Notícias
16 de agosto de 2005

Melhor ficar em casa

Reportagem do Los Angeles Times traz um alerta: não há locais seguros ao ar livre para se proteger de raios. Nem pense em se abrigar sob árvores,...

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005
Notícias
16 de agosto de 2005

Rodando bem

 A União Ciclística Internacional divulgou o ranking dos países onde se está pedalando melhor. E o Brasil está em quinto lugar, atrás de...

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005
Análises
16 de agosto de 2005

Resposta da Baesa II

De Carlos Alberto Bezerra de MirandaBAESA – Energética Barra Grande S.A.Diretor SuperintendenteInformações relevantes sobre o resgate da fauna na UHE de Barra Grande:Há cinco anos a BAESA, empresa responsável pelo aproveitamento hidrelétrico de Barra Grande, vem realizando estudos e pesquisas, e implantando todos os programas e projetos ambientais decorrentes da execução do PBA - Plano Básico Ambiental definido para o empreendimento. Todo planejamento foi submetido e aprovado pelo IBAMA antes do início das obras. Tal acervo de informações é frequentemente repassado ao IBAMA, e assim tornado público, ficando à disposição do público em geral e, em especial, da comunidade científica, interessada em entender com maior profundidade a inserção ambiental dessa usina;Atendendo a este programa, as atividades de salvamento de fauna são realizadas desde junho de 2002, pela Bourscheid, que executa as atividades de monitoramento de fauna e estudos de capacidade de suporte nas áreas de remanescentes florestais contíguos ao reservatório; de salvamento de fauna durante a fase de execução da supressão de vegetação e de salvamento de fauna durante a fase de enchimento do lago;Como produtos foram confeccionados mapas e manuais de procedimentos para supressão da vegetação direcionando a fauna para as áreas destino localizadas acima dos níveis de alagamento;Dentro deste trabalho, o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus) foi visualizado pela primeira vez na região no ano de 2002, na área da Fazenda Gateados, junto ao rio Pelotas. Esta é uma das espécies de rapina contempladas no projeto de espécies de interesse especial (procura de ninhos, educação ambiental, estimativas de densidade, entre outras ações previstas para preservação das espécies);Este gavião necessita de áreas com grande extensão de floresta e nidifica em árvores de porte elevado. Existem registros desta espécie em todas as estações do ano, e em três áreas da região, sendo considerada uma espécie residente do local. Na área da barragem foram identificados quatro indivíduos e os relatórios técnicos citam locais de ocorrência e números de indivíduos registrados; Pelos estudos de inventário florestal de monitoramento da fauna nas áreas florestais remanescentes na região, foi possível determinar, e quantificar, a existência de áreas denominadas de destino, constituídas por maciços florestais de grande extensão contínua, a qual indica ter capacidade de suporte para manter a população de gaviões identificada nessa região. Durante e após o fechamento do reservatório prosseguirão os programas de monitoramento, acompanhados por ações de suporte e preservação dessa e de outras espécies ameaçadas e identificadas nessa região, de acordo com as orientações e requisitos emanados da Coordenação de Fauna do IBAMA.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005
Análises
16 de agosto de 2005

