O que aquários e zoológicos têm em comum? mais do que o senso comum pensa. A parte conhecida dos dois estabelecimentos é a visitação. Mas o que acontece fora da área de uso público é mais importante para a conservação. Trata-se da pesquisa e da conservação de espécies ameaçadas de extinção.
Pensados para servir de vitrine para o público conhecer espécies que só os mergulhadores costumam contemplar em seu habitat, os bons aquários — é preciso frisar o bom –, tem um papel essencial na reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas, por exemplo. É o que explica o biólogo marinho Marcelo Szpilman, idealizador e realizador do Aquário Marinho do Rio de Janeiro (AquaRio) e atualmente seu diretor-presidente.
Maior aquário marinho da América do Sul, o AquaRio possui 26 mil metros quadrados de área construída e cinco andares. Ao todo, são 4,5 milhões de litros de água salgada e mais de cinco mil animais de 350 espécies diferentes.
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Reprodução em cativeiro sem programa de soltura não adianta nada para conservação. Um animal em cativeiro é absolutamente irrelevante para a natureza, visto que não cumpre o seu papel biológico. É só conversa fiada para poder confinar os animais para ganhar dinheiro.