Notícias
19 de janeiro de 2005

O teórico da imortalidade

Na Technology Review (gratuita, pede cadastro) um perfil de Aubrey de Grey, professor de Ciência da Computação em Cambridge, na Inglaterra. Intelectual de perfil renascentista, um auto-ditada em várias matérias, principalmente Biologia e Genética, ele hoje é reconhecido como o principal especialista mundial em longevidade. É dele a formulação da teoria da quase imortalidade. Ela sustenta que a vida humana pode durar mais de 1000 anos. Infelizmente, a formulação jamais foi testada em laboratórios.

Por Carolina Elia
19 de janeiro de 2005
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19 de janeiro de 2005

Grupo da sardinha

Uma espécie de sardinha – a mais popular dentre as quatro que existem no litoral brasileiro – virou objeto de mais um comitê do governo. Seu nome é super pomposo, conta O Estado de S. Paulo (só para assinantes): Comitê de Gestão do Uso Sustentável da Sardinha Verdadeira, e será formado por gente ligada à 5 ministérios e 12 entidades. O peixinho andou sumindo da nossa costa por conta da pesca predatória, mas nos últimos anos, graças à gestão do Ibama, está vivendo uma espécie de renascimento. Tomara que a burocracia não o mate.

Por Carolina Elia
19 de janeiro de 2005
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19 de janeiro de 2005

Aguaceiro

Forte tempestade varreu 10 municípios do Amazonas, incluindo Manaus, que está sob estado de emergência. A chuva afundou barcos, derrubou árvores e matou duas pessoas . A notícia está em O Globo (gratuito, pede cadastro).

Por Carolina Elia
19 de janeiro de 2005
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19 de janeiro de 2005

Mudança

O governo deve rever restrições à ação de mineradoras em áreas de fronteira. Mas uma decisão deve demorar. Bem ao estilo petista de governar, a questão ainda está sendo debatida pelos burocratas de 9 ministérios. Notícia do Valor (só para assinantes).

Por Carolina Elia
19 de janeiro de 2005
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19 de janeiro de 2005

Guerra

Há pelo menos uma década, por esta época do ano, o Texas vira alvo de intenso bombardeio aéreo. A força responsável pelos ataques é formada por milhões de pássaros que pertencem a uma subespécie de meros. As fezes que mandam lá do céu tornam as grandes cidades texanas esteticamente repulsivas e corroem as pinturas de carros e construções, provocando milhões de dólares de prejuízo. Pior, tornaram-se uma ameaça à saúde pública. Mas a culpa é dos homens. A expansão urbana dos últimos 50 anos no estado, ao mesmo tempo que dizimou os predadores dos pássaros, deu-lhes um local de acasalamento privilegiado: os parapeitos de prédios. Neles, os meros se reproduzem sem serem incomodados. As cidades tentam desenvolver baterias anti-aéreas especiais para afugentá-los, mas até agora, as aves continuam ganhando esta guerra. Sua história está contada em reportagem do The Wall Street Journal (só para assinantes).

Por Carolina Elia
19 de janeiro de 2005
Análises
19 de janeiro de 2005

Sobre Barra Grande

De Leonan BernardiniBiólogo, Consultor em Meio Ambiente e Segurança IndustrialPrezados Senhores,Tenho lido quase todas as notícias que têm circulado sobre as picaretagensenvolvendo IBAMA e ENGEVIX, na fraude que inicia nos estudos ambientais e termina no acordo canalha feito pelo Ministério Público, empresa e IBAMA.Porém, ficam uma série de dúvidas que até o momento não vi em nenhumanotícia, são elas:Quem foram os técnicos "responsáveis" pelos "estudos?Houve denúncia junto aos orgãos fiscalizadores das respectivas profissões?O IBAMA exclui estes técnicos do cadastro nacional de profissionais queatuam na área?Quem foram os "analistas ambientais" do IBAMA que referendaram os "estudos"e "avaliaram" a área?Há inquérito correndo no MP levantando as responsabilidades pelos "erros" noprocesso ou o MP resolveu anistiar os envolvidos públicos e privados emfunção do "acordo"?O IBAMA fez ou está fazendo alguma sindicância sobre o problema dos técnicosque não "enxergaram" alguns milhares de hectares de áreas nativas emexcelente estado de conservação e que "desconheciam" que a área eraconsiderada prioritária para a conservação pelo próprio órgão?Sds.PS. Estou esperando um artigo do José Truda para complementar o que ele escreveu sobre a Dilma.

