. In: Educação Ambiental: caminhos trilhados no Brasil. PADUA, S. e TABANEZ, M. (orgs.). Brasília: IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas.CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. 2001. A Invenção Ecológica: Narrativas e Trajetórias da educação Ambiental no Brasil. Porto Alegre: Editora da universidade/UFRGS.DOWBOR, L. 1995. Descentralização e meio ambiente. In: Para pensar o desenvolvimento sustentável. BURSZTYN, M. (organizador). São Paulo: Brasiliense.ESCOBAR, Arturo. 1992. Reflections on ‘Development´. Futures. 24(5) 411-436.KLINK, Carlos. 2001. O Papel da Pesquisa Ecológica na Gestão Ambiental e Manejo dos Ecossistemas. In: A Difícil Sustentabilidade. BURSZTYN, M. (org.). Rio de Janeiro: Editora Garamond Ltda.SACHS, Ignacy. 1986. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. São Paulo: Vértice.Tudo de bom e até breve,

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2006
Análises
3 de outubro de 2006

As crises atuais e o surgimento de novos caminhos

De Rômulo L. CascianoOlá, me chamo Rômulo e recebo a newsletter de "O Eco" há cerca de um mês e meio. Da última, li o texto "As crises atuais e o surgimento de novos caminhos" de Suzana Padua. Cheio de referências, gostaria de parabenizá-la e ter acesso à bibliografia por ela mencionada no texto.Obrigado pela atenção, no aguardo de uma resposta.Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2006
Análises
3 de outubro de 2006

O que aconteceu com o movimento ambiental? II

De Rosa CartagenesSantarém, Pará Prezado Sr. Dourojeanni:Tendo-o em grande consideração como referência científica e ambiental, e constatando o silêncio à sua salutar provocação ao “ambientalismo social”, venho, singelamente, tecer reflexões a respeito. É perfeitamente são e justificável o travo de amargura e desesperança de seu ótimo (como sempre) artigo sobre o “ambientalismo enrolado”. É verdade pura, bem além do conceitual, que meias verdades e meias mentiras (e muitas mentiras completíssimas!) têm norteado discursos e imagens – na tal dimensão globalizada feita de palavras ocas e sedutora overdose visual – da vasta gama de setores “ambientalistas”(ou pseudo) que se excedem em desordenada exposição. É certo que ninguém consegue comprovar a sustentabilidade de propalados “manejos florestais” do ideário dos burocratas, centenas de instituições de especulação e agiotagem de recursos naturais lambuzaram-se de tinturas verdes, ninguém se arrisca a assumir publicamente que aquecimento global está diretamente relacionado ao desmatamento e outras tantas atividades suicidas do desenvolvimentismo histérico e espoliação visceral de estados nacionais e interesses multinacionais. É veríssimo que Carajás é uma vitrine de embuste que tenta ofuscar a dilapidação brutal de uma das áreas mais violentas e violentadas do Brasil, e que esse delírio de Aqüífero inesgotável é tão mítico como a “Terra sem Mal” dos Guarani. E ainda temos de aturar pretensos representantes de virtuais democracias fazendo palanque para intermináveis hidrelétricas, oportuníssimas hidrovias e sustentáveis BR’s, onde custos ambientais são cirurgicamente minimizados ou simplesmente ignorados.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2006
Notícias
2 de outubro de 2006

Livre

O tubarão da espécie Ginglymostoma cirratum, conhecida como lambaru ou cação-lixa, que foi mantido ilegalmente por quatro meses num aquário em um restaurante em Ipanema, será devolvido ao mar nesta terça-feira. O peixe está ameaçado de extinção e só conseguiu a liberdade porque o Instituto Aqualung denunciou o caso ao Ibama. Como a fêmea de quase um metro de comprimento foi parar no aquário, ninguém sabe. A história contada pelos funcionários do estabelecimento é de que o animal foi vendido por fornecedores de peixe ao restaurante, mas ninguém lembra exatamente quem. O Ibama se satisfez com a amnésia.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2006
Reportagens
2 de outubro de 2006

Regularização corrida

O DOF, novo sistema para controle de produtos florestais do Ibama, completa um mês, já identifica tentativas de fraudes e revela que a pressa foi inimiga da perfeição.

Por Andreia Fanzeres
2 de outubro de 2006
Notícias
2 de outubro de 2006

Reta final

As conversas entre o Ministério do Meio Ambiente e o setor privado sobre a cobrança da compensação ambiental estão próximas do fim. O governo espera as últimas contribuições dos empreendedores e quer, até dezembro, publicar portaria do Ibama com a metodologia da compensação. Embora não vá definir legalmente um teto para os valores cobrados, o mecanismo criado levará a uma média de valor máximo de 2,9% dos recursos do investimento. O valor mínimo, 0,5%, foi estabelecido por lei (Snuc 9.985;2000).

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2006
Notícias
2 de outubro de 2006

Terra e mar

Uma das possibilidades para acelerar a implementação da metodologia da compensação é publicar em separado as regras para empreendimentos em terra e para aqueles localizados no mar. O método de cálculo terrestre está bem mais adiantado. Por exemplo, um dos pontos já fechados neste caso é que qualquer obra em área de vegetação preservada ou área de preservação permanente deverá ter um percentual de compensação mais alto.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2006
Notícias
2 de outubro de 2006

Seca profunda

O jornal The New York Times publicou uma série de três reportagens sobre água na Índia, intitulada “Gigante Sedento”. Depois de falar sobre a falta d’água nas cidades do país, conta que a retirada acelerada do recurso de baixo da terra causa preocupação. Agricultores em crise estão deixando de plantar para se dedicar à exploração de mananciais em suas propriedades, que podem não durar muito. Alguns dos poços mais antigos já secaram. O que poderia ser o último recurso de um país com mais de 1 bilhão de habitantes e que enfrenta sérios problemas de seca.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2006
Notícias
2 de outubro de 2006

Assim não adianta

A terceira reportagem da série do The New York Times aponta para os problemas causados pelo excesso de chuva nas estações das monções indianas, que contraditoriamente não ajudam nada a mitigar a situação. O aguaceiro vem todo de uma vez só, causando enchentes e destruição: só nos quatro meses de monção deste ano, foram mais de 2,5 mil mortos. E o aquecimento global (sempre ele!) pode piorar a situação. É que, com as mudanças planetárias, o padrão climático da região se tornará ainda mais instável.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2006
Notícias
2 de outubro de 2006

Sujeira globalizada

Estocar coquetel altamente tóxico de lixo petroquímico e soda cáustica na Europa poderia custar cerca de 300 mil dólares ao braço londrino de uma empresa suíça com sede fiscal na Holanda. Talvez o dobro disso, calculados atrasos. Por isso 400 toneladas do material foram parar na Costa do Marfim. Mais especificamente, nos quintais de algumas das pessoas mais pobres do planeta. O lixo vazou. E o resultado, conta o The New York Times, foram oito mortes, dúzias de internações hospitalares e mais de 80 mil atendimentos médicos.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2006
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