Incêndio criminoso III

De André PicardiCoordenador da Frente Popular em Defesa da Serra da Canastra Nunca é bom generalizar, principalmente quando se acusa. Não pensei que fosse ter que escrever novamente sobre este mesmo assunto, mas resolvi fazê-lo porque tenho muito apreço pelo Sr. Joaquim Maia Neto, Analista Ambiental do Ibama que atualmente ocupa o cargo de Chefe do Parque Nacional da Serra da Canastra, e não gostaria que opiniões divergentes fossem motivos de desentendimentos pessoais. Quando foram publicadas em O Eco as primeiras informações sobre a possível origem criminosa dos incêndios, ainda não havia sido iniciado o inquérito por parte da Polícia Federal, que de qualquer forma é o primeiro que se tem notícia sobre incêndios na Canastra. Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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26 de setembro de 2006

Incêndio criminoso II

De Joaquim Maia NetoAnalista Ambiental do IBAMA e Chefe do Parque Nacional da Serra da Canastra.Com referência à carta de autoria de André Picardi, Secretário do Meio Ambiente de São Roque de Minas e Coordenador da Frente Popular em Defesa da Serra da Canastra, datada de 19.9.2006 e publicada em O Eco, tenho algumas considerações.Em primeiro lugar, os números do incêndio apresentados pelo autor estão errados. Foram queimados 34.117,78 ha, que correspondem a 47,7% da área regularizada ou a 17,06% do total do Parque.Ao contrário do que afirma o Secretário, a Superintendência do IBAMA em Minas Gerais se antecipou ao Ministério Público Federal e solicitou à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar responsabilidades. Os Policiais Federais estão na região procedendo às investigações. Uma equipe de especialistas do IBAMA já está colhendo informações visando a elaboração de Laudo Pericial. O Sr. Picardi sabe que existem inúmeras evidências que demonstram o caráter criminoso do incêndio, tanto que compartilha dessa tese, como expressado em sua carta.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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25 de setembro de 2006

A grande derrubada das araucárias

De Andreas KleinaCaro Sr. Marcos Sá Corrêa,Sou o engenheiro florestal do sr. Felipe Rickli. Gostaria de agradecer a forma gentil como tratou o Seu Felipe, que é uma pessoa muito querida na comunidade de Turvo, município onde mora. Resta apenas comentar que ele, como a maioria das pessoas que possuem ainda florestas de araucária, "guardou" seus pinheirais como poupança, mas hoje é impedidos de utilizá-los. Estamos esperançosos que haja realmente uma valorização dessas florestas particulares e que a conservação da araucária torne-se um bom negócio, não mais um mico imposto pelo estado e sua política conservacionista míope.Míope porque basta analizar a situação atual das florestas paranaenses para descobrir que os pinheirais ainda existem justamente em propriedades de madeireiras, hoje demonizadas pela devastação... Como sempre em nosso país tenta-se descobrir um vilão, sem considerar que para fornecer o título de posse da terra no passado era o estado quem exigia o desmate da área.Se houver interesse em outra informações a respeito da floresta de araucária ou do Sr. Felipe, estamos à disposição.At.

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23 de setembro de 2006

Incêndio criminoso I

De André PicardiCoordenador da Frente Popular em Defesa da Serra da CanastraNão sou bombeiro, policial, perito em incêndios florestais, muito menos advogado dos proprietários de terra na região do Parque Nacional da Serra da Canastra, de qualquer forma gostaria de tecer alguns comentários sobre aquilo que vem sendo escrito neste site a respeito do incêndio que na última semana queimou cerca de 77% da área do Parque com a situação fundiária (71.525ha) já regularizada, ou 27% da área prevista em seu decreto de criação (200.000ha).Primeiramente gostaria de dizer que apesar de compartilhar da suspeita de que o incêndio tenha sido criminoso, considero extremamente leviano apontar suspeitos, posto que nenhuma perícia ainda foi feita no local; aliás desde a criação da Unidade de Conservação, todos os anos os incêndios se repetem, sempre na mesma época e nunca foi aberto sequer um inquérito policial com o intuito de averiguar a hipótese de incêndio criminoso e eventual responsabilidade.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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19 de setembro de 2006

