Filhos: Por que não tê-los – IV

De Verônica Beatriz GoidanichParabéns SilviaLi teu artigo no "ECO" e concordo 100%.Também não tive filhos e sempre os evitei. E ainda acho que as pessoas que têm filhos, muitas vezes o fazem egoisticamente. Senti a mesma coisa por parte dos conhecidos que me tratam às vezes como um ET. Agora simplesmente digo o que penso: que o grande problema do mundo é o excesso de gente e que estamos no mínimo 30 anos em atraso para um controle de natalidade no Brasil. Dificilmente alguém discorda de mim nesta parte.Cordialmente

Por Lorenzo Aldé
30 de junho de 2005

Filhos: Por que não tê-los – II

De IrmaPorto Alegre - RSSílvia concordo com você quando fala que "procriar virou uma imposição da sociedade"; essa sociedade medíocre que não se auto conhece, que se deixa levar por falsos e ilusórios padrões religiosos.Penso que o que importa na vida é você se bancar, ou seja, ser autêntica com você, fazer aquilo que você considera o adequado, não o que a igreja, o pastor, o presidente ou a sociedade recomendam, como o politicamente correto; correto para mim é aquilo em que realmente acredito e me identifico.Isso é uma questão de atitude, sem culpas!!!Adorei seu texto, Tchau!

Por Lorenzo Aldé
30 de junho de 2005

Filhos: Por que não tê-los

De Edu PedrasseCara Silvia,Li tua coluna "Filhos: por que não tê-los" na coluna do ECO. Minha opinião é a mesma que a tua e "sofro" da mesma amolação. Procurei no site da Revista Globo e não encontrei a reportagem da Fernanda Duarte sobre o assunto (aquela que você cita na reportagem). Você poderia me indicar o nº da edição da revista, para eu encomendar, ou o link que tem essa reportagem?Obrigado pela atenção,

Por Lorenzo Aldé
30 de junho de 2005

Sumindo com a própria História

De Guilherme BaroliEstagiário em comunicação do Programa PantanalBoa tarde Sérgio, Aqui é o Guilherme, estagiário da CI-Brasil. Ficamos muito felizes em ler artigos sobre Pantanal. É muito bom que saber que estão atentados à nossa região. O Programa de Incentivo às RPPNs do Pantanal precisa de fato de divulgaçao, uma vez que se trata de uma alternativa para a conservação do Pantanal, e sabemos que convencer os proprietários dessa região não é nada fácil.Estou também aprendendo muito com o site, que vem todas as semanas me enriquecer com as grandes e completas reportagens.Fazendo uma análise de minha cidade, percebi que há muitos veículos em relação ao número de habitantes. No entanto, vemos apenas um por do sol alaranjado. Nao chega a ser algo alarmante, ainda mais por conta das 100 mil árvores que a prefeitura divulgou existir na cidade e que planeja plantar mais. A industrias sao poucas também. Mas para Campo Grande se tornar uma Campinas ou Belo Horizonte é questao de tempos e por isso mergulhei nos dados do IBGE para comparar. E me surpreendi ao ler que o tema do O Eco da semana passada era justamente sobre poluição. (...)Meus parabéns a toda equipe do Site O Eco.

Por Redação ((o))eco
28 de junho de 2005

Peixes grandes comem os pequenos

De Sinéia MilanoCaro Marc, Muito interessante sua análise sobre a história e o desenvolvimento ONG ambientalistas. Nós, da Fundação Neotrópica do Brasil, nos identificamos perfeitamente nessa realidade. Muitas vezes trabalhamos com recursos das grandes internacionais (CI) e somos frequentamente obrigados a nos atrelar ao poder público, através de parcerias com prefeituras e outros órgão públicos locais e estaduais para potencializar nossos parcos recursos e viabilizar nossa atuação - o que nos faz calar diante de tantas situações inaceitáveis. Gostei especialmente da idéia de que nosso papel mais importante é "pensar e dizer" - denunciar. Um grande abraço,

