Corrida ao Juruena

De José Geraldo RivaDeputado estadual e 1º Secretário da Assembléia Legislativa do Mato Grosso A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso foi responsabilizada, através de um artigo publicado no dia 12 de março pelo site de jornalismo O ECO e divulgado pelo site Amazônia - da Amigos da Terra, de promover uma manobra, concebida pelos deputados estaduais, para inviabilizar o Parque Nacional do Juruena. Nessa linha, e ignorando alguns aspectos relevantes para o tema, o artigo afirma que a Assembléia aprovou a criação de uma Floresta Pública no norte de Mato Grosso “depois de tramitar na Casa com rapidez incomum”. No entanto, o Projeto de Lei continua em tramitação, e esta Casa realizou uma Audiência Pública no município de Apiacás no último dia 11, preservando o direito fundamental quanto à participação dos diferentes segmentos sociais na formulação e execução da política ambiental. Recentemente, por ocasião da sanção da Lei n° 11.284, que dispõe sobre a gestão de floresta pública, o Presidente da República afirmou que as regras para a gestão de florestas públicas representam uma revolução nas formas de ocupação dessas áreas e que o patrimônio natural pode constituir um motor para o desenvolvimento brasileiro. Além disso, a Ministra Marina da Silva assegurou que com essa lei, o madeireiro que faz exploração predatória poderá começar a agir legalmente, tornando-se um produtor florestal, acrescentando que “não se trata de satanizar nenhum setor, mas de fazer com que as práticas incorretas sejam corrigidas”. Clique para ler esta carta na integra

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21 de março de 2006

Para colocar na agenda – 2º semestre

De Mirce Pazinato Olá, estava viajando pela net e vi uma reportagem da Ana falando sobre minha cidade (Caçapava do Sul) e gostei dos comentários, realmente o lugar é maravilhoso, mas pouco conhecido, até mesmo pelos próprios moradores da cidade... Assim como a Ana também sou apaixonada por escalada, montanhismo, com a vantagem de morar próximo de lugares ótimos... É bom saber que pessoas como a Ana mostrem ao Brasil lugares pouco conhecidos e lindos como Caçapava.Em agradecimento ao valor dado ao caçapavanos me coloco à disposição de vocês para qualquer contato e informações que nescessitarem.Um abraço a Ana e a todos vocês.

Por Redação ((o))eco
20 de março de 2006

As águas vão rolar

De Renato MonteiroPerguntar não ofende:1)Por que a verba para projetos de água e saneamento não cresce tão rápido quanto os outros tipos de ajuda internacional aos países pobres?2) Por que a União Européia reduziu sua ajuda para água e saneamento de 5,4% em 2000 para 4,1% em 2004?3) Como funciona essa tentativa de organizar a gestão de recursos hídricos por bacia hidrográfica na União Européia?4) Que instrumentos econômicos a França usou para recuperar a qualidade da água dos seus rios?5) Em que se embasa a política de recursos hídricos brasileira?6) Por que a implantação de mecanismos de cobrança pelo uso da água é extremamente lenta e depende da aprovação de uma legislação específica?7) Como criar uma política eficaz para o aproveitamento sustentável e seguro tanto das águas das chuvas como das águas subterrâneas?

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16 de março de 2006

Quem dá mais por Itatiaia? VI

De Dalva CabralCoordenadora da área de Meio Ambiente da B.P.W. Rio Uma matéria foi escrita sobre esse tema, divulgada no site de O Eco. Continuando-a, quero resenhar os fatos e expressar minha opinião sobre o conteúdo conceitual da referida matéria. Há 75 anos, em 1931, imigrantes alemães compraram lotes colocados à venda pelo Governo Brasileiro no chamado Núcleo Colonial de Itatiaia. Em 1937, o Governo criou o Parque Nacional de Itatiaia junto ao qual se situavam as terras do antigo Núcleo Colonial. O Decreto de criação do Parque respeitou integralmente o legítimo direito dos proprietários privados e, na maior parte, as terras do Núcleo Colonial foram excluídas da abrangência do P.N.I.Durante todos esses anos, 3/4 de século, os proprietários privados e os titulares dos cinco Hotéis existentes nas imediações do Parque conviveram em clima de colaboração com os administradores desse Parque. Diga-se que toda a extensão do antigo Núcleo Colonial era, à época de sua compra, pura pastagem. As árvores de todas as espécies que hoje lá existem foram plantadas pelos sitiantes e hoteleiros, que passaram a cuidar do meio ambiente nas suas terras e até substituindo o poder público na manutenção de estradas e trilhas dentro do Parque. Vem agora, a administração do Ibama, por seu preposto no Parque Nacional de Itatiaia, declarar formalmente que é prioridade a desapropriação dos Hotéis já referidos, que passarão a ser administrados pelo próprio Ibama, por concessão a particulares.Clique aqui para ler esta carta na íntegra e a reposta de Walter Behr - Chefe do Parque Nacional do Itatiaia.

