Papel de bobos

De Kathia Vasconcellos Monteiromembro Conselho DiretorNúcleo Amigos da Terra/BrasilLamentamos a notícia publicada no boletim eletrônico O Eco de 15/10 e esclarecemos: 1) O Café da manhã que aconteceu dia 22 de setembro reunindo a Aracruz Celulose com representantes de algumas ongs gaúchas não foi uma reunião secreta.2) Nesta reunião a Aracruz Celulose procurou iniciar um diálogo com as ongs, algo extremamente salutar, em especial como forma de obtenção de informações e esclarecimentos por parte das ONGs, e fato comum entre empresas de todo o planeta;3) Na ocasião nenhuma ong apresentou demanda específica quanto às plantações e fábricas da Aracruz, apenas solicitou informações e externou algumas de suas preocupações;4) Os três representantes do Núcleo Amigos da Terra não saíram da reunião de coração amolecido e considerando que a Aracruz "uma santa", saíram confiantes na abertura de dialogo;5) Os Representantes do Núcleo Amigos da Terra não se deslumbram com café da manhã no Plaza São Rafael. Estão acustumados a participar de eventos realizados nos melhores hotéis, como p.ex os organizados pelo Banco Mundial;6) Durante a reunião representantes do Núcleo Amigos da Terra fizeram vários questionamentos quanto a empresa em outros Estados, especialmente com relação a Veracel e marcando sua posição em relação a estes e diversos pontos;7) A posição do Núcleo Amigos da Terra/Brasil é clara quanto à monocultura de árvores, independentemente das empresas envolvidas. No Seminário "Florestamento e Desenvolvimento Sustentável - As perspectivas da cadeia dos negócios com madeira no Sul do Brasil", em jornal do CREA e em inúmeros outros eventos e publicações a posição da entidade é sempre a mesma: Não à expansão das Monoculturas de Árvores.8) O seminário " Os impactos da expansão das áreas com monoculturas de árvores no RS" está sendo organizado há vários meses, e a sua divulgação definida deste o início das atividades de planejamento da entidade;O Núcleo Amigos da Terra/Brasil dialoga com várias empresas e setores do Governo sem que isto venha a alterar de alguma forma a convicção em suas posições.Bobo é o jornalista autor da matéria publicada no "O Eco, 15/10" que publica sua versão dos fatos sem consultar os envolvidos e ignorando a história das entidades que cita em seu artigo.

Por Redação ((o))eco
19 de outubro de 2005

O homem que sabe demais

De Ezí Melo Editor-chefe - Jornal O RIO BRANCOExcelente a entrevista com o procurador do Ibama Elielson Ayres de Souza, publicada no site no dia 15. Parabéns pela entrevista.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Sabiá, a ave símbolo… do quê?

De NeiOlá,Não conhecia o órgão, sou biólogo e ornitólogo, e estou desapontado com os comentarios da Maria Tereza. Não é porque a ave não ocorra só no Brasil que não pode ser um símbolo nacional. E a beleza do canto do sabiá é fantástico, o que eu fico intrigado é a prepotência de descriminar a espécie em questão sem nenhum discernimento, acho que não tem nada a ver se o Sick queria que fosse Ararajuba ou não. Quem é a senhora pra decidir o que é bom ou ruim como símbolo de nossa ave fauna, o que não se deve é fazer essas comparações ridículas com partidos políticos, qualquer um deles, estamos falando de um pássaro que vive sua vida tranquila, não falando mal dos outros como essa senhora que acho que não sabe a diferença de um pardal pra um tico-tico.

Por Redação ((o))eco
14 de outubro de 2005

O loteamento das florestas públicas do Brasil III

De Sulema Mendes de BudinAmbientalista, advogada e Consultora em Gestão Ambiental O Diretor do Programa Nacional de Florestas (MMA) Dr. Tasso Rezende de Azevedo, deu-se pressa em comentar o meu artigo sobre o loteamento das florestas públicas do Brasil. Pedi a O Eco espaço para responder.O texto do Sr. Diretor começa com uma frase de efeito e vazia de conteúdo: “consideramos essencial manter o debate sobre o Projeto de lei de Gestão de Florestas Públicas (PL 4776/2005) e ainda mais quando o que está em discussão é a garantia de que as florestas públicas brasileiras permaneçam florestas e públicas”. O único “debate” possível depois que o PL virar lei será através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que, independente da solidez do fundamento jurídico, vai enfrentar um STF que tem um político na Presidência, cujas posições são, no mínimo, tendenciosas para o lado “político” e não jurídico das questões (as liminares para os deputados envolvidos em corrupção são uma amostra). Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
13 de outubro de 2005

Acidentes acontecem

De Carlos Rangel Plasencia Montañismo y ExploraciónHolaBuen díaEl artículo "Los accidentes ocurren", de Ana Araujo, fue traducido ya al español y sólo nos gustaría contar con su permiso para difundirlo en nuestra lengua. También deseamos felicitar a la autora por su artículo.Saludos

Por Redação ((o))eco
13 de outubro de 2005

APPs ou ADPs?

