Estado de sítio
Áreas de madeira certificada, exemplo de conservação e adesão às leis na Amazônia, estão sob pressão de invasores. Os suspeitos são os madeireiros clandestinos. →
Áreas de madeira certificada, exemplo de conservação e adesão às leis na Amazônia, estão sob pressão de invasores. Os suspeitos são os madeireiros clandestinos. →
Se o governo não se mexer logo agora em julho, o Brasil caminha célere para repetir, em 2005, taxa de desmatamento na Amazônia muito próxima à do ano passado. →
O Japão, quem diria, continua apanhando nas votações plenárias da 57ª reunião da Comissão Internacional de Baleias (CIB). Hoje, seu governo perdeu uma que considerava muito importante. O plenário votou contra o engavetamento da discussão sobre a criação de um santuário no Atlântico Sul. De quebra, pediu ao Japão que não aumente o número de baleias que o país mata todo o ano em nome da pesquisa científica. No ano passado, navios japoneses arpoaram cerca de 800 baleias escorando-se nessa regra da CIB, criada há 20 anos para permitir que populações nativas do Ártico, que caçam baleia de forma artesanal, continuassem com a atividade. O Guardian diz que o resultado das votações no encontro da CIB na Coréia do Sul indicam que, ao contrário do que se imaginava, o Japão não anda assim tão forte na diplomacia mundial em torno da baleia. O Financial Times destaca que os japoneses, apesar do pedido do plenário, vão dobrar a quota de baleias mortas todo ano pelas tais “razões” científicas. →
Os habitantes da costa da região Nordeste dos Estados Unidos estão em estado de choque. Terão que passar o verão sem poder consumir uma das principais iguarias associadas à esta estação do ano: mariscos. A causa é a maré vermelha, uma alga tóxica para humanos que se espalhou pelos principais pesqueiros do molusco numa área que vai do estado do Maine até o sul de Massachussets. A maré vermelha, na verdade, aparece todos os anos. Mas nunca permaneceu tanto tempo nesta região da costa e nunca desceu tão ao Sul. A proibição da pesca do marisco está causando enormes prejuízos e vários restaurantes, dedicados exclusivamente a servi-los, cerraram as portas. A reportagem é do The New York Times. →
Os executivos da multinacional agrícola Bunge estão no Valor falando dos planos de expansão mundial da empresa. O Brasil aparece com destaque. Prometem que o país será o pulmão de seu novo ciclo de crescimento. Nossas florestas que se cuidem. →
Cientistas japoneses pretendem ir ao centro da Terra. Claro, não vão caminhando, como os personagens do livro de Julio Verne. Chegarão lá com uma mega-broca instalada em navio. Pretendem perfurar a capa de rocha que cobre a área central do planeta para coletar material para pesquisa. Para tanto, terão que chegar aos dez mil metros de profundidade, conta reportagem do Guardian. Os trabalhos começam em um mês. →
Uma reportagem no USAToday aponta para um curioso fenômeno em torno da teoria do aquecimento global. Até bem pouco tempo atrás, a discussão entre empresas, cientistas e governos era sobre se a Terra estava mesmo entrando em período de aumento de temperaturas provocados pelo homem. Agora, ninguém mais discorda dessa tese. O problema passou a ser buscar um acordo para coordenar os esforços para combater o efeito estufa. Não vai ser fácil. →
Cora Rónai falou de gatos, capivaras e lagartos para O Eco. Ela torce para que o Rio seja reocupado pela mata e afirma que o brasileiro despreza a natureza. →
A Grande Belém, fincada em plena Amazônia, continua perdendo suas grandes aglomerações de árvores. Só lhe resta 31% das áreas verdes que ela teve um dia. →
A Slate foi fazer reportagem sobre a convenção que, recentemente, reuniu sobreviventes de uma fúria muito específica da natureza: raios. Nenhum deles se lembra em detalhes da experiência. Apenas que ela começou com um clarão e eles acordaram com gosto ácido na boca. Todos reclamam de um certo abandono pela ciência médica. De fato, 70% dos sobreviventes de raios têm seqüelas da experiência. A mais comum, é a péssima memória. Outras incluem mini-convulsões, tremores e irritabilidade crônica. No entanto, quase nenhum médico sabe como tratá-los. Em média, por ano, morrem 67 pessoas por causa de raios nos Estados Unidos, a maioria homens. Eles tendem a passar mais tempo fora de casa que as mulheres, o que faz com que o risco para eles aumente. →