Negócio ruim é exportar o atraso IV

De Luiz Gonzaga Bertelli Diretor Titular Adjunto do Departamento de Infra-Estrutura (DEINFRA) – Divisão de EnergiaAoJornalista Marcos Sá CorrêaDigníssimo Editor do SiteEstimado senhor:Oportunas as suas considerações sobre a expansão do plantio da cana-de-açúcar e produção do álcool (etanol) no Brasil.Permitimo-nos informar-lhe que a agricultura utiliza hoje 7% da superfície brasileira (a cana 0,6%): a maior parte do território é ocupada por pastagens (35%) e florestas (55%). A expansão da cana-de-açúcar deu-se essencialmente pela substituição de outras culturas ou pastagens. Com 850 Mha, o Brasil tem uma grande fração do território em condições de sustentar economicamente produção agrícola, mantendo grandes áreas de florestas com diferentes biomas. Permanecemo-nos à disposição, no sentido de fornecer-lhe quaisquer esclarecimentos complementares.Cordialmente,

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6 de setembro de 2006

Negócio ruim é exportar o atraso III

De Moacyr CastroCaro MarcosVou tomar seu tempo. Só um pouco. Você enriqueceu o meu tempo com o melhor texto publicado na imprensa hoje, uai! E olha que leio uns 15 jornais por dia na Internet. Dever de ofício.Pela primeira vez, você não foi filho de peixe. É certo que a expansão dos canaviais e seus engenhos de açúcar têm muito a ver com o desmatamento do Nordeste. Mas para um repórter, a história, se ele a soubesse, é bem mais saborosa do que essa constatação simplista. A lavoura canavieira do Nordeste é a raiz das piadas de português, no Brasil a fama vem do início da era colonial, Marcos! E além do próprio Gilberto Freire, se bem me lembro, os historiadores Alice e Paulo P. Canabrava, da USP, narram com mais destaque. Os senhores de escravos, para fazer a combustão em seus engenhos, cortavam as árvores e punham a preciosa madeira para queimar. Décadas e décadas... Não há mata Atlântica nem pacífica que resistam. Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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5 de setembro de 2006

Negócio ruim é exportar o atraso II

De Jorge MeditschPrezado Marcos,Sou jornalista, tenho uma coluna mensal na revista Autoesporte e edito um site chamado AutoEstrada. Evidentemente, gosto muito de automóveis e, por isso mesmo, me preocupo com a relação deles com o ambiente e sua influência em nossa vida diária.Li seu artigo hoje no Estadão e, de início, concordo com sua posição sobre os riscos do álcool. Acho que a idéia de nos transformarmos numa Arábia Saudita da cana é uma fantasia. Também me preocupa a onda da moda, o bio-diesel - acho que não vamos salvar o planeta com ele.Por outro lado, creio haver algumas incorreções nos seus comentários sobre o Honda Civic. Nos Estados Unidos, o Civic híbrido é uma das várias versões do carro e, infelizmente, a menos vendida (é a mais cara, excetuando o modelo esportivo SI). O Civic Híbrido custa entre U$ 22150 e US$ 23.265 - as versões tradicionais começam por US$ 14.360. Vale lembrar que o híbrido paga menos impostos, tanto na hora da compra quanto no licenciamento.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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5 de setembro de 2006

Novamente em casa

De Fernando Costa StraubeMülleriana: Sociedade Fritz Müller de Ciências NaturaisCBRO: Comitê Brasileiro de Registros OrnitológicosOlá, Fabrizio.Eu gostaria de discutir alguns detalhes sobre a matéria sobre a "descoberta" dos guarás, origem do nome Guaraqueçaba e vários outros tópicos. Na minha opinião, a notícia é equivocada. As fontes tem se utilizado de informações errôneas com a finalidade de divulgar uma proteção ambiental nos estuários paranaenses que não corresponde com a realidade.Sou co-autor do capítulo de Aves do Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Paraná (Instituto Ambiental do Paraná) que originou a lei estadual pertinente e também do Livro Vermelho brasileiro [no prelo - Fundação Biodiversitas e Ministério do Meio Ambiente] que gerou a instrução normativa alusiva [MMA]. Tenho colaborado com várias iniciativas governamentais e privadas pela conservação da natureza, como poderá comprovar em busca simples pelo Google. Há muitos equívocos biológicos, lingüísticos e históricos, esses ligados ao topônimo Guaraqueçaba [vide artigo anexado a essa mensagem]. Eu gostaria de alertar sobre esse problema.Se for de seu interesse, por favor, mantenha contacto.um abraço

