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Pé no chão

Estudo do Instituo Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) indica o quanto da Amazônia precisa ser desmatado ainda para que haja o estopim do processo de savanização proposto por Marcos Oyama e Carlos Nobre. Com quarenta por cento de devastação, indicam os cientistas, a temperatura na região aumenta em 4ºC, enquanto o volume de chuvas na estação seca cai 24%. Nessas condições, não há floresta, mas um Cerrado empobrecido. O dado vale para a área que abrange o Pará, Amapá, Roraima, Maranhão, Tocantins e um pedaço do Amazonas. Ali, 18% a 20% da floresta já foi para o espaço. O estudo, que será publicado em setembro no periódico “Geophysical Research Letters”, cruzou modelos climáticos computacionais com cenários “realistas” de desmatamento. O climatologista Gilvan Sampaio, que liderou a pesquisa, disse à Folha de S. Paulo que foram usados dados concretos sobre o que vem acontecendo na Amazônia nos últimos anos, levando em conta as diferenças de temperatura e precipitação causadas pela substituição da floresta por soja ou pasto.

Redação ((o))eco ·
31 de agosto de 2007 · 18 anos atrás

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