Notícias
21 de agosto de 2006

Fogo na Serra da Canastra II

O fogo começou no dia 15 pela manhã, fora do parque, na região Noroeste, próximo à cidade de Sacramento. Não se sabe ainda se foi criminoso ou fruto da tradição de queimadas nos pastos das fazendas vizinhas. Outra hipótese é ter sido provocado pelas comemorações do dia do padroeiro da cidade. Pelo segundo ano consecutivo os incêndios florestais coincidiram com a data. Segundo Joaquim Maia, atual chefe do Parque, cerca de 12 mil hectares foram dominados pelo fogo, sendo 6 mil dentro da área protegida. O Ibama e a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Estado (SEMAD) conseguiram três aviões e três helicópteros, sendo um deles da Policia Militar de Minas Gerais, para ajudar no combate às chamas. As fotos foram tiradas por Adriano Gambarini, que acompanhou o trabalho no front e quis dividir o que testemunhou com os leitores de O ECO.

Por Redação ((o))eco
21 de agosto de 2006
Análises
20 de agosto de 2006

Verde Para Sempre até quando? V

De André MuggiatiNos últimos meses as páginas virtuais de O Eco foram tomadas por intensa polêmica. Não é um novo debate. Trata-se da discussão do preservacionismo versus conservacionismo. Ou da proteção integral em comparação com o uso sustentável dos recursos naturais em unidades de conservação. Visivelmente, têm os colunistas de O Eco tomado partido da primeira opção.Não vamos discutir aqui nestas linhas se um modelo tem vantagens sobre o outro, embora em nossa visão ambos representem distintas estratégias de conservação, válidas para áreas com especificidades diferentes, conforme prevê o Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação). Mas na semana passada, em busca de defender suas convicções pró preservacionismo, o colunista e editor de O Eco, Marcos Sá Corrêa, forçou a mão. No artigo “Verde Para Sempre: Até Quando?” atribuiu os desmatamentos identificados pelo Imazon na Resex Verde Para Sempre ao fato de estar esta unidade de conservação enquadrada no segundo grupo. Estaria, segundo o colunista, entregue aos “próprios moradores, submetidos pela ausência das autoridades a um teste perigoso e ameaçando a lenda de que o uso tradicional preserva a natureza.” O site ainda editorializou o caso em seu boletim, Novidades em O Eco. O estudo demonstraria que as Reservas Extrativistas “protegem a mata menos do que deveriam”.Marcos Sá Correa atribuiu os desmatamentos aos moradores da Resex e ao “modelo predileto de conservação da ministra Marina Silva” sem se aprofundar nos dados do Imazon, citados por ele. Os desmatamentos ocorridos nos dois últimos anos estão na região sul da Verde Para Sempre, onde não há habitantes e o acesso é difícil para seus moradores. As estradas clandestinas de acesso a essa área, citadas na reportagem, partem da rodovia Transamazônica e de Vitória do Xingu. “A análise dos mapas demonstra que os moradores não podem ser responsabilizados”, diz Paulo Amaral, do Imazon. Na verdade, os habitantes da Resex sequer têm condições de saber o que se passa na área em questão.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
20 de agosto de 2006
Análises
20 de agosto de 2006

Verde Para Sempre até quando? IV

De Marcos Sá Corrêa e Manoel Francisco BritoCaro José Augusto,Suas críticas publicadas na Caixa Postal de O Eco merecem resposta. Primeiro, por sermos amigos. Mas, também, porque sempre tentamos afinar nossas opiniões pela clareza de suas idéias e o rigor de suas análises. E, sobretudo, porque lhe devemos, e não é de hoje, uma noção mais ou menos razoável do que seria a tal rede múltipla de conservação, tecida ao redor dos constituintes de 1988 por ambientalistas sinceros, como você. O que se queria na época era complementar as clássicas unidades de uso indireto, como os parques nacionais, com reservas extrativistas e territórios indígenas. E não substituí-las. Mas não foram só os homens públicos e os partidos políticos que se corromperam no Brasil de lá para cá. Os projetos originais do regime civil, também. E isso, a nosso ver, fica notório sempre que a prioridade interesseira, conferida pelos políticos às reservas extravistas e aos territórios indígenas , serve para invadir ou mutilar parques nacionais, e não para ampliar a fronteira da conservação para dentro dos pastos e campos de soja, que devastam o país em geral e a Amazônia em particular. É o que ameaça ocorrer agora no Parque Nacional do Jaú. E aconteceu recentemente em vários exemplos relatados neste site pelo biólogo Fábio Olmos. Portanto, cabe uma pergunta: quando isso acontece, de quem lhe parece que partiram as hostilidades de um modelo de conservação contra o outro? Dos ambientalistas que subverteram a política ambiental, usando para dividir e encolher o que foi criado para somar e expandir? Ou dos jornalistas que noticiam esses atentados?Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
20 de agosto de 2006
Notícias
18 de agosto de 2006

