A 27ª Conferência das Partes do Clima (COP-27), está acontecendo em Sharm-El-Sheikh, no Egito.
Em discurso, o ex-vice-presidente americano e ativista climático Al Gore, afirmou que “não é hora para covardia moral e indiferença imprudente ao futuro da humanidade”
Os primeiros dias do evento também foram marcados por filas, desorganização e muito calor. Pessoas não tinham onde ficar e a pouca comida oferecida era caríssima.
Já em relação à atuação do Brasil na COP-27, o país veio em duas comitivas: uma oficial e outra do novo governo recém eleito.
De um lado, o pavilhão oficial dá destaque ao slogan “Brasil – Energia Verde”, tema que será explorado pela delegação do governo Jair Bolsonaro em outra aposta ao negacionismo.
Do outro, o Brasil “não oficial”, apresentado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e pelos governadores da Amazônia Legal, deve retomar o protagonismo da agenda climática nas relações internacionais do país.
A presença de Lula também marcou o retorno da diplomacia e da cooperação Sul-Sul. O assunto ganhou força com uma conversa, ainda embrionária, sobre a formação de um “bloco florestal”.
O bloco seria formado por Brasil, República Democrática do Congo e Indonésia para propor acordos comerciais, como venda de créditos de carbono e financiamento de programas de conservação.
No quarto dia da Conferência do Clima, ocorreu a primeira manifestação da sociedade civil sem repressão.
A proibição de protestos tem sido um grande problema desta Conferência, já que faz parte da dinâmica das COPs as manifestações, puxadas principalmente pela sociedade civil.
Também nesta semana foi lançado um livro de regras com recomendações e critérios para entes não estatais seguirem em seus compromissos de se tornarem Net Zero.
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Reportagens: Cristiane Prizibisczki Fotos: Nikki Ritcher / Global Climate Action Summit Cristiane Prizibisczki UNclimatechange/Flickr Eduardo Carvalho / Brazil Hub AFP Edição: Marcio Isensee e Sá