Notícias
4 de outubro de 2005

Veneno potável

Dezenove poços artesianos já foram lacrados por contaminação do solvente clorado em São Paulo, informou a Folha de São Paulo. Os poços pertencem a empresas que garantem que ninguém bebeu a água, mas a Cetesb afirma que os solventes penetram facilmente na pele e podem gerar danos a saúde de quem ficar muito tempo expostos a eles.

Por Redação ((o))eco
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Tubarão na rede

O número de tubarões nas águas profundas do norte do Atlântico diminuiu em 20%, revela o jornal inglês The Guardian. Os pescadores os matam atrás de óleo para a indústria de cosméticos e carne para os supermercados . Anualmente são pescadas cerca de 50 mil toneladas de tubarão de diferentes espécies.

Por Redação ((o))eco
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Corais em perigo

Ongs ambientais querem que a ONU declare uma moratória contra pesca de arrasto, que detona o fundo do mar. Elas afirmam que a quantidade de peixe pescado não justifica o estrago causado, que mata espécies de corais e acaba com a vida de áreas inteiras no oceano. O assunto entrou em pauta na sede da Onu em Nova York, diz a BBC News.

Por Redação ((o))eco
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Abandonado

Um jacaré de mais de dois metros de comprimento foi achado no parque Ken Malloy Harbor, em Los Angeles. O réptil não foi o primeiro órfão do parque, que recebe diariamente animais de estimação preteridos pelos donos. O Los Angeles Times informa que o debate a cerca do que fazer com o bicho está pegando fogo.

Por Redação ((o))eco
4 de outubro de 2005
Análises
4 de outubro de 2005

Bat gueixas

De Lucia Martins Silvia, O homem está muito preocupado em interferir e interceder na natureza. Tem a mania de querer fuçar e mudar os habitos dos animais, influenciar na genetica das plantas, enfim, meter o dedo em tudo que vê pela frente. Os homens acham que porque passam anos estudando sabem definir certo e errado. Eu acho que a natureza faz, do jeito que faz e seja o que for, por uma razão só dela. Ela é sábia e não intelectual. A natureza é para ser estudada e observada. O que precisa ser mudado é o comportamento humano. Este sim deve ser manipulado.

Por Redação ((o))eco
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Poluição visual

James Caldwell, diretor da associação de produtores de energia elétrica à base de moinhos de vento disse em palestra na reunião da Sociedade de Jornalismo Ambiental (SEJ) americana, realizada no fim de setembro em Austin, no Texas, que a tecnologia enfrenta dois obstáculos nos Estados Unidos. O primeiro é o estado lastimável da rede de distribuição do país. A outra é a resistência visual da população às imensas hélices que produzem este tipo de energia. Acham que elas estragam a paisagem de seus municípios.

Por Lorenzo Aldé
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Nanodano

É coisa que pouca gente, fora um punhado de cientistas e diretores de algumas empresas, sabe. Mas a nanotecnolgia – um ramo da química que manipula matéria em escalas para lá de microscópicas – já é largamente usada na indústria de cosméticos. Está presente, por exemplo, nos filtros solares, aumentando sua capacidade de refletir raios ultra-violeta. Boa notícia? Nem tanto, segundo John Howard, diretor do Departamento de Saúde do Trabalho dos Estados Unidos. Nunca se fez qualquer estudo sobre os danos que a nanotecnologia pode causar à saúde humana.

Por Lorenzo Aldé
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Encontro de idiotas

Apesar das dúvidas, o governo americano despeja um bilhão de dólares anuais em pesquisas de desenvolvimento de nanotecnologia, disse Howard. Essas foram as duas únicas coisas inteligíveis que saíram do painel que discutiu o assunto na reunião da SEJ, em Austin. Fora isso, ninguém na platéia, formada por maioria de jornalistas, entendeu patavina do que foi discutido.

Por Lorenzo Aldé
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Outras histórias

Nesta segunda-feira o frei Flávio Cappio completou 8 dias de greve de fome contra a transposição do rio São Francisco. A última greve desse tipo realizada em nome da causa ambiental no Brasil foi a do ambientalista e funcionário do Ibama Marcio das Mercês. Ele ficou uma semana sem comer em agosto para protestar pela Reserva Biológica do Tinguá (RJ). Desistiu quando conseguiu se encontrar com a ministra Marina Silva, que lhe prometeu mais recursos para a reserva e proteção contra as ameaças feitas pelo gerente-executivo do Ibama no Rio, Edson Bedim, de expulsá-lo do Tinguá caso continuasse a fazer barulho.

Por Lorenzo Aldé
4 de outubro de 2005
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4 de outubro de 2005

Nada ainda

Até agora não chegou um tostão a mais para a Reserva Biológica do Tinguá, na baixada fluminense. No dia 13 de setembro, durante uma audiência em Brasília, a ministra Marina Silva garantiu que Petrobras e Furnas iriam compensar em dinheiro a administração da reserva por manterem dutos e linhas de transmissão dentro da unidade de conservação de proteção integral. Coisa que deveria estar acontecendo desde que a Rebio foi criada.

Por Lorenzo Aldé
4 de outubro de 2005