O fim da precaução
O plantio de transgênicos, inclusive no entorno de áreas preservadas, se tornou mais fácil com lei sancionada por Lula. Faltam estudos sobre impactos nos biomas brasileiros. →
O plantio de transgênicos, inclusive no entorno de áreas preservadas, se tornou mais fácil com lei sancionada por Lula. Faltam estudos sobre impactos nos biomas brasileiros. →
Poucos lugares têm o entardecer como o do cerrado brasileiro. Os buritis dão testemunho. Foram fotografados por Sergio Abranches às 18:30 da tarde... →
Entre os dias 23 e 30 de março acontecerão reuniões nas cidades de Cuiabá, Cáceres e Corumbá sobre políticas ambientais para o Pantanal.O Ministério do Meio Ambiente quer convocar a sociedade para debater práticas sustentáveis para a região. Sugestões serão analisadas por servidores que fazem um curso de Avaliação Ambiental Estratégica e que ao final do processo publicarão um “Livro Verde” sobre desenvolvimento no Pantanal. →
Neste dia da água, quem pensa que a Amazônia está livre dos problemas hídricos está enganado. O alerta é da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Ela lembra que, apesar da abundância do recurso, apenas 15% dos domicílios da região têm alguma ligação com redes de saneamento. Além disso, em 2005 a Amazônia enfrentou sua pior seca dos últimos 50 anos. Não dá para fechar os olhos. →
A Birdlife International e a organização Save Brasil lançaram o livro “Áreas Importantes para a Conservação das Aves no Brasil”. O primeiro volume é sobre a Mata Atlântica e traz informações preciosíssimas a respeito das características ecológicas da região. Fala da distribuição das aves por estado, descreve principais ameaças, fotos e dados científicos. A publicação é bilingue, em português e inglês. Vale a pena. →
O último período de defeso do caranguejo-uçá está sendo fiscalizado pelo Batalhão Ambiental, pela secretaria de meio ambiente do Pará e pelo Ibama. Eles montaram uma base no município de Santarém Novo, a 180 quilômetros de Belém, para organizar palestras e campanhas educativas às comunidades pesqueiras no nordeste do estado. →
A Embrapa divulgou um estudo em que propõe benefícios ecológicos e econômicos a quem optar por plantar árvores, lavouras e criar gado numa mesma área. Trata-se do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, em que plantam-se árvores como eucalipto e nos três primeiros anos de crescimento incluem-se culturas como milho e soja no espaço entre os troncos. Após a 1ª colheita, bois podem ser inseridos no local -- sombreado -- até a retirada das árvores. Depois de sete anos a madeira é cortada e vendida, quando, então, o ciclo tem condições de ser reiniciado. →
Circula na internet um abaixo-assinado que exige a regulamentação de duas leis estaduais de Santa Catarina, criadas em 2005. Elas instituem políticas para gestão de resíduos sólidos e para saneamento. Como ambas deviam ter sido regulamentadas 180 dias após sua entregada em vigor, ambientalistas pedem apoio e pretendem entregar uma carta ao governo do estado. →
A partir desta quinta-feira, o sistema de controle de transporte florestal de Mato Grosso passa a ser integrado à tecnologia federal, o DOF. As guias florestais emitidas pela secretaria estadual de meio ambiente só poderão ser liberadas a usuários com situação regularizada no Cadastro Técnico Federal. O Ibama espera que, com a integração completa, seja possível fiscalizar guias emitidas no Mato Grosso, Pará, Rondônia e Maranhão, através da internet, satélites e telefones 0800. →
A principal ameaça à água brasileira está no meu, no seu, no nosso cocô. E em tudo o que jogamos pelo ralo abaixo. É o que diz estudo inédito feito pela ONU, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA). Ao contrário do que muita gente pensa, a poluição por esgoto doméstico pesa mais que os dejetos das indústrias e que a escassez. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, 90% do esgoto lançado nos rios das regiões metropolitanas do país são domésticos; só os outros 10% têm origem na indústria. O pior é que, de todo o rejeito, apenas 30% são tratados – o resto vai tudo in natura para a água. O relatório responsabiliza as empresas públicas de saneamento pelo abacaxi. Descascá-lo, diz o estudo, depende de investimento maciço do poder público. →