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O que não fazer para reduzir emissões

Instituição referência em pesquisas florestais no mundo lança publicação com base na Indonésia para mostrar que sem transparência e governança projetos de REDD não terão êxito.

Redação ((o))eco ·
4 de março de 2010 · 15 anos atrás

O Centro Internacional de Pesquisa Florestal (Cifor, na sigla em inglês) divulgou um estudo em que credencia à existência de governança florestal e de sistemas transparentes de transferência de recursos financeiros o sucesso de qualquer projeto baseado em mecanismos de Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação (REDD). A conclusão está na publicação Governabilidade financeira e Fundo de Desmatamento, lançada este mês na Indonésia, local em que as avaliações se basearam. A intenção foi tirar lições e mostrar as consequências do uso impróprio de recursos de REDD por aquele país. A abordagem inclui a gestão de um fundo de reflorestamento de 1989 até 2009. A Indonésia continua ocupando o primeiro lugar entre os países que mais emitem por desmatamento e degradação, e o Brasil vem logo atrás.

De acordo com pesquisadores da instituição ouvidos por O Eco durante a 15a Conferência do Clima, em Copenhague, apesar de sérias falhas na gestão ambiental e na presença do estado especialmente na região amazônica, o Brasil está muito a frente dos demais países com florestas tropicais.

Para baixar o estudo, clique aqui.

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