Por Lorenzo Aldé
19 de janeiro de 2005
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18 de janeiro de 2005

Mais óleo em Paranaguá

Exatos dois meses depois da explosão do navio Vicuña, em Paranaguá, o óleo voltou a vazar da carcaça da embarcação, no sábado, dia 15. O novo acidente foi causado pela negligência da empresa Smit Salvage B.V., responsável pela retirada dos destroços. Naquele dia, ela diminuiu o contingente de pessoas de prontidão, encarregadas da contenção do óleo que ainda resta no navio. O Ibama e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) não sabem precisar o tamanho do vazamento, mas dizem que ele foi “considerável”. Os órgãos ambientais resolveram autuar a empresa em R$ 250 mil. Os trabalhos de retirada do Vicuña prosseguem esta semana. No dia 17, foi removida a proa. A próxima parte a ser retirada será o motor (peça mais pesada da embarcação), que fica na popa.

Por Romeu de Bruns Neto
18 de janeiro de 2005
Análises
18 de janeiro de 2005

O amianto é nosso

De Élio MartinsPresidente e Diretor de Relação com Investidores da EternitAo Sr.Lorenzo AldéChefe de RedaçãoO EcoPrezado jornalista,Gostaríamos de fornecer algumas informações adicionais e de retificar outros pontos relativos à reportagem "O amianto é nosso", veiculada pelo site “O Eco” no último dia 09 de janeiro.Em primeiro lugar, não concordamos com a afirmação de que “o Brasil entra em 2005 cada vez mais isolado na defesa do amianto branco (crisotila)”, uma vez que o mercado mundial dessa matéria-prima cresce a cada ano e fechou o ano passado com um volume total de 2,1 milhões de toneladas da fibra. Além disso, as exportações da Sama Mineração de Amianto Ltda. – de propriedade do Grupo Eternit – vêm apresentando aumentos consecutivos ao longo dos últimos anos e já representam 60% da produção de 240 mil toneladas anuais da mineradora. O mercado é tão importante que vem sendo disputado por outros grandes produtores, como Rússia, Canadá, China e Zimbábue.O tema amianto, por sua vez, não está paralisado no Brasil, o que pode ser comprovado pela própria reportagem do site O Eco e outras publicadas pela imprensa em todo o país. O próprio governo criou uma Comissão Interministerial que tem por objetivo estabelecer uma política nacional para a utilização da fibra e deverá apresentar um parecer até o próximo mês de abril.O debate sobre esse assunto, aliás, não é novo. O projeto de lei de autoria do deputado federal Ronaldo Caiado, por exemplo, mencionado pela reportagem, é fruto de um extenso trabalho e de uma longa discussão promovida pela Câmara dos Deputados, por meio de uma Comissão Especial. Foram ouvidos especialistas, médicos, empresários, trabalhadores e representantes do governo, com posições favoráveis e contrárias ao uso do amianto.O resultado desse trabalho foi a elaboração de um projeto substitutivo, que consolida a possibilidade do uso controlado e responsável do amianto, que já era previsto na legislação que regulamenta a extração, o uso, a comercialização e o transporte do amianto crisotila no Brasil (Lei n.º 9055/95, Decreto nº. 2.350/97 e Anexo 12 da Norma Regulamentadora nº.15 do Ministério do Trabalho e Emprego). Não há como se falar, portanto, em retrocesso na legislação.Também vale lembrar que, em função do uso de equipamentos mais modernos, técnicas de fabricação avançadas e rigorosos controles internos, o contato dos funcionários com as fibras foi eliminado no processo de produção.Ainda assim, nada comprova melhor a possibilidade de uso do amianto crisotila de forma responsável e segura do que o fato da indústria de fibrocimento não ter nenhum caso constatado de doenças relacionadas ao amianto entre os trabalhadores admitidos a partir de 1980. Também não há registro, na literatura médica e científica, nem mesmo na Organização Mundial da Saúde (OMS), de que a população brasileira tenha contraído qualquer doença em função do uso de telhas e caixas d’água de fibrocimento com amianto.Também fomos surpreendidos com a declaração da professora da Fiocruz, referendada pela fiscal do Ministério do Trabalho, segundo a qual as empresas dificultam as inspeções em suas fábricas. A surpresa vem do fato da sra. Fernanda Giannasi ter recusado repetidamente os inúmeros convites que lhe foram feitos para visitar uma das unidades produtivas da Eternit ou mesmo a mineradora Sama, o que, em última análise, nada mais é do que a sua obrigação como fiscal do Ministério do Trabalho.Outro aspecto que necessita ser esclarecido é que a Eternit nunca reconheceu na Justiça a existência de 2,5 mil vítimas do amianto entre seus funcionários. Tanto assim que está recorrendo da decisão contrária em primeira instância. A sentença, no entanto, pode ser considerada boa, porque ratifica e consolida a aceitação, pelo Judiciário, de acordo já existente entre a empresa e seus ex-trabalhadores desde 1997. Restam, apenas, alguns pontos que estão sendo discutidos em apelação.Quanto a um eventual “passivo ambiental” existente em Poções, na Bahia, esclarecemos que o encerramento das atividades na antiga mina seguiu rigorosamente o que determinava a legislação ambiental da época. Esse tipo de conduta é condizente com a atuação da Sama, sempre dentro de rígidos critérios de segurança, saúde ocupacional e respeito ao meio ambiente. A empresa é considerada modelo de ponta pela comunidade internacional especializada e é a primeira e única mineradora de amianto crisotila do mundo a contar com a certificação ambiental ISO 14001. Também é importante lembrar que várias empresas desenvolveram atividades de mineração na área de Poções, após o encerramento das atividades por parte da Sama.Além disso, a Eternit não teve suas ações rejeitadas pelo Índice de Responsabilidade Social da Bolsa de Valores de São Paulo. Tanto assim que a empresa está passando por um processo para ser incluída, juntamente com outras 150 companhias, no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa e está em negociações para aderir, dentro em breve, ao Nível 2 de Governança Corporativa da instituição. Esses fatos somados demonstram cabalmente o projeto da empresa de estabelecer um diálogo cada vez mais aberto e transparente com a sociedade, o mercado e os acionistas.Com todos esses motivos, não há razão para afirmar que a Justiça tem nos ajudado a reverter a legislações estaduais e municipais que proíbem o amianto. Essas legislações locais estão sendo julgadas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, com base na Constituição Federal, que determina que a competência para legislar sobre a área de mineração no Brasil é de exclusividade da União.Assim, também não concordamos com o deputado Fernando Gabeira que diz que “é necessário aprovar uma lei federal”, uma vez que essa legislação, como destacado acima, já existe. É curioso notar, além disso, que um produto como o amianto, um mineral inerte, presente em 2/3 da crosta terrestre, seja considerado “não-renovável” pelo parlamentar, ao mesmo tempo em que a reportagem coloca como “alternativas viáveis” o PVA e o polipropileno – cujos riscos à saúde são ainda desconhecidos e têm como base o petróleo – e a lã de vidro, que pode, comprovadamente, provocar sérios danos à saúde.Na expectativa de termos contribuído com informações adicionais à reportagem de “O Eco”, permanecemos à disposição e aproveitamos para convidá-lo a participar do Programa Portas Abertas que a Eternit está implantando a partir desta semana. Dentro desse Programa, teremos o maior prazer em recebê-lo em uma de nossas cinco unidades produtivas – uma delas no Rio de Janeiro – e na mineradora Sama, onde poderá comprovar pessoalmente todos os pontos destacados nesta carta.Cordialmente,