Por Redação ((o))eco
28 de junho de 2005

Festa Roubada

De Claudio Aguiar Ilha Grande ONOi Andréia, Parabéns pela reportagem sobre o Parque Nacional de Itatiaia, que teve como título "Festa Roubada".É lamentável saber que existem políticos que não entende nada do assunto, querer aparecer às custas do parque. É comum políticos derrotados se aproveitarem da fragilidade de algumas ONG's, ainda mais qdo se trata de recusros financeiros.Na cidade de Barra Mansa (vizinha da região das Agulhas Negras), um candidato à prefeito derrotado, se aliou a uma ONG chamada "Semente do Amanhã". Hoje, sua esposa é a presidente da mesma.Todo o ano temos o prazer de subir o Pico das Agulhas Negras. Algumas fotos estão disponíveis no site.abraços,

Por Redação ((o))eco
27 de junho de 2005

Orkut indígena

De Guilherme Baroli Estagiário em comunicação do Programa Pantanal - CI-Brasil Olá Silvia ...Primeiramente, parabéns pelo texto sobre o projeto que visa unir os povos das florestas por meio da Internet.Faço apenas uma observaçao. Que fique claro que nao é uma crítica e sim uma observaçao mesmo. Campo Grande é capital de Mato Grosso do Sul e nao de Mato Grosso. De qualquer forma, sei que isso é um equívoco comum. Muitas pessoas trocam os nomes, uma vez que o Estado só se dividiu em 1977. Como cidadão campo-grandense e como todos os demais que aqui moram, me sinto na obrigaçao de fazer isso. Ainda mais que, infelizmente, é bem capaz que o nome de Campo Grande volte às páginas do o Eco, seja sobre índios, seja sobre as usinas de álcool que querem instalar no Pantanal.Novamente parabéns pelo texto, sobretudo pelo site.Até.

Por Redação ((o))eco
24 de junho de 2005

Poucos, raros e apertados

De CezarExcelente, Eunice. Há tempos não lia nada tão emocionante quanto a luta desses bichinhos pelo seu direito à vida. Muito interessante o livro "Imperialismo Ecológico..." de Crosby, Alfred, disponível na biblioteca do Senac. Se tiveres um tempo dá uma lida e verás quantos preás ilhéus se perderam no mundo após o avanço da gloriosa maré caucasiana sobre o mundo. Depois de lê-lo, verás a sorte que até aquí tiveram os preás.

Por Redação ((o))eco
17 de junho de 2005

Abrir ou não abrir as reservas?