Resposta da Baesa I

De Carlos Alberto Bezerra de MirandaBAESA – Energética Barra Grande S.A.Diretor SuperintendenteA BAESA lamenta profundamente a forma como o site O Eco tratou no artigo “A usina dos assassinos”, publicado em 07/08/05 e assinado por José Truda, o trágico acidente de helicóptero ocorrido no dia 03/08/05, que infelizmente resultou nas mortes do piloto Everton Mocelin; do Coordenador de Meio Ambiente do IBAMA, Paulo Roberto Ribeiro Arruda; do doutorando da Universidade Federal de Santa Catarina, Angelo Puchalski e do biólogo contratado pela Bourscheid Engenharia, Carlos Daniel Peixoto;Desde o ano de 2001 a BAESA, empresa responsável pelo aproveitamento hidrelétrico de Barra Grande, vem realizando, sem o uso de helicópteros, levantamentos e estudos da cobertura de vegetação das espécies que compõem a região de abrangência do empreendimento, com vistas ao resgate e replantio das várias espécies vegetais, incluindo a Dychia distachia, para as áreas do entorno do futuro reservatório; Sempre por solicitação do Ibama, a BAESA, por cinco ocasiões diferentes, colocou à disposição desse instituto helicópteros e demais recursos necessários aos trabalhos de vistorias e verificações de seus técnicos, sendo duas delas exclusivamente para pesquisas da ocorrência da espécie Dychia distachia na região do lago da usina;Na vistoria realizada pelo Ibama entre os dias 27/06/05 e 02/07/05, última antes da expedição que resultou no acidente, já se havia levantado dados para subsidiar os projetos de resgate e recolocação da Dychia distachia. Entretanto, no final do mês de julho, foi solicitada novamente à BAESA a disponibilização de logística idêntica à que havia sido colocada à disposição na vistoria anterior, para que outro especialista, um professor da Universidade Federal de Santa Catarina, fizesse os mesmos tipos de verificações sobre a espécie;Apesar do lamentável acidente ocorrido, esta última expedição, realizada entre os dias 02 e 03 de agosto, confirmou as informações que já haviam sido obtidas nos sobrevôos anteriores;Desde que a BAESA iniciou sua atuação na Usina Hidrelétrica Barra Grande, em época posterior à realização do EIA/ RIMA e à emissão da Licença Prévia pelo Ibama, a empresa vem executando de forma ética e responsável todos os estudos e levantamentos necessários para subsidiar as ações preventivas, mitigatórias e compensatórias em relação aos efeitos deste empreendimento, sempre com base na realidade dos recursos naturais inventariados pela mesma e não nas informações preliminares contidas no EIA/RIMA;É necessário esclarecer que foram os levantamentos aerofotogramétricos e a elaboração de um processo de inventário florestal realizado pela BAESA, na fase de implantação do empreendimento, que trouxeram à luz do IBAMA, e da sociedade, a real quantidade de cobertura vegetal da área a ser ocupada pelo reservatório da usina. Por conta desta diferença de vegetação, foram imputados à BAESA a execução e o custeio da maior compensação ambiental já estabelecida para um empreendimento do setor elétrico do país;Afirmamos que é absolutamente caluniosa a acusação sustentada por algumas ONGs de que o empreendedor de Barra Grande se beneficiou de uma fraude. Esta falsa acusação, lançada pelo site O Eco com a publicação da matéria “O blefe de Barra Grande” em 24/09/04, sob a assinatura do jornalista Marcos Sá Corrêa, já gerou ao empreendedor uma série de transtornos e prejuízos;A BAESA repudia veementemente todas as menções de ilegalidade da supressão de vegetação e inundação das áreas necessárias ao empreendimento. São acusações que não procedem, uma vez que a legislação brasileira permite exceções para a utilização de áreas necessárias à implantação de projetos declarados de utilidade pública, desde que amparados em medidas mitigatórias e de compensação ambiental, como é o caso da Usina Hidrelétrica Barra Grande;Todo planejamento ambiental da UHE Barra Grande foi submetido e aprovado pelo IBAMA antes do início das obras. Tal acervo de informações é frequentemente repassado ao IBAMA, e assim tornado público, ficando à disposição do público em geral e, em especial, da comunidade científica, interessada em entender com maior profundidade a inserção ambiental dessa usina;Atendendo a este programa, as atividades de salvamento de flora no Aproveitamento Hidrelétrico Barra Grande iniciaram-se antes da implantação da infra-estrutura do Canteiro de Obras, localizado às margens do rio Pelotas, nos municípios de Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS). Desde maio de 2001 são realizadas, sistematicamente, coletas de sementes e mudas das espécies existentes no local, a elaboração de exemplares de plantas conservadas e a produção de mudas a partir das sementes coletadas;A partir de maio de 2002 o salvamento da flora estendeu suas atividades para toda a área do futuro reservatório, passando a contar com a instalação de um Laboratório de Botânica junto a um viveiro de propagação de mudas, no município de Campo Belo do Sul/SC. A equipe responsável pelo trabalho é composta por biólogos, engenheiros agrônomos e engenheiros florestais, técnicos e auxiliares, incluindo consultores doutores especialistas nos diversos tipos de fauna e flora encontrados na área de influência do empreendimento;A fauna também foi contemplada nos estudos que embasaram a elaboração do PBA. Desde o ano de 2002 a empresa BOURSCHEID S.A, com sede em Porto Alegre, executa as atividades de monitoramento de fauna e estudos de capacidade de suporte nas áreas de remanescentes florestais contíguos ao reservatório (trabalho em andamento desde junho de 2002); de salvamento de fauna durante a fase de execução da supressão de vegetação e de salvamento de fauna durante a fase de enchimento do lago;Antes da emissão da Licença de Operação, concedida em 4 de julho de 2005, tanto a 4a Câmara do Ministério Público Federal, como o corpo técnico do Ibama, procederam a uma rigorosa verificação da qualidade destes programas, aprovando-os com pequenos ajustes, e recomendando que os mesmos prosseguissem nas demais etapas do empreendimento, durante e após o enchimento do lago; O funcionamento da UHE Barra Grande, que recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos, é considerado essencial na garantia do abastecimento de energia elétrica do país, e fator decisivo, segundo as autoridades federais, para dar suporte ao crescimento econômico do país. A usina foi licenciada dentro das mais rígidas normas legais e ambientais definidas aos empreendimento hidrelétricos no país.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005
Notícias
15 de agosto de 2005

