Tubarão bom é tubarão morto II

De André Luiz Botelho M. Sc. em Ciência AmbientalCaro editor tentei enviar o comentário via página do texto original, porém não obtive sucesso.Bem, sobre o assunto, realmente nós como seres humanos DONOS do ambiente em que vivemos devemos nos defender daquilo que não entendemos destruindo tal coisa. Portanto, acho apropriado nos perguntarmos, neste contexto, o que é mais intrigante? As ações inesperadas dos animais? Ou os eventos que levaram tai animais a cometerem atos tão cruéis e assassinos?Esta indagação nos remete a outra quem são os reais responsáveis que manipularam o meio ambiente e causaram as mudanças que levaram os animais a terem tais comportamentos?Será que o título da matéria não deveria ser manipulador bom é manipulador morto???

Por Redação ((o))eco
9 de maio de 2006

Prontas para adoção II

De Gilberto Cunha Itaobim - Minas Gerais. Parabens, mas parabéns mesmo, por essa excelente e ilustrativa reportagem sobre a serpente " Surucucu". Foi muito ilustrante, confesso que nada sabia desta maravilhosa realidade. Fiquei decepcionadíssimo com nossos órgãos de proteção ao animais. Me assustei com o modo grosseiro, leigo e irresponsável que capturaram as Surucucus durante o enchimento da barragem de Tucurui. Graças a Deus ainda existem cientistas interessados na preservação desse belo animal, como é o caso de médico-guerreiro, Dr. Rodrigo de Souza. Nota "DEZ" para Dean Ripa que vai publicar um capítulo sobre o Serpentário de Itacaré em seu Livo. O seu Site já teve 100.213 visitas, contada com a minha. Nota "ZERO" para Giusepe Puorto que além de parecer incompetente, ainda se mostrou mentiroso. Vou pedir permissão ao Dr. Rodrigo de Souza para visitar o seu Serpentário em Itacaré. Desejo que todas as pessoas que têm algum compromisso sério com a "MÃE NATUREZA" pudesse ajudar esse médico, de uma forma ou de outra.

Por Redação ((o))eco
9 de maio de 2006

Decreto maldoso

De Fábio Olmos Fiz um sobrevôo na parte norte da Ilha do Bananal (= PARNA), local meniconado em sua coluna, em novembro passado e estava tudo absolutamente calcinado por queimadas. Coisa que acontece com frequência pois é bem conhecido o fato de ser este o fator que reduziu dramaticamente (ou quase eliminou) as florestas do norte do Bananal (a info está no plano de manejo do vizinho P.E. Cantão). Também é bem conhecido o fato do fogo se dever à "renovação" das "pastagens" alugadas pelos índios a pecuaristas que utilizam a Ilha do Bananal. E no sobrevôo também vi a base do IBAMA, abandonada após a expulsão dos funcionários pelos novos chefes indígenas, totalmente depredada. Isto que é boa gestão indígena de uma unidade de conservação?

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8 de maio de 2006

Prontas para adoção

De Aníbal Rafael Melgarejo, PhD Chefe da Divisão de Zoologia Médica e Responsável Técnico do Criadouro Científico do Instituto Vital Brazil Niterói, 07 de maio de 2006. Prezados Srs. Diretores do site O Eco e Chefia de Redação. Nesta manhã de 7 de maio de 2006 fui infelizmente surpreendido pela reportagem “Prontas para adoção”, de autoria da jornalista Aline Ribeiro. Face o conteúdo da mencionada matéria, que, ao que parece, permanecerá on-line durante toda a semana, insisto em consignar minha surpresa e indignação, mormente diante da seriedade do trabalho que parece ser desenvolvido por essa organização. Inicialmente, devo informar que o Instituto Vital Brazil S.A., instituição na qual exerço o cargo de Pesquisador e Responsável Técnico pelo criadouro científico de serpentes, foi procurado, através da Assessoria de Imprensa, pela jornalista que assina a matéria, sendo certo que lhe passaram o número de meu celular para a entrevista, diante da especificidade e minha ampla experiência no tema. Durante o contato com a referida jornalista, fui informado de que se tratava, apenas, de uma matéria sobre a surucucu, serpente peçonhenta da espécie Lachesis muta, dado seu interesse biomédico e ecológico. Evidentemente soube que se tratava do site ligado a jornalismo ambiental O Eco. Clique aqui para ler esta carta na íntegra e a resposta da autora Aline Ribeiro.

