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3 de agosto de 2006

A favor

Os quilombolas que foram à consulta em Oriximiná não se mostraram contrários à idéia da Floresta e pediram para ficar dentro dela. O problema é que nem todos desenvolvem atividades extrativistas. Há quem crie gado, coisa que a lei não permite que seja feita em Unidades de Conservação. Além disso, há que se decidir se mil pessoas, caso seja este mesmo o número, têm direitos que se sobrepõem aos interesses de um estado e até de um país.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Interesses

Os ruralistas também apareceram na consulta. Reclamaram que com a criação das florestas, não vai sobrar área para o desenvolvimento de atividades agropecuárias na região. Levando-se em conta que Oriximiná é o segundo maior município do Brasil, com 109 mil quilômetros quadrados, o argumento é risível.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Fora da lei

O raciocínio ruralista também beira a ilegalidade. A Floresta do Trombetas está sendo criada em área que o Zoneamento Macro-Econômico do Pará, aprovado em março do ano passado, destinou as chamadas atividades de uso sustentável. Paulo Altieri, da Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente do estado, retrucou que não dava para criar ali uma Área de Proteção Ambiental (APA), porque a região tem baixa antropização. Essa também é a razão pela qual não se pode criar igualmente nenhuma reserva extrativista. Sobra mesmo a Floresta. Ainda bem.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Amém

Santo dia em que a Assembléia paraense aprovou a proposta de macrozoneamento enviada pelo Executivo. Sem ele, em poucos anos, o Norte do estado se arriscaria a virar uma nova Terra do Meio.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Aliança

Os ruralistas apoiaram a reivindicação dos quilombolas. Qualquer coisa para atrapalhar a criação da Floresta do Trombetas lhes serve.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Idéia

Cresce entre ambientalistas de ótima cepa a tese de que é preciso mudar o status da Estação Ecológica de Anavilhanas para Parque Nacional. É coisa para o ano que vem.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Iniciativa do bem

Em dezembro, o projeto Albatroz, que batalha para impedir que aves marinhas morram ao serem acidentalmente fisgadas por anzóis de pesca, faz seu primeiro fórum com pescadores de toda a América do Sul para discutir o assunto. Vai ser em São Paulo, no Guarujá. Maiores informações no site Fórum de Pescadores.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Porta fechada

O Fundo Nacional do Meio Ambiente está decidido a não receber mais projetos de demanda espontânea, normalmente encaminhados por ONGs de pequeno e médio porte. Agora, por decisão do governo federal, só serão aceitos projetos de editais. A sociedade civil foi pega de surpresa e estuda deixar o conselho do FNMA, que publicará uma resolução estabelecendo um prazo de 30 dias para receber as últimas propostas de demanda espontânea a serem financiadas. O texto está na mesa do secretário-executivo Cláudio Langone.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Interesse próprio

Vail, um enorme complexo de resorts de ski nos Estados Unidos, passará a utilizar 100% de energia eólica. A lógica de não estimular emissões de...

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Dúvidas

A Grã-Bretanha e a Califórnia passaram por cima da relutância “bushiana” para assinar um acordo de comércio de carbono. Aproveitando a deixa, o jornal britânico The Independent se dispôs a tirar dúvidas sobre o porquê de se comprar e vender algo aparentemente tão abstrato. A reportagem tenta responder perguntas do tipo: “Como o comércio de carbono afeta as mudanças climáticas?”, “Como o sistema está funcionando até agora?” e “O comércio de carbono é um bom avanço?”. As respostas trazem prós e contras.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

No vermelho

Ambientalistas britânicos estão furiosos com o governo por causa de um corte de 200 milhões de libras (mais de 800 milhões de reais) no orçamento do Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do país (Defra). O órgão, que estava no vermelho, cuida da proteção ambiental de espécies nativas e do manejo de lixo, entre outras funções, conta o The Independent.

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3 de agosto de 2006
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3 de agosto de 2006

Gênio

O cientista-popstar Stephen Hawkins apelou para o mundo virtual na busca de respostas para uma das questões que o têm perturbado nos últimos tempos. Abriu o seguinte tópico numa comunidade na Internet: “Num mundo de caos político, social e ambiental, como a raça humana agüentará mais cem anos?” Mais de 25 mil pessoas deram opiniões das mais diversas, desde apelos religiosos à confiança no desenvolvimento de novas tecnologias. Quando chegou a vez de Hawkins expor a sua solução, o desapontamento foi geral. “Não sei a resposta. Por isso fiz a pergunta”, disse ele. Apesar disso, segundo o jornal britânico The Guardian, o físico deu pistas do que pensa sobre o assunto. Acha que só vivendo em outros planetas o homem conseguirá se livrar dos problemas em que se meteu por aqui.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2006
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