Felipe Lobo é jornalista e publicitário, e atua com comunicação, sustentabilidade e mudanças climáticas desde 2005. Foi repórter e um dos editorias de conteúdo do site O Eco, gerenciou as comunicações do ITPA (Instituto Terra de Preservação Ambiental) e do Greenvana e trabalhou na Hora do Planeta no WWF-Brasil. Desde 2013 é um dos sócios da Na Boca do Lobo, empresa de comunicação com foco em sustentabilidade. É um dos criadores da exposição O Dia Seguinte, experiência imersiva, interativa e sensorial sobre mudanças climáticas e suas relações com as cidades.
A Mata Atlântica ganhou três mil hectares de floresta nativa protegidos no Espírito Santo. Uma empresa de celulose decidiu criar suas primeiras reservas particulares. →
Pesquisa mostra que população de países em desenvolvimento são bem mais preocupados com aquecimento global do que os desenvolvidos. O Brasil é o terceiro no ranking. →
Uma pesquisa realizada na Inglaterra com mil consumidores comprovou que 92% dos entrevistados gostariam de ver uma redução dos pacotes em suas compras no supermercado. O resultado também revela que 93% pedem um incremento na reciclagem destes materiais. A notícia é do The Independent, que desde 22 de janeiro deste ano promove uma “Campanha Contra o Desperdício”. Segundo o jornal inglês, os fabricantes e varejistas já prometeram reduzir o montante de embalagem, que cresce 3% ao ano. →
A Agência Nacional de Águas (ANA) vai oferecer na primeira semana de agosto um curso para medição de descarga líquida em grandes rios. Ministradas nas cidades amazonenses de Manaus e Manacapuru, as aulas práticas e teóricas serão oferecidas a apenas 30 pessoas. As inscrições terminam no dia 22 de julho. →
O Rio de Janeiro tem a 2a maior malha cicloviária da América Latina e uma frota de bicicletas superior a de carros, mas os cariocas ainda não adotaram o transporte limpo. →
Testes mostram que plantas sob maiores concentrações de CO2 podem ser lucrativas para o setor energético. O problema é que serão mais obesas e, por isso, devem viver menos. →
A capa da edição de hoje do The Independet estampa uma imagem do globo terrestre com um aviso ao lado: “A Terra hoje vive um iminente perigo e nenhum resgate planetário de pouco alcance vai salvá-la de um cataclismo ambiental”. Esse é o recado dado por seis cientistas de diferentes instituições norte-amercianas, como afirma a reportagem interna do jornal. Dentre outros comentários, o grupo disse que a civilização está ameaçada pelo aquecimento global e deixou uma crítica implícita ao IPCC no ar: para eles, a previsão de acréscimo do nível dos oceanos feita pelo Painel foi subestimada, já que o aumento pode ser de alguns metros até 2100. Eles aproveitaram para pedir que seja feito um intenso esforço no corte das emissões de carbono, sob o argumento de que a situação pode sair de controle em breve. As opiniões dos cientistas foram publicadas em uma revista especializada. →
Outra reportagem do Independent conta que a primavera no Ártico está dando o ar de sua graça duas semanas mais cedo em comparação a última década. A afirmação, retirada de um estudo publicado pela revista Current Biology, se baseia no fato de que, em média, as vinte e uma espécies pesquisadas anteciparam seu ciclo anual em 14,5 dias entre os anos de 1996 e 2005 por causa das mudanças climáticas. Esse mesmo espaço de adiantamento é verificado para o degelo no trecho do Ártico analisado, o que seria a única explicação coerente para a mudança de comportamento das plantas e animais, segundo os cientistas da Universidade de Copenhage (Dinamarca), autores do relatório. A história também foi contada pela Folha de São Paulo. →
O setor industrial tupiniquim pode assumir metas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, investir em eficiência energética e buscar incentivos econômicos dentro de mecanismos de desenvolvimento limpo. Por mais curiosa que pareça a notícia publicada pelo Estado de São Paulo, um documento com estes termos foi aprovado durante a 1ª Conferência da Indústria Brasileira para o Meio Ambiente. Alguns pequenos e usuais problemas, no entanto, matêm uma pulga atrás da orelha: o compromisso é voluntário, não existem metas mínimas que limitem os lançamentos de carbono e também não há prazos para o cumprimento dos princípios estabelecidos. →
Al Gore é o símbolo do ambientalismo americano atual, alçado como ícone de oposição às mudanças climáticas. Mas, na década de 70, algumas vozes já soavam em favor da natureza nos Estados Unidos. Uma delas pertence a Barry Commover, um antigo membro do Centro para Biologia dos Sistemas Naturais, em Nova Iorque. Em entrevista para o The New York Times, Dr. Commover lembra de sua dedicação para restaurar o balanço ecológico da biosfera e afirma que a civilização falhou ao promover apenas algumas poucas mudanças. Sobre o aquecimento global, ele foi bem claro ao dizer que a única resposta racional para o problema é modificar o modo como vemos e usamos os trasportes, a agricultura e a produção de energia. →