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8 de maio de 2006

Índios e áreas de preservação

De Alexandre G. Guimarães Prezado editor, estou farto de ler artigos sobre esse assunto publicado em O Eco, escrito por pessoas* que têm uma visão restrita do assunto, pessoas desinformadas. A questão indigena é assunto delicado e complexo. Penso que para publicarem artigos sobre esse tema, é preciso que se vá a campo conhecer a realidade do outro lado, pesquisar histórias sobre como eram esses parques e áreas de preservação ambiental antes de serem oficializados. Principalmente, advogados ou profissionais que não costumam sair do escritório e mesmo assim escrevem opinando sobre um assunto que está longe de suas realidades. Escrever assim é fácil, moleza, mamão com açúcar, mas não tem fundamento, geralmente são textos conservacionistas e corporativistas.* Esta carta se refere às colunas de Marc Dourojeanni, Maria Tereza Jorge Pádua e Rafael Corrêa. Resposta do editor:Prezado Alexandre: Agradecemos o senhor ter expressado sua opinião, embora contrária a dos autores, sobre o tema dos indígenas nos parques. Trata-se, com efeito, de um assunto muito delicado e sempre complexo. Os colunistas de O Eco que trataram do assunto não são, de fato, antropólogos. Eles defendem o ponto de vista que a proteção da natureza é incompatível com as atividades econômicas dos índios assimilados à cultura nacional. Não obstante, eles têm experiência na Amazônia e inclusive com assuntos indígenas. Dois dos autores, Maria Tereza Jorge Pádua e Marc Dourojeanni, têm mais de 40 anos cada um de trabalho intenso na Amazônia. Ambos, respectivamente no Brasil e no Peru, contribuíram diretamente a estabelecer a maioria das unidades de conservação lá localizadas e, ambos, inclusive apenas o ano passado, fizeram uma avaliação de campo sobre a participação indígena em temas ambientais no Peru e no Equador, dentre outros paises. O segundo foi um dos principais autores da primeira legislação peruana que outorgou territórios amplos (reservas comunais) para as comunidades nativas, nos anos 1970s e é autor de vários livros sobre desenvolvimento amazônico. O jornalista Marcos Sá Corrêa conhece muito bem a Amazônia e já fez diversas reportagens sobre a cultura indígena ao longo da carreira. Rafael Correa é advogado e tem o respaldo necessário para criticar a legalidade da decisão do presidente Lula. O senhor pode não gostar ou não concordar com os resultados do trabalho dos autores de O Eco, embora não deva por em dúvida a sua seriedade e autoridade para tratar dos assuntos sobre os que escrevem.Atenciosamente,

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5 de maio de 2006

Falando sério

De Eduardo AthaydeWWI - Worldwatch IntituteCaro Sergio, Muito lúcido o artigo 'Falando Sério', publicado em O Eco. Parabéns. Estamos sintonizados.Sds,

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2006

Lições de Chernobyl

De Claudio Tulio Pádua Simplesmente excelente o texto. É realmente impressionante a tendência cega que o Brasil tem em adotar o estabelecimento de grandes hidrelétricas como a quase única fonte de produção de energia elétrica (por que será?).Por que não estabelecer uma grande rede de pequenas centrais hidrelétricas - PCH com menos desperdício em distribuição e gerando menores impactos sócio-ambientais? Por que não aproveitar o vasto pátio industrial que consome lenha e carvão (siderúrgicas, calcinadoras, madeireiras, laminadoras) para gerar energia como subproduto de produção? Por que não concessionar a produção energética a estas empresas a exemplo das rodovias federais e estaduais e da própria floresta amazônica? A quem interessa que continue este monopólio de produção energética neste sistema oneroso e faraônico? Por que não a própria energia nuclear, como expõe o colunista?Em cidades do Mato Grosso como (Sinop, Juara, Tabaporã, Alta Floresta, etc) tem dezenas de laminadoras cada (que processam madeira para fazer "madeiriti") que produzem energia da queima de residuos. Em geral as laminadoras produzem 3 x mais do que precisam em excedente energético, mas o engraçado é que não podem vender o excedente energético para a distribuição nas cidades. Ou seja, as cidades parecem ser auto-suficientes em produção de energia, mas do mesmo jeito dependem de energia de grandes e distantes hidrelétricas.Caso similar acontece em várias localidades em Minas (Divinópolis, Sete Lagoas, Ipatinga, Timóteo, Carmo da Mata, Itaguara, São S. do Oeste, Arcos, Formiga, etc.) que apresentam um grande pátio siderúrgico e calcinador. Por que não criar politicas de concessão de produção energética nestas indústrias? No meu entender, este sub-produto deveria ser uma EXIGÊNCIA no processo de licenciamento como medida mitigadora.Enfim, parabéns ao autor pelo texto e à equipe do O Eco por veicular este importante espaço democrático com seriedade rara.