De Sérgio Arcoverde Senhor redator,Aprecio muito os artigos do Dr. MARC e sempre os leio.Até procuro alguns não lidos para fazê-lo presentemente.É o caso do artigo APPs ou ADPs.Neste caso há que reconhecer a falta de um conhecimento mais aprofundado do Dr. MARC sobre o que é um recurso mineral e suas relações com as APPs. Na verdade um conhecimento mais profundo sobre as ciências geológicas.Já se disse que "as mesmas confluências de fatores geológicos que levaram à formação das APPs originaram também as jazidas minerais, de modo que, infelizmente, quase todas as jazidas minerais estão localizadas em APPs".Não há como prescindir dos bens minerais e o Dr. MARC sabe muito bem disso. Ao dirigir (petróleo, ferro e vários metais), escrever (vários minérios usados como corantes), construir (areia, cascalho, argila, calcário do cimento, ferro, etc.), dormir protegido (telhas de argila), etc.Daí me chocou a sua referência generalista e preconceituosa contra a mineração.Aconselho ao Sr. MARC que conheça uma mineração em APPs. Obviamente, a sustentável que recupera o meio ambiente. P.ex. da CVRD nos topos e encostas de morro da Grande BH.E não um GARIMPO, palavra originada de GRIMPEIRO, escravos que se escondiam nas grimpas das serras e furtivamente, à noite, roubavam as lavras dos senhores portugueses do período colonial do Brasil. Atividade desastrosa para o meio ambiente até etmologicamente.Atenciosamente

Por Redação ((o))eco
13 de outubro de 2005

Escravos de brinquedo II

De Luís Henrique Concordo com a indignação. Realmente, respeito aos animais é talvez a coisa mais rara em nosso mundo hoje. Porém, e infelizmente, não há como nos furtar de uma faceta de nossa natureza humana: a de analisar e catalogar tudo, ordenando arbitrariamente em escalas de valores sempre duvidosas.Fazemos isso, mesmo sem perceber, até quando escolhemos a pessoa com quem nos casaremos, que dirá com animais!Mesmo protetores e pessoas envolvidas na "causa animal" muitas vezes, com as melhores intenções, acabam por transgredir a natureza dos animais humanizando-os para tentar tornar sua convivência com humanos mais razoável em nossas grandes cidades.Talvez o mais correto seria deixá-los em paz na natureza, mas essa me parece uma utopia prá lá de Bagdá, visto que nós, humanos, não conseguimos nos misturar à Natureza sem desequilibrá-la. Somos incompetentes quanto a isso.Abraços,

Por Redação ((o))eco
12 de outubro de 2005

O loteamento das florestas públicas do Brasil II

De Maximiliano RoncolettaGerente Operacional- IFTInstituto Floresta Tropical Caro Editor,É uma pena que pela 2 vez escrevo a ti para reclamar!Ao ler os artigos de Sulema Mendes de Budin, sinto que há uma tremenda desinformação de vocês aí do SUL!!!!Acho que é preciso rever, e ver quem fala da Amazônia aí na turma do ECO, vocês precisam conhecer a Amazônia. Já falou Chico Mendes. E não é pegar avião e ir para Belém, Manaus ou Cuiabá, é ir para as cidades que mais crescem no interior, e ver que há problemas, há muitos problemas, mas há gente de fé, de boa índole, que com estes artigos como desta pobre infeliz reporte, põe todos os cidadãos no mesmo saco, todos como púlias!Chega! Basta! Ponha alguém antes para checar estas notícias. E sua equipe de colunistas às vezes é bem amadora. Jornalista e advogados falando de temas técnicos com uma soberba, que dói. Fala coisas que me fazem rir, e pensar que mundo é este que vocês cariocas vivem? Um castelo de sites, de notas, de webs stress.Se oriente meu senhor, invista em conhecimento no campo, faça estes colunistas viajarem, conhecer o Brasil vai ajudar a melhorar o conteúdo das notícias.O Eco é novo, menos de 1 ano, ou vocês melhoram ou vão virar site para estudantes e radicais. Não servirá para quem vive na Amazônia.Tenho confiança ainda, torço por melhoras, sugiro que verifique o que os seus colunistas falam sobre a Amazônia.Obrigado pelo espaço

Por Redação ((o))eco
11 de outubro de 2005

Sabiá, a ave símbolo… do quê?

De Prof. Dr. Luís Fábio Silveira Curador associado das Coleções OrnitológicasMuseu de Zoologia da Universidade de São PauloPrezada Dra. Maria Tereza Jorge Pádua,É um prazer poder entrar em contato com V.Sa., a quem admiro muito e cujas lutas (adorei ler Saudades do Matão) me inspiraram no início da minha carreira.Parabéns pelo belo artigo sobre o sabiá e a ararajuba. "Entronizar" o sabiá como ave símbolo é mais uma atitude insensata (entre tantas outras) que, de vez em quando, o Dalgas capitaneia na imprensa.Temos lutado para que a ararajuba seja descoberta pelos brasileiros. Um notável endemismo das matas de terra firme que vem perdendo, junto com tantos outros táxons, o seu hábitat. Tomo a liberdade de sugerir a V.Sa. a leitura de um artigo meu, recentemente publicado (onde mais?) na Ararajuba, a revista da Sociedade Brasileira de Ornitologia. Não o envio nesta mensagem, mas o mesmo está disponível para download, se houver interesse, na minha página pessoal.Parabéns pelo artigo e espero que a ararajuba conquiste o seu devido lugar.Atenciosamente

Por Redação ((o))eco
11 de outubro de 2005

Escravos de brinquedo

De Paula Dias Silvia,Concordo com você. Acho que os animais que o homem resolveu trazer para dentro de casa são vítimas sem opção de defesa. Fora isso, acho tb que a relação de afeto que se estabelece não é saudável. Não é à tôa que o número de "pets" é maior em centros urbanos como NY. As pessoas usam os animais para não se sentirem sozinhas. É isso aí!Adoro sua coluna!

Por Redação ((o))eco
10 de outubro de 2005