A cidade de Washington começa a colher os frutos de uma lei controversa que taxou o uso de sacolinhas plásticas em estabelecimentos comerciais. Em vigor desde janeiro deste ano, a lei determinou que cada sacola fosse comercializada por 5 centavos de dólar, o que gerou revolta de parte da população, mas fez com que a produção de sacolas diminuísse de 22,5 milhões de unidades por mês em 2009 para apenas três milhões este ano e ainda gerou receita de 150 mil dólares mensais para a cidade. Uma pesquisa realizada pelo jornal Washington Post no mês que a lei entrou em vigor mostrou que a porcentagem de cidadãos contra a medida era praticamente a mesma que a favor. Apesar da rejeição inicial, representantes do governo local garantem que os moradores da cidade estão se adaptando muito rapidamente à norma. A expectativa é que, em quatro anos, a medida gere receita de 10 milhões de dólares, que serão usados para iniciativas ambientais.
Leia também
Eletrobras contraria plano energético e retoma projetos para erguer megausinas no Tapajós
Há oito anos, as usinas do Tapajós estão fora do Plano Decenal de Energia, devido à sua inviabilidade ambiental. Efeitos danosos são inquestionáveis, diz especialista →
Obra para desafogar trânsito em Belém na COP30 vai rasgar parque municipal
Com 44 hectares, o Parque Ecológico Gunnar Vingren será cortado ao meio para obras de mobilidade. Poderes estadual e municipal não entram em acordo sobre projeto →
Governo do RJ recebe documento com recomendações para enfrentamento ao lixo no mar
Redigido pela Rede Oceano Limpo, o documento foi entregue durante cerimônia no RJ. O plano contém diretrizes para prevenir, monitorar e conter o despejo de lixo nos oceanos. →