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006

Não tem perdão

De Wagner FischerCoordenação de Manejo de Fauna na Natureza - COFANCGFAU / DIFAP / IBAMAPrezado Editor,em resposta a nota publicada hoje em O ECO: "Não tem perdão" - Salada Verde, vale dizer que não vimos necessidade de perdão aparente da dita "apressada" sociedade paranaense, uma vez que, apesar de toda a urgência e pressão que esta fez sobre o Ibama para a publicação da referida IN sobre controle da pomba-amargosa no Estado, até o momento não houve sequer UM simples pedido de cadastramento de proprietários rurais interessados em executar as ações autorizadas pelo Ibama na norma em questão.Ou seja, fizeram uma pressão enorme (e agora a imprensa continua pressionando em cima da ausência de 1 município dentre os 65 autorizados), porém ninguém demonstrou interesse em se cadastrar no Ibama para colocar a mão na massa e praticar as ações que todos supostamente estavam tão ansiosos e apressados em executar. Não entendo essa aparente pressa (uma "pressão" exagerada) se ninguém se importa em tomar atitudes. Parece apenas vontade de CULPAR alguém por ações que NINGUÉM quer fazer, e acharam um bode espiatório para malhar, que é o Ibama, e que está fazendo muito bem o seu trabalho, em cima do rigor técnico e jurídico que a própria sociedade sempre cobrou de órgãos governamentais. Em vista destas críticas gratuitas, gostaríamos que se fizessem as devidas ressalvas sobre os 65 municípios até então autorizados que ainda não se mexeram para fazer o trabalho necessário. Para estes, a nossa parte está feita. Gostaria de saber se Londrina estaria fazendo alguma coisa se as oito letras do seu nome (L-O-N-D-R-I-N-A) estivessem sido digitadas corretamente no Diário Oficial, não fosse o erro gráfico ocorrido na publicação da IN.É fácil ficar culpando os outros para não precisar agir e encarar um problema que a própria política ambiental dos municípios foi responsável por existir.Sejam justos, caros editores de O Eco! Seguimos à disposição para esclarecimentos pertinentes, sempre!Um abraço,

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006

Negócio ruim é exportar o atraso

De UlyssesExcelente artigo do Marcos Sá Corrêa, Há necessidade de conscientizarão de que o combustível para veículos jamais virá de uma solução global via agricultura.No entanto, como não tenho os dados para cálculo, não me ficou claro se a referencia no fim do artigo, é para mistura de + - 10% de álcool na gasolina, ou 100% em relação aos 180 milhões de veículos da frota dos USA.SDS.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006

Meio ambiente e impostos

De Leonardo Gontijo Vieira Gomes Boa tarde!! Parabéns pelo site. Teria como me passar o e-mail do Paulo de Bessa, por favor. De qualquer forma .....gostaria de enviar esta notícia para complementar o artigo dele esta semana. Abraços

Por Redação ((o))eco
31 de agosto de 2006

Admirável mundo novo

De Marcelo RasteiroSociedade Brasileira de EspeleologiaCara Andreia,Parabéns pela reportagem sobre as cavernas do PETAR. Está bem completa e deve ajudar bastante o desenvolvimento do turismo na região!Aproveito para informar sobre dois pequenos enganos na matéria que acredito ser de fácil correção:- A ortografia do Salão "Taqueopa" está escrito com L (Taquelpa), mas é com O.- O site da SBE é www.sbe.com.br, mas o hyperlink da matéria está direcionado para www.sbe.org.br que pertence a Sociedade Brasileira de Econometria.Atenciosamente,Nota da redação: a alterações já foram feitas.

Por Redação ((o))eco
29 de agosto de 2006