Livre, leve e solta
"Multada e descadastrada" pelo Ibama em março, Engevix segue fazendo estudos ambientais, como o da hidrelétrica do Baixo Iguaçu, às margens de Parque Nacional. →
Formado em Comunicação Social pela PUC-Rio (1996), concluiu mestrado em Saúde Pública na Fiocruz (2003) com pesquisa sobre as condições de trabalho e saúde de policiais civis. Foi da equipe fundadora e primeiro chefe de Redação do ((oeco)), de 2004 a 2006. Junto ao Centro de Criação de Imagem Popular (CECIP), coordenou o projeto Estatuto do Futuro (Prêmio Itaú-Unicef em 1999) e foi educador e coordenador da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia, depois Oi Kabum! Lab (2009-2019). Repórter e editor assistente da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) entre 2007 e 2016. Coordenador de conteúdo do programa Naves do Conhecimento, da Prefeitura do Rio (2017-2018). Com Marcos Sá Corrêa, escreveu os livros Sinais da Vida: Algumas histórias de quem cuida da natureza no Brasil (2005), Água Boa: A natureza em Itaipu depois das Sete Quedas (2008) e Meu vizinho, o Parque Nacional do Iguaçu (2009). Integra o podcast Passadorama.
"Multada e descadastrada" pelo Ibama em março, Engevix segue fazendo estudos ambientais, como o da hidrelétrica do Baixo Iguaçu, às margens de Parque Nacional. →
O Ibama do Rio de Janeiro vai mudar de comando. O gerente-executivo do órgão no estado, Edson Bedim, pediu para sair. Ele foi uma indicação política do deputado estadual Carlos Minc, do PT. →
Completando dez anos, estudo de fragmentos de Mata Atlântica no Rio demonstra que tamanho é documento: floresta pequena perde os bichos e não pára em pé. →
Regina Casé fala sobre suas experiências ao longo de 100 programas sobre árvores do Brasil. Para ela, nosso principal problema ambiental é a ignorância. →
Juiz equatoriano, na semana passada, manteve a decisão do Ministério do Meio Ambiente do Equador de obrigar a Petrobras a suspender suas operações de extração de petróleo no Parque Nacional do Yasuni, o mais importante do país. O MMA equatoriano diz que o plano de manejo da empresa é insuficiente para garantir a integridade do Parque caso haja algum acidente. Em tempo: se fosse no Brasil, a Petrobras estaria impedida de fazer o que pretende no Equador. Aqui, por enquanto e apesar do governo Lula, é proibida qualquer atividade econômica em Parques Nacionais. →
Há muito em jogo na votação do STF sobre as Áreas de Preservação Permanente: interesses econômicos, o poder do Conama e a necessidade de uma nova lei ambiental. →
Além do desarmamento, os eleitores catarinenses decidirão, no plebiscito do próximo dia 23 de outubro, sobre a cobrança pelo uso da água em seu Estado. Caso vença o “sim”, além dos custos de tratamento e distribuição, a própria água será taxada, como produto econômico. →
Em reportagem publicada nesta quarta-feira, 24 de agosto, na capa do jornal Valor, sobre liminar concedida há um mês pelo presidente do STF, Nelson Jobim, impedindo o Conama de abrir exceções à exploração das Áreas de Preservação Permanente (APPs) – assunto aliás adiantado em reportagens e colunas publicadas desde maio em O Eco – o consultor jurídico do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Gustavo Trindade, diz que a decisão “pode paralisar a economia do país”. Trata-se de uma bobagem, visto que a decisão de Jobim apenas mantém as coisas como estão. Pelo visto, o advogado do MMA acha normal atropelar o que diz a lei ambiental. Se não quisesse dizer besteira, bastaria a Trindade olhar para o governo à sua volta, já paralisado pela sua própria incompetência e freqüentes denúncias de corrupção. É impossível parar aquilo que já está parado.***A resposta do consultor jurídico Gustavo Trindade para esta nota está publicada na seção Caixa Postal. →
Walter Behr, novo chefe do Parque Nacional do Itatiaia, arregaça as mangas para convencer a sociedade de que a preservação ambiental é boa para todos. →
Os pesquisadores do Projeto Baleia Franca estão rindo à toa. Só na segunda-feira, dia 22, avistaram 61 baleias em um sobrevôo de Florianópolis (SC) a Cidreira (RS). Entre elas 23 fêmeas com filhotes. É um recorde para o mês de agosto. A continuar nesse ritmo, a temporada das baleias, que vai até novembro, pode ser a mais movimentada desde que elas foram redescobertas no Brasil, há 23 anos. A maioria das baleias estava a menos de 100 metros da costa, o que é uma boa notícia para o turismo de observação: até da praia é possível avistá-las. →