Notícias
27 de janeiro de 2006

Mosquito

Em meio ao surto de dengue no Rio de Janeiro, a Prefeitura da cidade afirma que tem apenas 26,7% dos agentes para combater a doença. Até agora já foram registrados 283 casos, a maioria na zona oeste do município, informou o jornal O Globo.

Por Lorenzo Aldé
27 de janeiro de 2006
Notícias
27 de janeiro de 2006

Poluição

O conselho responsável pela poluição do ar na Califórnia decidiu considerar fumaça de cigarro um gás poluente, informa o Los Angeles Times. Um estudo confirmou que pessoas que a inalam tem maior propensão a câncer de mama, doenças respiratórias severas e nascimento de bebês prematuros. O conselho ainda está analisando as conseqüências dessa decisão, que podem chegar à proibição de cigarros em parques e praias de todo o estado.

Por Lorenzo Aldé
27 de janeiro de 2006
Notícias
27 de janeiro de 2006

Novas opções

O Havaí é muito mais do que surfe. Mergulho, passeios em reservas naturais, safaris e outras opções diferentes para conhecer o lugar sem esbarrar...

Por Lorenzo Aldé
27 de janeiro de 2006
Notícias
27 de janeiro de 2006

Museu submarino

Estima-se que na costa brasileira existam mais de 2 mil navios naufragados. O “mergulho em naufrágio” alia a observação da vida marinha com a busca...

Por Lorenzo Aldé
27 de janeiro de 2006
Reportagens
23 de janeiro de 2006

Mar sem lei

Começa a alta temporada do mergulho no Brasil, e o governo ainda não criou regras para o turismo em áreas marinhas protegidas. Não é por falta de bons exemplos.

Por Lorenzo Aldé
23 de janeiro de 2006
Notícias
20 de janeiro de 2006

Vira-lata fala

Sofia tem 4 anos, é uma cadela vira-lata. Pedigree, nem nos ancestrais. E fala. Pesquisadores do Departamento de Psicologia da USP, especializados em comportamento animal, descobriram que ela diferencia, com razoável grau de acerto, frases compostas por dois termos distintos e se comunica com os seres humanos por meio de um teclado especial, que contém sinais arbitrários que representam ações ou objetos desejados por ela. Se não acredita, confira: está no número 119, de janeiro de 2006, da respeitável revista Pesquisa-Fapesp.

Por Lorenzo Aldé
20 de janeiro de 2006
Notícias
20 de janeiro de 2006

A guerra das árvores

Para quem não gosta e não entende, mata é tudo igual. Mas não é. As florestas são muito diferentes entre si, mesmo quando estão em território próximo. Um grupo de biólogos resolveu entender e explicar por que as florestas de São Paulo são diferentes. As plantas brigam sutilmente por espaço, concluíram. As folhas do guarantã, por exemplo, liberam substâncias que atrasam a germinação das sementes de algumas espécies e provocam o apodrecimento de outras. “A floresta se refaz ponto a ponto, como uma colcha de retalhos”, explica o bontânico florestal Geraldo Franco, para explicar por que essa disputa gera equilíbrio e não destruição. A reportagem também na Revista Pesquisa-Fapesp.

Por Lorenzo Aldé
20 de janeiro de 2006
Reportagens
18 de janeiro de 2006

Vôo cego

Deslizamento de terra ameaça rampa de vôo livre de São Conrado, a mais famosa do país. Sem dinheiro, Ibama sugere paralisar os saltos em plena alta temporada.

Por Lorenzo Aldé
18 de janeiro de 2006
Notícias
17 de janeiro de 2006

Fama prejudicial

O New York Times traz reportagem sobre os monumentos que são considerados patrimônio da humanidade pela Unesco. O título, que deveria render verba...

Por Lorenzo Aldé
17 de janeiro de 2006
Análises
17 de janeiro de 2006

Proteger o quê? – III

De Geraldo Alves de Souza FilhoCaçador e Ambientalista SIM!!!É impressionante como os ditos ambientalistas radicais, que são contra a caça amadorista, sempre se apoiam em discursos vagos e que não condizem com a realidade.Refiro-me principalmente ao comentário da senhora Debbie Hirst, que ao discorrer sobre o assunto, ou esconde a verdade, ou realmente não sabe nada a respeito.Os exemplos de que a caça amadorista exerce um importante papel conservacionista de biomas e espécies existem por todo o mundo, inclusive no Brasil!!! Como citou a própria Maria Tereza em sua coluna atual!!!A idéia de que a caça amadorista só é aplicável em ''superpopulações'' animais é outro grande equívoco, populações saudáveis em equilíbrio também dão suporte a desfrutes sustentáveis... Basta fazer uma pequena revisão aqui mesmo nas colunas deste jornal, afinal Marc Dourojeanni escreveu nada menos que quatro artigos a respeito... Manejo de Fauna I, II, III e IV...E a estória (com ''e'' mesmo) dos esterelizantes químicos... como fazer por exemplo nos búfalos em Guaporé, nas capivaras nas regiões sudeste e sul do Brasil? É muito fácil ter estas ''idéias mirabolantes''... difícil (pra não dizer impossível) é aplicá-las... E mais, quem paga a conta? No caso da caça amadorista os praticantes pagam tudo, pesquisa, fiscalização, monitoramento, manutenção das áreas conservadas etc.É exatamente porque o mundo evoluiu que em quase todos países do planeta pratica-se a caça amadorista, inclusive nos países de primeiro mundo sem exceção!!!Os argumentos dos caçadores não prestam mais? Como também disse a Maria Tereza, os grandes ambientalistas do mundo, ou são, ou foram caçadores!!! Mera coincidência? Ou o que não presta mais são os ambientalistas do ''ar condicionado'', ''essencialmente urbanos'', que se ''apaixonam'' pela natureza pela tela de um computador e se informam sobre o assunto nos telejornais e revistas brasileiras?Afinal estamos contrapondo, antes de mais nada, conhecimentos de Maria Tereza Jorge Pádua e de Debbie H... (o que mesmo?)No mais, grande abraço e parabéns a Maria Tereza, pois o Brasil e o mundo precisam de pessoas que digam a verdade e sobretudo com conhecimento de causa!!!