De Pedro P. de Lima-e-SilvaEngenheiro Ambiental, PhDServiço de Segurança Radiologica e AmbientalComissão Nacional de Energia NuclearCaro O EcoParabéns, muitas vezes parabéns, à Prof. Suzana Pádua e sua coluna sobre abrir ou não abrir as reservas. Compreender que a educação, a informação, o conhecimento, o contato, o sentir na própria pele é o que nos faz humanos é matéria rara, escassa, num país tão sedento de pensar sobre si mesmo. Se eu pudesse escrever uma coluna na imprensa, escreveria a coluna que a Dra. Suzana escreveu n'O Eco. Ou melhor, não escreveria, porque não conseguiria ser tão preciso e sensível quanto ela o foi.Tenho discutido esse tema com gestores de UCs, às vezes de forma muito positiva e pró-ativa como com a chefe da APA Petrópolis, às vezes me desentendido, como com gestores de outras unidades de conservação menos sensíveis ao óbvio, batendo na tecla de que a nossa salvação, e das espécies que conosco dividem esse mundo, está em trazer mais gente para a Natureza, e nao menos, por mais assustadora que alguns ambientalistas possam achar a idéia. Tudo na vida depende de como, e não do quê. Da mesma forma, os administradores públicos, presidentes, governadores e prefeitos, deveriam trazer mais Natureza para dentro de suas casas, para a orla das estradas e para dentro das cidades. Somente uma visão de prazo mais longo pode perceber que não há futuro no isolamento, e que o resultado até agora do isolamento tem sido a continuação da destruição. Por incrível que isso possa parecer, continuamos alimentando uma cultura de isolamento, onde nosso mundo é um, o da "Natureza" é outro. Que tolice!A Dra. Cecília Bueno, professora de Ecologia da Universidade Veiga de Almeida, descreveu em sua monografia de docência superior uma experiência pedagógica que realizou com uma turma de engenharia, avessa no início do período à ecologia e à conservação. Fazendo um trabalho de sensibilização com os alunos, levando-os em excursões pela Floresta da Tijuca, produziu no fim do período uma turma, a mesma, completamente diferente, com diversos alunos inclusive já engajados em trabalhos de reciclagem, conservação e educação ambiental. A transformação foi impressionante, e sua base foi incontestavelmente o contato visual, pessoal, informacional com a Natureza.O caso do Parque Nacional da Tijuca, contada em O Eco de forma esclarecedora pelo colunista Pedro Menezes, que inclui a Floresta da Tijuca, é exemplar. Hoje, com enormes problemas para gerir sua área encravada numa metrópole, é analisada em artigos científicos que fazem diagnósticos de que se não houver programas organizados da administração pública que integrem a população da cidade à Unidade de Conservação, ele poderá perder parte significativa de sua área em pouco tempo. Fala-se de uma perda de 20% em 20 anos. Os problemas de invasões, caça, corte de árvores, incêndios, erosão, poluição, introdução de espécies exóticas [alienígenas], todos causados por humanos, propositadamente ou não, aumentam dia a dia. Se a gestão do IBAMA, ajudada ou atrapalhada pela prefeitura, continuar na direção de querer isolar a UC da cidade, em vez de trazer os cidadãos para dentro, de forma a criar esse laço de afetividade, tão bem citado pela professora Suzana, perderá passo a passo tanto em quantidade de terras, embora tenha agregado o Parque Lage, que já era protegido e uma outra parcela, quanto em qualidade. De nada adianta agregar terras para a conservação, como disse a colunista de O Eco, se isso só acontecer na teoria, no papel, na cabeça dos administradores públicos, e não para a fauna e a flora locais, que continuam a ser paulatinamente dizimadas, vítimas da falta de recursos técnicos, financeiros, humanos e da cegueira de muitos gestores, locais e nacionais.O outro colunista de O Eco, Eduardo Pegurier, tem discutido por outra vertente a mesma questão. Em diversos países desenvolvidos, os gestores já perceberam que é preciso dar sustentabilidade às reservas. Assim, proporcionam infraestruturas de acesso decente aos ecoturistas, sem abrir mão de uma preservação responsável e sustentável. O acesso cria o necessário laço de relacionamento citado pela Dra. Suzana entre as pessoas e as reservas.Mas como garantir uma sustentabilidade econômica num país pobre sem desviar verbas preciosas da educação formal, da saúde e da previdência para a conservação direta? Não há mágica, nem existe almoço grátis, já disse um economista. Se os parques e reservas abrirem uma parte de suas áreas à visitação, através de sistemas de acesso modernos e não poluentes, como trens, túneis com esteiras e teleféricos, movidos a motores elétricos, sem ruído e sem fumaça, fechando a entrada de carros, ônibus, táxis e vans, degradadores por excelência, é possível trazer milhões de pessoas para dentro das florestas conservadas sem que elas PISEM na floresta. Um teleférico, para citar apenas um dos exemplos, sistema de acesso que defendo desde a década de 1980 em minhas palestras por este país afora, ainda um montanhista aguerrido do Clube Excursionista Carioca, pode colocar milhões de pessoas dentro de uma UC sem que as pessoas pisem nela. A edificação de uma pequena área, as estações no caso, pode trazer os recursos tão necessitados. E os gestores das UCs não precisarão ficar medingando recursos tão preciosos dos governos, disputando ingloriamente com as áreas de educação, saúde, segurança, etc.Trazer mais pessoas, e não menos, de modo responsável, controlado, com sistemas de engenharia modernos e bem projetados, para as reservas e todas os tipos de UCs atenderá a dois propósitos tão sonhados pelos ambientalistas: garantir a sustentabilidade econômica a curto prazo pela receita gerada e a garantir a sustentabilidade a longo prazo pela sensibilização da população visitante que pode enfim amar, porque conhece, e transformar esse amor em apoio à conservação, política e financeiramente.No Clube Excursionista Carioca, onde na década de 1980 vivi anos dos mais felizes de minha vida, perambulando por este país incrível, estava escrito na minha carteirinha de sócio, que guardo até hoje com o maior orgulho: "terra amada, terra conhecida".abs,

Por Redação ((o))eco
17 de junho de 2005