Alerta vermelho

De Gloria Alvarez Assessora da Presidência da EletronuclearGostaria de saber o que o climatologista Carlos Nobre pensa sobre a produção da energia nuclear como uma saída para minorar as conseqüências do efeito estufa. O inglês James Lovelock, pai da Teoria Gaia e fundador do Greenpeace, já tem posição sobre o assunto.

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10 de outubro de 2006

Crise de Identidade

De Maria Tereza Jorge Pádua Senhor editor,A respeito da reportagem "Crise de Identidade" de Aline Ribeiro e Eric Macedo, devo deixar bem claro que obviamente sou, como qualquer ser humano com um pingo de inteligência, favorável à educação ambiental. Minha colocação à jornalista foi que o proposto como educação ambiental nos projetos aprovados pela Petrobrás não contempla a educação formal, que é a mais efetiva e tampouco muito a informal, que dá poucos resultados práticos. São propostas mais de conscientização. Outro aspecto não levantado pelos jornalistas é que, em alguns dos projetos aprovados, as entidades executoras têm poucos anos de vida, umas são de 2002, outras de 2004. Não têm assim tradição na execução de grandes projetos, o que pode determinar um mal gasto de recursos, mas outros são de ótimas Instituições envolvendo ONGs tradicionais e principalmente Univesidades. Tampouco fui presidente do FNMA. Houve um mal entendido. Fui, sim, presidente da FUNATURA, que teve recursos do FNMA. Atenciosamente

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9 de outubro de 2006

Ainda os Índios

De Juliana Arini Vale lembrar que tanto as terras Kayabi próximo ao Juruena, quanto a aldeia Xavante Maraîwatsede, estão invadidas por “posseiros, madereiros e garimpeiros”. Fato inúmeras vezes denunciado pelos índios as autoridades e que já rendeu inclusive conflitos na região. O caso da Aldeia Xavante é mais sério ainda, pois os índios já foram

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9 de outubro de 2006

O que aconteceu com o movimento ambiental? III

De Marc J. Dourojeanni Prezada Sra. Cartagenes:Lamento não ter respondido antes, por motivo de viagem, sua bem pensada carta referente ao meu artigo sobre o movimento ambiental, que agradeço muito. Trata-se de um tema muito complexo sobre o qual, definitivamente, nada é preto ou branco. Tudo é cinza. O gradiente conceitual e de atitudes, entre os mal definidos adjetivos “ambiental” e “sócio-ambiental” é ilimitado. Tanto que, eu mesmo, muitas vezes me surpreendo não conseguindo me posicionar entre os extremos. E, nessa nota, excessivamente breve para um tema tão complicado, as importantes sutilezas ficaram de fora. Por isso, coincido com suas colocações. Dada a importância do tema para o futuro da natureza, estou considerando muito seriamente em escrever, em um futuro próximo, um livro exclusivamente sobre o fenômeno sócio-ambiental.Cordialmente,

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6 de outubro de 2006

Cadê o patriarca do ambientalismo brasileiro?

De Isabella MarcattiPrezado Marcos:Li, com certo atraso, o artigo que você publicou no dia 7 de setembro na sua coluna e achei que você gostaria de saber da existência do recém-lançado site “José Bonifácio – Obra Completa”.Um abraço cordial,

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4 de outubro de 2006

A grande derrubada das araucárias

De Jurema de Cerqueira Gama EickenscheidtO seu artigo me chamou a atenção, mesmo porque ninguém estava veiculando esse assunto.Em viagem que fiz por carro até Santa Catarina, tive a desagradável surpresa de encontrar diversos focos de incêndio no canteiro central da BR 316 e as suas margens, atingindo vegetação nativa, inclusive as poucas araucárias que ainda restam.Percorri esse mesmo caminho diversas vezes nos últimos anos e, a cada vez, menos araucárias são avistadas; Li que, além das queimadas que o "bicho" homem impõe á naturezas, devastando-a, o plantio do pinheiro comum que interessa sobremaneira á industria da celulose e afins, impede que as araucárias se espalhem, vez que as duas espécies são incompatíveis.Poucos dias depois de seu artigo maravilhoso, o próprio Estadão informou que um grupo de pessoas plantou, aqui em SP, mudas de araucárias na reserva Mono, para lá de Parelheiros.Enfim, resta alguma esperança de que o nosso país preserve suas riquezas.Parabéns pelos artigos sempre interessantes. Sou sua leitora assídua.

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3 de outubro de 2006

Quando o ambientalismo enfia o pé na jaca!

