Alguns dos pontos turísiticos mais famosos da Europa têm, além das multidões, outra coisa em comum. São palco de comercialização de animais silvestres de origem dividosa, alguns dos quais com identificação como provenientes do Brasil, como a borboleta ao lado encontrada no mercado do Covent Garden, no centro de Londres, no final de junho. Ela estava sendo vendida a 20 libras, o equivalente a cerca de 70 reais. O responsável pelo local se esquivou de dar detalhes sobre a origem dos animais e saiu do quadro quando viu que seria fotografado. Nas Ramblas, a avenida mais conhecida de Barcelona, na Espanha, as calçadas são espaço de lojinhas de souvenirs, artistas de rua, mesas de restaurantes e dezenas de bancas que vendem pássaros, quelônios, camaleões, e diversos outros animais. Ninguém tinha como provar aos turistas a origem legal dos bichos. Não é só aqui que as autoridades fazem vista grossa para os crimes contra a fauna.
Leia também
Jornalismo investigativo na Amazônia: cobertura de crimes ambientais em locais de risco
Seminário de Jornalismo Ambiental ((o))eco discutiu métodos de apuração em diferentes biomas, segurança em campo e programas de mentoria →
Fortaleza sedia o primeiro Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental realizado no Nordeste
A 8ª edição do CBJA, híbrido e com inscrições gratuitas, será nos dias 19, 20 e 21 de setembro e contará com importantes jornalistas ambientais do País →
Tendências e soluções para a descarbonização do setor de transporte
Principal usuário de combustíveis fósseis em todo o mundo, a dimensão do setor de transportes de pessoas e cargas exige abordagem multidisciplinar e com tecnologias diversas →