A disseminação de gasodutos, mineração e linhões para transmitir eletricidade na Amazônia arrisca não só a conservação do sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) e de outras inúmeras espécies animais e vegetais, mas pode ameaçar também a existência de populações autóctones.
Em fevereiro deste ano, a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) indicou uma “grande possibilidade” de indígenas isolados viverem numa área com exploração de gás entre Silves e Itapiranga, no Amazonas. Isso seria um “grave e iminente risco à vida” dessas pessoas, diz a Folha de S. Paulo.
O grupo habitaria também parte do município de Rio Preto da Eva, na Bacia do rio Uatumã, informa a ((o)eco o Observatório de Povos Indígenas Isolados (OPI). A presença da população foi alertada à Funai pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). O caso segue em aberto.
Povos isolados podem não querer contato permanente com as sociedades urbana e rural modernas ou até com outras populações indígenas, preferindo viver apartados em meio à floresta e outras regiões preservadas. Essa opção é um direito constitucional.
O Brasil abriga o maior número global dessas populações.
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