Por Redação ((o))eco
25 de abril de 2006

Ruralistas no caminho III

De Germano Woehl Jr. www.ra-bugio.org.br Novamente, a matéria comete um equívoco ao deixar de mencionar que a Mata Atlântica já é protegida pelo Decreto 750. E também não menciona que o PL 3285, o PL da devastação, libera o desmatamento do que resta da Mata Atlântica (artigos 14 e 23), num momento em que a pressão para ampliar as áreas de reflorestamento de pinus e eucalipto é intensa. Empresas do setor de reflorestamento estão fazendo parcerias e comprando reflorestamentos recém implantados de pequenos proprietários. A ONG SOS Mata Atlântica, presidida pelo principal sócio de uma das maiores empresas do setor de papel e celulose (que depende de matéria-prima barata, ou seja, da abundância de reflorestamentos de pinus e eucalipto), tem omitido esse pequeno detalhe nas campanhas que prega. O PL da desvastação permite também a volta das madeireiras para atacar os últimos fragmentos e a volta dos vendedores, às margens das rodovias, de bromélias e orquídeas saqueadas de áreas protegidas, que podem desestruturar os produtores comerciais, provocando desempregos formais (com carteira assinada). Outro erro da matéria é induzir o leitor a acreditar que basta uma lei para proteger alguma coisa. Que bom seria se isso fosse verdade! Não precisaríamos nem de tranca nas portas de nossas residências. Nada é capaz de deter a ganância do ser humano. Por isso o PL-3285, que libera tudo, é uma grande ingenuidade. Ignora o que aprendemos com a história e com a ciência. É uma lógica perigosa, que não terá volta. Não haverá meios legais de impedirmos a devastação total do que resta da Mata Atlântica. A curto prazo, a lucratividade de reflorestamentos com pinus e eucalipto é imbatível. O fato do PL estar tramitando há 14 anos demonstra que já está ultrapassado, e precisa de uma profunda revisão, portanto. Os conhecimentos científicos, mesmo se tratando das florestas tropicais, avançam com velocidade supersônica. O aumento da pressão por novas áreas para o plantio de pinus e eucalipto também só foi sentida mais fortemente nos últimos 4 ou 5 anos, e a indisponibilidade de áreas enfrentou uma concorrência terrível com a cultura da soja. Portanto, os investidores do setor de papel e celulose precisam da área dos 7% restantes de Mata Atlântica para terem matéria-prima barata e abundante, requisitos essenciais para garantia de lucros fabulosos, ou seja, precisam dessas áreas para expansão do reflorestamento de pinus e eucalipto. De modo que PL-3285, da devastação, é bem vindo para o setor. Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Ruralistas no caminho II

De Germano Woehl Jr. Prezada Carolina, Seguem alguns questionamentos sobre o PL da devastação da Mata Atlântica para lhe ajudar nas próxima matérias sobre o tema. Aliás seu texto no O ECO nem parece uma matéria jornalística, mas uma nota produzida pela ascom da ONG, porque não questiona nada e é prá lá de tendenciosa (deveria estar na seção de cartas). Tenta passar a idéia de que a lei é perfeita, que vai salvar a Mata Atlântica, quando é bem o contrário. Com este texto você está contribuindo para ajudar a ONG caça níquel $O$ Mata Atlântica a enganar a sociedade. O maior absurdo foi a chamada: "uma floresta SEM LEI", como se a Mata Atlântica não tivesse uma lei, o decreto 750, que de fato PROTEGE a Mata Atlântica (enquanto este PL mundano LIBERA TUDO). O decreto 750 incomoda os devastadores e está atrapalhando o setor de papel e celulose, que precisa expandir os reflorestamentos de pinus e eucalipto se quiserem matéria prima abundante e barata. Santa Catarina, por exemplo, já está com 5% do território coberto de pinus e 17% de Mata Atlântica (esse percentual é duvidoso, pode ser menos). Como a aprovação PL da devastação, a tendência, em poucos meses, é a inversão desses percentuais, ou seja, ficaremos com a cobertura de pinus superior a do ecossistema Mata Atlântica. Enfim, esta lei é nociva à sociedade, porque o artigo liberando os desmatamentos é bem cristalino e vai atingir em cheio as áreas remanescentes. O que menos a Mata Atlântica precisa neste momento é de lei, sobretudo uma lei do vale tudo, altamente complexa, praticamente impossível de ser fiscalizada. O que a Mata Atlântica precisa é de órgãos de fiscalização bem aparelhados, funcionários motivados e uma justiça mais ágil e rigorosa. E as ONGs poderiam de fato contribuir para salvar a Mata Atlãntica se atuassem neste sentido.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Ruralistas no caminho

De Marli Moraes Não me surpreendo porque vivo na Terra e os humanos pisam em tudo p/ sobreviverem. Ética? Que isso? Onde já se viu uma ONG q se diz "defensora da preservação ambiental" ter como um dos Diretores um empresário do setor que DESMATA? O que um Klabin está fazendo na SOS MataAtlântica? Será que comprou "cotas" dessa ONG p/ assim tirar proveito pras suas indústrias? Isso é um absurdo!Se querem lotear entre os amigos um patrimônio nacional, pelo menos façam às claras, não se infiltrem em movimentos que a princípio poderiam ter sido bem intencionados. Ora, pipocas, que país de merda!

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006