De Henrique de Castro Guerreiro Engenheiro Florestal do Parque Nacional da TijucaÉ bem procedente e oportuna a manifestação de uma pessoa já consagrada ante o público na sua boa atuação na preservação do meio ambiente e Parques Nacionais como o Pedro Menezes, que tem uma especial atenção com o Parque Nacional da Tijuca. Conhecedor de perto dos problemas específicos desta Unidade de Conservação, pode comparar o presente com os casos correlatos que vêm acontecendo pelo mundo, visto já quase não existir região que ainda não conheça a ocorrência de invasoras. Com a sua locação em Nairóbi, onde se encontram sediadas organizações internacionais relacionadas ao meio ambiente e vem representando o Brasil, já tem bastante bagagem para se manifestar sobre espécies invasoras, que é a 2a causa de extinção de espécies no Mundo e que já observou pessoalmente diversos destes casos em detalhes.Infelizmente, com o atraso tão característico do Brasil em relação à problemática do meio ambiente, não é de se espantar que com o desconhecimento do público haja manifestações como a citada, em que uma pessoa leiga, julgando estar plenamente certa, chega a fazer uma ação pública para impedir uma ação de manejo tecnicamente certa e prevista na legislação ambiental a ser realizada por quem compete fazê-la.

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3 de outubro de 2006

As crises atuais e o surgimento de novos caminhos II

De Suzana PáduaOlá Rômulo,Grata pelos elogios. Aqui vão as referências solicitadas (mando 2 da Isabel Carvalho, pois acho que valem a pena):CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. 1997. As transformações na cultura e o debate ecológico: desafios políticos para a educação ambiental. In: Educação Ambiental: caminhos trilhados no Brasil. PADUA, S. e TABANEZ, M. (orgs.). Brasília: IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas.CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. 2001. A Invenção Ecológica: Narrativas e Trajetórias da educação Ambiental no Brasil. Porto Alegre: Editora da universidade/UFRGS.DOWBOR, L. 1995. Descentralização e meio ambiente. In: Para pensar o desenvolvimento sustentável. BURSZTYN, M. (organizador). São Paulo: Brasiliense.ESCOBAR, Arturo. 1992. Reflections on ‘Development´. Futures. 24(5) 411-436.KLINK, Carlos. 2001. O Papel da Pesquisa Ecológica na Gestão Ambiental e Manejo dos Ecossistemas. In: A Difícil Sustentabilidade. BURSZTYN, M. (org.). Rio de Janeiro: Editora Garamond Ltda.SACHS, Ignacy. 1986. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. São Paulo: Vértice.Tudo de bom e até breve,

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3 de outubro de 2006

As crises atuais e o surgimento de novos caminhos

De Rômulo L. CascianoOlá, me chamo Rômulo e recebo a newsletter de "O Eco" há cerca de um mês e meio. Da última, li o texto "As crises atuais e o surgimento de novos caminhos" de Suzana Padua. Cheio de referências, gostaria de parabenizá-la e ter acesso à bibliografia por ela mencionada no texto.Obrigado pela atenção, no aguardo de uma resposta.Atenciosamente,

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3 de outubro de 2006

O que aconteceu com o movimento ambiental? II

De Rosa CartagenesSantarém, Pará Prezado Sr. Dourojeanni:Tendo-o em grande consideração como referência científica e ambiental, e constatando o silêncio à sua salutar provocação ao “ambientalismo social”, venho, singelamente, tecer reflexões a respeito. É perfeitamente são e justificável o travo de amargura e desesperança de seu ótimo (como sempre) artigo sobre o “ambientalismo enrolado”. É verdade pura, bem além do conceitual, que meias verdades e meias mentiras (e muitas mentiras completíssimas!) têm norteado discursos e imagens – na tal dimensão globalizada feita de palavras ocas e sedutora overdose visual – da vasta gama de setores “ambientalistas”(ou pseudo) que se excedem em desordenada exposição. É certo que ninguém consegue comprovar a sustentabilidade de propalados “manejos florestais” do ideário dos burocratas, centenas de instituições de especulação e agiotagem de recursos naturais lambuzaram-se de tinturas verdes, ninguém se arrisca a assumir publicamente que aquecimento global está diretamente relacionado ao desmatamento e outras tantas atividades suicidas do desenvolvimentismo histérico e espoliação visceral de estados nacionais e interesses multinacionais. É veríssimo que Carajás é uma vitrine de embuste que tenta ofuscar a dilapidação brutal de uma das áreas mais violentas e violentadas do Brasil, e que esse delírio de Aqüífero inesgotável é tão mítico como a “Terra sem Mal” dos Guarani. E ainda temos de aturar pretensos representantes de virtuais democracias fazendo palanque para intermináveis hidrelétricas, oportuníssimas hidrovias e sustentáveis BR’s, onde custos ambientais são cirurgicamente minimizados ou simplesmente ignorados.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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3 de outubro de 2006

O Eco.net

De Flávio José Comandolli Ótima a média deste número (todo o econet). É isso mesmo. Não se pode ser sempre do contra, eternos depósitos de ótimas idéias infactíveis. Esta edição está mostrando vários exemplos positivos. Vale muito mais que um monte de protestos empilhados. Quando há uma mátéria crítica em meio a um ambiente positivo como esse, aí a crítica ganha valor muitas vezes maior e o resultado buscado, maior eficiência.

Por Redação ((o))eco
26 de setembro de 2006