Notícias
14 de fevereiro de 2006

Sustentável

A lei da Mata Atlântica chega a ser mais flexível do que o decreto que vigora desde o governo Collor. Propõe maneiras sustentáveis de exploração florestal, com benefícios à agricultura familiar. Mas em mata primária ninguém pode encostar.

Por Lorenzo Aldé
14 de fevereiro de 2006
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14 de fevereiro de 2006

Consultas públicas

Começam nesta quarta-feira em Apiacás (MT) as consultas públicas para a criação do Parque Nacional Juruena, que protegerá cerca de 1,5 milhão de hectares de mata com alta diversidade na divisa do Mato Grosso com o Amazonas. Em um estudo realizado ano passado, a ong mato-grossense Instituto Centro Vida e o WWF-Brasil garantiram que é preciso preservar a região para salvar alguma coisa da Amazônia meridional.

Por Redação ((o))eco
14 de fevereiro de 2006
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14 de fevereiro de 2006

Falta grana

Em Rio Branco, discute-se em seminário propostas para prevenção e combate a incêndios no Acre. Mas o Ibama local só deseja que o Ministério do Meio Ambiente repasse, este ano, os 300 mil reais necessários para a compra de equipamentos e treinamento de cerca de 200 associações de produtores rurais do estado. Ano passado, por falta de recursos, eles não foram instruídos a lidar com o fogo e deu no que deu: floresta tostada.

Por Redação ((o))eco
14 de fevereiro de 2006
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14 de fevereiro de 2006

Descanso às pernas

O jornal Washington Post propõe uma aventura ao estilo antigo. Que tal belos passeios por montanhas cobertas de neve, com direto a pesca em lagos...

Por Lorenzo Aldé
14 de fevereiro de 2006
Análises
14 de fevereiro de 2006

Vitimando as reservas particulares

De Lúcia Japp RPPN Morro dos Zimbros (SC) Achei muito oportunas e interessantes as opiniões da Maria Tereza Jorge Pádua, da Funatura e Boticário, e concordo plenamente com ela nas críticas que faz à parafernália exigida para a criação de uma RPPN.Tenho somente duas ressalvas a fazer. A primeira: por duas vezes ela acusou o governo de "esquerdista" ao analisar a complexa burocracia que acompanha a instalação da RPPN. O atual governo nada tem de esquerdista. Sua política financeira é o sonho dos banqueiros capitalistas, que seguem lucrando absurdos, às custas de nossa população cada vez mais explorada e passiva. Simples declarações afirmativas, sem um suporte teórico, só levam a opiniões esquematizadas e pré-concebidas, primeiro passo para a intolerância, seja ela de que nível for: ideológico, religioso, etc.Não tenho nada contra um indivíduo de esquerda ou de direita. Isso não o faz automaticamente um cafajeste ou um santo. Conheço pessoas maravilhosas, da direita ferrenha, assim como da esquerda xiita. E grandes bandidos, de direita e de esquerda. Nenhuma ideologia é vacina automática contra a desonestidade e a prepotência. Mas da discussão e do embate de idéias conflitantes é que a sociedade cresce. Não de "xingamentos" (no contexto do artigo, a palavra "esquerdista" foi claramente usada neste sentido). Porque um "esquerdista" é "ridículo"? Por acaso foi ridículo o Betinho, esquerdista assumido? Desculpem o desabafo, mas acho que a tolerância para com idéias diferentes é sinal de maturidade e evita comportamentos que irão inevitavelmente desaguar numa outra inquisição. A segunda ressalva, esta mais grave: a acusação de que o governo esquerdista prevê consulta pública prévia sobre a criação de uma reserva privada, como são as RPPNs, na verdade não foi criada pelo atual governo, mas baseia-se no art.22, §2° e 3°, da Lei n. 9.985, de 18/07/2000, e pelo art. 5º, § 1°, do Decreto nº 4.340, de 22/08/2002, ambos do governo anterior. E releiam, por favor, o item "Mais burocracia" do artigo citado. Perceberam uma coisa? A lei que cria a exigência do Plano de Manejo, é de 2002, portanto, criada no governo FHC. Convém analisar o artigo com a devida isenção, não em seu conteúdo, mas na sua forma.Resposta da autora: Prezada leitora, Agradeço a constatação de um erro cometido. Realmente a exigência de consulta pública para RPPNs emana da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei 9985 de 2000). Quanto à referência a este ditame legal de 2000, sei quem lutou muito por ele, até sua aprovação final, e são os mesmos técnicos do PT que hoje estão responsáveis pela área ou no MMA ou no CONAMA. Mas Lei é Lei e todos temos o dever de obedecê-la. Além disso o georreferenciamento também previsto na Lei é exigência de outro órgão do Governo, o INCRA, para propriedades com mais de mil hectares. Maria Tereza Jorge Pádua

Por Redação ((o))eco
14 de fevereiro de 2006
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14 de fevereiro de 2006

Enfrentando gigantes

Vai até março a temporada de caça às maiores ondas do mundo. A mítica baía de Waimea, no Havaí, desafia a coragem dos surfistas profissionais...

Por Redação ((o))eco
14 de fevereiro de 2006
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14 de fevereiro de 2006

Saiu

O governo finalmente criou as tão prometidas Unidades de Conservação na região da BR-163, sudoeste do Pará. Os decretos, assinados pelo presidente Lula, ampliaram em 167 mil hectares o Parque Nacional da Amazônia, criaram outros dois Parques Nacionais, quatro Florestas Nacionais e uma Área de Proteção Ambiental, totalizando 6,4 milhões de hectares. O processo levou quase um ano e uma das razões por ele ter se arrastado tanto tempo foi uma pendenga de última hora entre os ministérios do Meio Ambiente (MMA) e de Minas e Energia (MME) sobre o desenho final de um dos Parques Nacionais, o do Jamanxim, próximo ao município de Novo Progresso. O MME queria que uma área de mineração ficasse fora dele. Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, a quem coube arbitrar a disputa, decidiu-a em favor do MMA.

Por Redação ((o))eco
14 de fevereiro de 2006
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13 de fevereiro de 2006

Soy índio

Índios Moya, paraguaios legítimos transplantados daquele país para São Paulo, continuam desmatando o Parque Estadual da Ilha do Cardoso, em Cananéia, litoral paulista, como mostra a foto feita na semana passada. Diga-se de passagem que têm ótimo exemplo de homens brancos que freqüentam a região. A flora do Parque é constantemente dilapidada pelos turistas que chegam por lá. Eles adoram, em especial, surrupiar bromélias.

Por Redação ((o))eco
13 de fevereiro de 2006
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13 de fevereiro de 2006

De volta

Pesquisadores da Fundação Pró-Natureza (Funatura) encontraram dois grupos de papagaios-de-peito-roxo (Amazona vinacea) na região de Alto Rio Novo, Espírito Santo. Desde a década de 80 essa espécie não era avistada por lá. Os grupos tinham 15 e 28 papagaios, e foram localizados em fazendas que participam de um programa da Aracruz para o plantio de eucalipto intercalado com remanescentes da Mata Atlântica. O papagaio-de-peito-roxo está ameaçado de extinção.

Por Redação ((o))eco
13 de fevereiro de 2006