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14 de março de 2006

História reinventada

De Guilherme Cynthia,Parabéns pelo artigo, muito inspirador.Para mim foi ótimo pois apesar de não ter nenhum antecedente no ramo, estou decidido a encontrar uma área gostosa e mergulhar nesse universo.Obrigado e um abraço

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14 de março de 2006

Moratória

De Enesto Horn FilhoSr. Corrêa:Por que não incluir uma moratória no abate das florestas nativas, só permitindo o corte das reflorestada? Aproveitar-se-iam as terras desmatadas, degradadas e sem nenhum cultivo deixando todos os ecossistemas em paz para as próximas gerações. Quem quiser madeira que a plante! Quem não quiser, que mude de profissão, como os ex-metalúrgicos do ABC. Mas pelo amor de Deus, que não surja outro Lula!

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13 de março de 2006

Entrada proibida

De Wilson CavalcantiSão José dos Campos - SP Caro Eduardo Pegurier:Li sua matéria “Entrada proibida”, publicada em 04.03.2006 em “O Eco”. Infelizmente, o seu texto adota sem grandes questionamentos o discurso do Representante do Ibama (Administrador do Parque). Lamento discordar dele e de você.Tenho sido freqüentador mais ou menos regular do Parque de Itatiaia ao qual, entretanto, não vou há mais de um ano. Pelo seu texto, eu me enquadro na faixa inferior da “maioria dos visitantes”, sempre me hospedo no Hotel Simon, mas não tenho carro maravilhoso nem “câmeras digitais reluzentes, botas e mochilas das melhores marcas”. Vou a Itatiaia apenas para curtir o Parque e o Hotel Simon é a melhor relação custo-benefício em termos de serviços de hospedagem. O Parque nada nos disponibiliza como alternativa...Clique aqui para ler esta carta na íntegra, e a resposta de Walter Behr, chefe do Parque Nacional do Itatiaia.

Por Redação ((o))eco
10 de março de 2006

Áreas de Preservação Permanente (APPs)

De Nilo Sérgio de Melo DinizDiretor do ConamaA propósito das colunas de “O Eco” (Marcos Correa e Maria Tereza Pádua) da semana de 24 de fevereiro a 3 de março, antes de tudo, vale destacar e enaltecer o espaço que “O Eco” dedica para o debate sobre APPs (Áreas de Preservação Permanente) e o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). O Código Florestal completou 40 anos em setembro de 2005 e vem sendo desrespeitado em todo o território nacional, sobretudo no item “APPs”. Muitas vezes usos irregulares encontram amparo em instrumentos legais locais, instituídos por pressão do poder econômico ou de situações de ocupação irregular do solo urbano, efeito de exclusão social, especulação e grilagem. No mesmo sentido, tramitam no Congresso Nacional cerca de 20 projetos de lei, muitos dos quais com alterações que descaracterizam as APPs, reservas legais e outros dispositivos do Código. Ao mesmo tempo, reflete e reforça essa tendência a falta de informação da sociedade sobre a importância da função ecológica e social dessas áreas: preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, e proteger o solo e o bem estar das populações humanas.Estudos reunidos pela secretaria do CONAMA indicam que a proporção de APPs em relação ao território nacional pode ultrapassar os 20%. Isso equivaleria a cerca de um estado e meio do Pará, distribuído em beira de rios, lagos e olhos d’água, mangues, veredas, restingas, dunas, topos de morro, escarpas, encostas e chapadas. O que preocupa é que esse levantamento aponta um percentual superior a 40% das áreas analisadas em avançado estágio de ocupação e devastação, especialmente pela atividade agropecuária.Clique para ler esta carta na integra.

Por Redação ((o))eco
3 de março de 2006

O dedo grande de Zeca do PT

De Miguel da Rocha CavalcantiAgriPoint Consultoria Ltda.Prezado Marcos, boa tarde.Muito boa sua reportagem sobre Bonito. Meus parabéns.Por acaso (recebi por email) li seu texto e tive a oportunidade de conhecer seu site. Meus parabéns pelo trabalho.Sou coordenador do principal portal sobre pecuária de corte no Brasil e o tema manejo sustentável muito me interessa. Você

Por Lorenzo Aldé
3 de março de 2006

Forma e conteúdo

De Rogério Cunha de PaulaCENAP/IBAMA Prezada Andreia, Recebi só agora a reportagem que escreveu sobre a Serra da Canastra e gostaria de parabenizá-la pela excelente descrição bilateral dos acontecimentos na região. Sou biólogo e trabalho na Serra desde 97, com os mamíferos da região. Atualmente coordeno e desenvolvo pesquisas com o lobo-guará, um projeto grande engatilhado desde 2001 e iniciado sistematicamente em 2004. Participei também ativamente do conturbado e discutido Plano de Manejo do parque realizado em 2001/2002 e publicado somente no ano passado. Sendo assim, sou um dos defensores do parque e da desapropriação de parte das terras ainda não regularizadas. Mas, como no Brasil ainda o que prevalece são os interesses econômico-políticos, não vejo uma boa luz no fim deste longo túnel. Enfim, de qualquer forma, cabe aqui meus parabéns pela matéria e se precisar de qualquer coisa sobre a fauna da serra, pode contar comigo. Abraços

Por Redação ((o))eco
2 de março de 2006