Por Lorenzo Aldé
17 de janeiro de 2006
Análises
17 de janeiro de 2006

O Incra como catástrofe ambiental

De Tietta PivattoBonito - MSPrezado Fábio Olmos,Acabei de ler seu artigo no boletim eletrônico "O Eco", e quero parabenizá-lo pela perfeita leitura da máquina de desmatamento que é o Incra. Compartilho totalmente com sua visão e opinião sobre o assunto.Moro em Bonito, MS, ao lado do PARNA Serra da Bodoquena, que se tiver curiosidade de verificar no site do Ibama, vai perceber que seu desenho mostra exatamente o que não foi possível ser desmatado para pecuária. Ainda assim, em recente participação na Avaliação Ecológica Rápida do Parque, pude ver muitas áreas desmatadas que foram incluídas para garantir a manutenção do ecossistema local, num futuro projeto de recuperação.Estamos agora testemunhando a briga travada entre o diretor do Parque e o Incra, cujo plano de assentamento para a região praticamente cerca toda a borda do Parque, além de estar pleiteando uma fazenda tradicional da região em cuja área encontraram-se vestígios indígenas e uma das mais importantes cavernas calcárias da Serra da Bodoquena. Da mesma forma que testemunhou na Amazônia, o que vemos aqui são assentamentos em área de relevo totalmente inadequado na morraria pedregosa, transformados em pasto e em reserva de madeira e caça para os assentados. Também sabemos que alguns dos "sem-terra" que aguardam lotes na região não se enquadram no perfil desejado para este programa.Moro aqui há seis anos e a cada ano vejo as condições ambientais se reduzindo, os rios cristalinos que são propagandeados pelo turismo cada vez mais degradados, e os ambientalistas perdendo espaço. Temos um escritório do Ibama, SEMA Estadual e Municipal, três Ongs e um punhado de biólogos e engenheiros florestais, entre outros tantos defensores do meio ambiente, e ainda assim estamos perdendo a luta para o desmatamento. Obriga-se proprietários de sítios turísticos a fazer licenciamentos ambientais caros e demorados, enquanto em menos de dois meses a licença para desmatamento está autorizada, ainda que as propriedades desrespeitem Reservas Legais e APPs.Vou encaminhar seu artigo para vários colegas da região que também compartilham com esta visão. Que fique claro porém que sou a favor de uma reforma social que dê chance à parte mais pobre da sociedade de sobreviver com dignidade, mas que também tenham direito a um meio ambiente saudável, como deveria garantir nossa Constituição. Existe na região, em áreas longe do Parque, assentamentos produtivos e que estão conseguindo gerar renda para seus moradores. Eles não deveriam ser transformados em cúmplices destes crimes ambientais como tem feito governo e poderosos em geral, mas serem respeitados e terem direito a uma vida digna.Abraços,

Por Lorenzo Aldé
17 de janeiro de 2006
Análises
17 de janeiro de 2006

Proteger o quê? – II

De Debbie Hirst Ambientalista radical (se isso significa ser contra caça!) e vegetarianaCausar sofrimento é errado. Ponto final. A lei fala que abate (que é o que caça basicamente é) precisa ser feito para não causar sofrimento ao animal, e não tem com garantir isso na caça. Tambem, é pouco comprovado que caça realmente maneja a população dos animais numa maneira coerente. Manejar superpopulação de animais silvestres é um dever atualmente da raça humana, porque nossa interferência está causando um grande desequilíbrio. Mas o argumento que precisa fazer isso através de caça está totalmente falaz.Hoje existe esterilizantes químicos que podem ser muito facilmente utilizados para realizar um resultado muito mais eficaz que o de caça. Caça não discrimina entre os velhos, jovens, fêmeas ou machos. Esterilizante químico faz.Chega com o argumento que caça é necessário. O mundo já evoluiu. Convoco os malditos "ambientalistas radicais e (pasma) os vegetarianos" de estudar estes métodos que já existem fora do Brazil, porque os argumentos dos caçadores simplesmente não prestam mais.

Por Lorenzo Aldé
17 de janeiro de 2006