Dança das cadeiras

O Parque Nacional de Itaiaia ganha nova direção. Será chefiado pelo analista ambiental Walter Behr, ex-Parque Nacional da Bocaina.

Por Lorenzo Aldé
15 de agosto de 2005
Análises
15 de agosto de 2005

Industrialização do Pantanal

De Débora Calheiros Prezado(a) Sr(a),Solicito divulgação em seu jornal eletrônico do nosso questionamento em relação ao projeto de industrialização que os governos federal, estadual e municipal da região de Corumbá/Ladário (MS) pretendem fazer no meio do Pantanal, ao lado do rio Paraguai.A primeira iniciativa deste projeto é a instalação de uma usina Termoelétrica cuja Audiência Pública será realizada segunda-feira próxima 15/08 na cidade de Corumbá (vide abaixo). Nós questionamos a localização, em plena área urbana, com riscos de explosão (!!!), embora mínimos, e de aumento de poluição do ar por gases tóxicos (NOx, SOx, Ozônio, etc. além da contaminação por mercúrio no gás boliviano). Além disso essa Termo seria a base para o projeto de industrialização da região como forma de desenvolver a região. Contudo as indústrias previstas são extremamente poluidoras: siderúrgicas, e gás-químicas= fertilizantes e plásticos) e o Pantanal é considerado Patrimônio Nacional e Patrimônio da Humanidade...Para maiores informações acessema página da ONG ECOA- Ecologia em Ação. Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
15 de agosto de 2005
Colunas
15 de agosto de 2005

Quanto vale?

O Brasil não tem noção do valor de seu patrimônio natural. No mercado de terras, é inverso à riqueza. Vale mais um quadro de braquiária que um hectare de mata.

Por Sérgio Abranches
15 de agosto de 2005
Reportagens
14 de agosto de 2005

Esforço concentrado

Governo desloca funcionários de alto escalão para Santarém para resolver a crise do setor madeireiro no Pará. Mas não há muita esperança de reversão do atual quadro.

Por Manoel Francisco Brito
14 de agosto de 2005
Reportagens
12 de agosto de 2005

Grileiro cercado

A Justiça Federal bloqueou os títulos de posse da fazenda Curuá, conhecida como a maior área grilada do Brasil. Ela abocanhou 5 milhões de hectares do Pará.

Por Carolina Elia
12 de agosto de 2005