Por Lorenzo Aldé
18 de janeiro de 2005
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18 de janeiro de 2005

Bem supérfluo?

O Brasil ultrapassou a marca de 65 milhões de linhas de telefone celular. Destes, 80% são pré-pagos. Os aparelhos viraram o meio de comunicação por excelência dos brasileiros, como mostra reportagem da Folha de S. Paulo.

Por Carolina Elia
18 de janeiro de 2005
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18 de janeiro de 2005

Pânico

No Chile, alarme falso sobre um tsunami fez com que mais de 10 mil pesoas abandonassem suas casas em pânico e atabalhoadamente em busca de segurança em lugares mais altos. A reportagem de O Globo (gratuito, pede cadastro) conta que uma mulher morreu.

Por Carolina Elia
18 de janeiro de 2005
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18 de janeiro de 2005

Tecnologia expiatória

No The New York Times (gratuito, mas pede cadastro) há uma matéria sobre uma rede mundial de radares ultra-sensíveis que captam os mais leves tremores sobre a terra. O sistema foi elaborado para detectar testes nucleares clandestinos, mas sua sensibilidade capta tremores de terra e explosões. A rede percebeu os primeiros sinais sísmicos que resultaram nas tsunamis, mas o que adiantou?

Por Carolina Elia
18 de janeiro de 2005
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18 de janeiro de 2005

A favor dos pássaros

A sessão de opinião do Washington Post(gratuito, mas exige cadastro) traz uma carta a favor dos pássaros. O autor é presidente da Fairfax Audubon Society, uma Ong americana de defesa dos animais, e afirma que 80 milhões de americanos são fascinados por pássaros. Ele lembra que a primeira dama dos Estados Unidos, Laura Bush, é um deles e deveria amolecer o coração de Bush para a causa.

Por Carolina Elia
18 de janeiro de 2005
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