Criada nesta terça-feira (5), Dia da Amazônia, a Estação Ecológica do Mamuru irá proteger cerca de 126 mil hectares de floresta localizada entre os municípios de Aveiro e Juruti. Localizada no oeste do estado paraense, próxima a divisa com o Amazonas, a nova unidade de conservação irá se somar a um mosaico de áreas protegidas na região do Baixo Amazonas.
Na vizinhança da nova área protegida estão as Terras Indígenas Andirá-Marau (ocupada pelo povo Sateré Mawé) e Maró (onde vivem os Arapium e Borari), que juntas somam mais de 800 mil hectares, o Parque Nacional da Amazônia, com pouco mais de 1 milhão de hectares, e a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, com 677 mil hectares de extensão.
O rio Mamuru, que dá nome a nova área protegida, é um afluente do rio Amazonas. A Estação Ecológica é a 28ª unidade de conservação estadual do Pará, sendo a 12ª de proteção integral, ou seja, com maior grau de preservação e restrição a impactos. As outras 16 pertencem à classe de uso sustentável, com regras mais permissivas de uso e ocupação do solo, como Áreas de Proteção Ambiental (APAs).
Sob gestão do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), a área da Estação Ecológica passará a receber ações de fiscalização, manejo e atividades de educação ambiental com a população local sobre a importância da unidade de conservação.
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Mais um evento trágico. Os países do norte econômico global agradecem pela ignorância brasileira. Desde quando área preservada realmente se manteve preservada?
Seria muito mais sábio implantar planos de manejo sustentável para a região se desenvolver economicamente e para dar ocupação laboral à população, a fim de garantir sustento e crescimento da população. Além disso, fica a pergunta: como os município criarão renda? O Fundo Amazônia os sustentará?
Eu acredito que essa área já foi toda vendida pros americanos bilionário