Estudo do Greenpeace diz fazendeiros utilizando fogo para “limpar” seus roçados foi a principal causa das queimadas de floresta no Sul da Europa este ano. Ao que parece, o Brasil está exportando seu know how de devastação para o velho continente. →
A reunião convocada por Bush para discutir clima não deu em nada. Mas teve valor simbólico ao reforçar a necessidade de metas mensuráveis e efetivas a todos os países. →
O plano a ser apresentado nesta quarta-feira prevê uma série de mecanismos, inclusive fiscais, para que em 2015 a Amazônia esteja de uma vez por todas livre do desmatamento. Que Deus ouça a idéia. →
Dia 3 de outubro, em Brasília, algumas das mais importantes Ongs que atuam em defesa da floresta amazônica lançam, finalmente, a esperadíssima proposta para implantar um programa de desmatamento zero na região. Os governadores de Mato Grosso, Amapá e Amazonas vão estar lá. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, ainda não confirmou presença. →
Os chamados movimentos sociais detestaram a proposta. Acham que a proposição de desmatamento zero atrapalha a sua sobrevivência, em especial política. Tentaram de todo o modo tirar o termo do plano. Prometiam apoio em troca da mudança. Não conseguiram. →
Em Itupiranga, na região de Marabá, assentados do Incra desmatam um remanescente de floresta para plantar em seu lugar fileiras de pinhão-manso. O crédito pela façanha deve-se ao governo federal e seus incentivos para que pequenos agricultores participem da febre do biocombustível que assola o país. →
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região manteve o recurso da Justiça Federal de Jaú (SP) que proíbe as queimadas controladas de palha da cana na cidade. Além disso, o órgão estadual de meio ambiente não pode mais expedir esse tipo de autorização para lá. A partir de agora, o processo está vinculado exclusivamente ao Ibama. A decisão é contrária aos anseios do estado de São Paulo e da Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú, que tiveram seus pedidos de revogação da liminar indeferidos. →
Diversas organizações ambientalistas encaminharam nesta sexta-feira à Câmara dos Deputados uma petição contra o projeto de lei que altera percentuais pagos a estados e municípios pela exploração de recursos hídricos para geração de energia, minerais, petróleo e gás. Elas são contra a redução do repasse aos estados, de 45% para 25% dos tributos. E o aumento, de 45% para 65% a contribuição para os municípios. Acreditam que os estados podem gerenciar melhor os recursos para aplicação em bacias hidrográficas, por exemplo. →
Um decreto presidencial criou nesta semana a Reserva Extrativista Chapada Limpa, no município de Chapadinha, no Maranhão →
A Assembléia Legislativa de Mato Grosso denunciou que nem um centavo do dinheiro arrecadado pelo Fundo de Desenvolvimento Florestal do estado, o MT Floresta, foi aplicado por burocracias. De dezembro de 2005, quando foi criado, até agora, já foram acumulados 10 milhões de reais. →
