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Capturando animais na área que há seis meses vem sendo desmatada para a formação do lago de 400 quilômetros quadrados da hidrelétrica de Estreito (MA/TO), em municípios tocantinenses como Babaçulândia e Filadélfia, biólogos como Claudia Rodrigues dos Anjos já toparam com pelo menos uma dezena de tamanduaís (Cyclopes didactyla), como esses do slideshow ao lado. Segundo ela, os espécimes são catalogados e soltos em ambiente semelhante ao que foram encontrados, na margem esquerda do rio Tocantins.
Como O Eco mostrou (veja aqui), o tamanduaí é um simpático representante da família dos tamanduás, e o menor deles. O felpudo vive em matas amazônicas ou de transição para esse bioma, como aquelas do Tocantins, e também na Mata Atlântica de estados do Nordeste, onde pode ocorrer como espécie distinta e já está ameaçado pela destruição de florestas.
Leia reportagem completa e assista vídeo com imagens do tamanduaí
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