Cai a máscara

Ao contrário do que reza a lenda, golfinhos não são criaturas inteligentes. Toda aquela empáfia autoconfiante não passa de pura pose. Na verdade, eles são mais estúpidos do que peixinhos dourados de aquário. É o que diz o cientista sul-africano Paul Manger, em reportagem do jornal O Globo. Segundo ele, cérebros são formados por neurônios e glia (tecido que liga as células nervosas e produz calor). No caso do golfinho, um mamífero aquático, é preciso muita glia para manter a estrutura funcionando, por conta do frio. Por isso um cérebro tão grande – neurônio que é bom, eles só têm um pouquinho. Suas piruetas são fruto de simples condicionamento. Inteligentes, diz o cientista, são os instrutores.

Por Carolina Elia
18 de agosto de 2006
Notícias
18 de agosto de 2006

Dúvida

Um vazamento na usina nuclear de San Onofre, na Califórnia, provocou o fechamento de um poço no condado de Orange. A água pode estar contaminada por trítio, uma substância radioativa cancerígena. Segundo o jornal Los Angeles Times, mais de uma dúzia de usinas norte-americanas já tiveram problemas semelhantes em anos recentes. Testes ainda serão realizados para saber se o poço está mesmo poluído.

Por Carolina Elia
18 de agosto de 2006
Notícias
18 de agosto de 2006

Efeito colateral

O fenômeno El Niño pode ter conseqüências piores do que os já conhecidos dias de calor infernal. Segundo cientistas da universidade norte-americana de Michigan ele também pode ser a causa de surtos de leishmaniose em vários países da América Latina. A relação foi estabelecida a partir da comparação entre dados climáticos e registros da doença na Costa Rica. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a pesquisa concluiu que a maioria das pessoas passa a apresentar os sintomas (principalmente úlceras na pele) treze meses depois do ápice do fenômeno. Com isso, os pesquisadores acreditam que podem prever a dinâmica da doença. Já se sabe que o calor estimula o aparecimento do mosquito transmissor, mas outros efeitos indiretos ainda estão sendo estudados.

Por Carolina Elia
18 de agosto de 2006
Reportagens
18 de agosto de 2006

Paraíso proibido

Por pressão dos moradores, a Praia de Aventureiro, em Ilha Grande, no Rio, vai deixar de ser reserva biológica para poder abrigar gente. A especulação imobiliária é um risco.

Por Andreia Fanzeres
18 de agosto de 2006
Reportagens
18 de agosto de 2006

Criatividade induzida

Recursos do FNMA para projetos que não atendem à política governamental são cortados. Pequenas ONGs podem ser prejudicadas, mas governo afirma que elas sairão fortalecidas.

Por Gustavo Faleiros
18 de agosto de 2006
Notícias
18 de agosto de 2006

Placar do fogo

Conforme previram especialistas do Inpe, à medida que o fim de agosto se aproxima, aumentam os focos de calor no país. Ontem foram registradas 1.555 queimadas, concentradas principalmente no Pará (689), Mato Grosso (637), Amazonas (97) e Rondônia (61). Entre as áreas protegidas que estão em chamas, as terras indígenas aparecem com o maior número de incêndios.

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2006
Notícias
18 de agosto de 2006

Mudanças úmidas

Acontece em Corumbá (MS) entre os dias 22 e 24 de agosto uma oficina que vai reunir pesquisadores de diversos países para discutir os efeitos das mudanças globais sobre ecossistemas úmidos. O Pantanal é um dos focos dos estudos, que pretendem estabelecer os indicativos de sensibilidade ambiental nessas condições. O evento será sediado pela unidade da Embrapa no município.

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2006
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