Notícias

Patrão some, lixo fica

Os operários que assumiram o controle da indústria plástica Cipla, de Joinville (SC), receberam do patrão uma herança maldita: estocadas no centro do pátio da fábrica, quase 200 toneladas de materiais tóxicos. São metais pesados, rejeitos da moldagem, classificados como poluentes na categoria ETE1, uma das mais perigosas. O material foi acumulado ao longo de 10 anos, até 2002. Era um segredo de polichinelo – aquele do tipo que todos conhecem. Quando a empresa quebrou e o controle foi passado para os empregados, ninguém sabia o que fazer com a montanha. Para evitar contaminação, os operários ouviram técnicos da FATMA. O conselho foi isolar a área e cobrir o material com uma enorme lona plástica. Para evitar que a chuva dispersasse os rejeitos, os mais perigosos foram colocados em bombonas. A nova administração da empresa está negociando com especialistas para remover o lixo tóxico para fora do estado.

Redação ((o))eco ·
3 de março de 2005 · 20 anos atrás

Leia também

Notícias
8 de janeiro de 2025

MT aprova norma que “converte” para Cerrado áreas do bioma amazônico

Objetivo é reduzir de 80% para 35% áreas que precisam ser protegidas. Segundo especialistas, mais de 5 milhões de hectares de floresta estão sob ameaça

Salada Verde
8 de janeiro de 2025

Projeto de US$5,5 milhões irá promover a criação de corredores na Caatinga

O recurso irá financiar o novo projeto Conecta Caatinga, anunciado em dezembro pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), em prol da conservação do único bioma 100% brasileiro

Colunas
8 de janeiro de 2025

Esportes na água têm uma importante responsabilidade em mãos

Eles incentivam a proteção do oceano a partir do contato, mas podem ser pouco acessíveis e evidenciar desigualdades sociais

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.