Os adoradores de árvores
A árvore de Natal tem raiz na milenar tradição humana de celebrar deuses pondo plantas dentro de casa. Nasceu 800 anos depois de Jesus, num crime ambiental →
A árvore de Natal tem raiz na milenar tradição humana de celebrar deuses pondo plantas dentro de casa. Nasceu 800 anos depois de Jesus, num crime ambiental →
Como vem acontecendo com a regulamentação ambiental americana todos os anos desde que George Bush foi eleito, ela sofreu nova modificação às vésperas do Natal e do Ano Novo. Não é para dar um presente ao país, mas para evitar resistências políticas a mudanças que em geral relaxam as restrições à atividades econômicas dentro de áreas protegidas. Agora, a Casa Branca relaxou as regras de exploração econômica em Parques e Florestas Nacionais, informa o The New York Times (gratuito, pede cadastro). Descentralizou a gestão do sistema em favor da direção de cada unidade e reduziu as regras que precisam ser seguidas para a exploração destes recursos naturais. →
O The New York Times (gratuito, pede cadastro) obteve documentos internos da Newmont, maior mineradora de ouro do mundo, que comprovam que os executivos da companhia tinham em 2001 conhecimento de que estavam soltando toneladas de vapor de mercúrio no ar em uma de suas minas na Indonésia. Fecharam-se em copas e não fizeram nada. Devem estar arrependidos. A empresa será alvo de ações judiciais do governo indonésio e virou o principal saco de pancada dos ambientalistas neste final de ano. →
Até domingo, dia 19, quando o assunto saiu no The New Scientist, era uma história sobre extrema solidão na qual ninguém acreditava. Sua popularidade restringia-se ao blogs e foruns da Internet, onde era tratada como inverossímel. Dois dias depois, apareceu na capa do The New York Times. A tristíssima saga da baleia de espécie desconhecida que há pelo menos 12 anos navega em vão pelos oceanos emitindo sons precisos e monótonos em busca de um companheiro é a mais pura verdade. Chamam-na de 52 hertz e nunca foi vista. Cientistas americanos ouviram o bicho pela primeira vez em 1992 e não o deixaram mais sair de perto de suas orelhas. Usando equipamento de vigilância anti-submarino com microfones e sonares, vêm rastreando o movimento do animal nos mares desde então e a única coisa que têm certeza é ele continua sozinho. O canto da baleia está gravado e pode ser ouvido no site da National Ocean and Atmosphere Administration, órgão do governo dos Estados Unidos. →
A Grã-Bretanha, informa o Guardian, rejeitou plano para declarar grandes áreas de exclusão para navios pesqueiros nos mares do Norte e da Irlanda. A Comissão Européia acha a medida fundamental para repovoar os estoques de bacalhau. Os ingleses dizem que as estatísticas usadas pelos membros da Comissão estão erradas e que não há causa para tanto alarme. →
Nos Andes peruanos, no Monte Kilimanjaro e nos campos da Grã-Bretanha cientistas encontraram evidências de uma catástrofe climática de proporção global ocorrida há mais de cinco mil anos. Foi provocada por variação brusca, de curta duração, na radiação solar. É nessa época que o Saara deixa de ser um campo natural de pastagem e vira deserto. No Guardian, um dos cientistas descreve as conseqüências do fenômeno como monumentais. →
WWF organiza mesa redonda para debater os impactos ambientais da soja. Entre os presentes, estão Unilever e o Grupo Maggi, maior plantador de soja do Brasil. →
O grupo de Unidades de Conservação criado por decreto no dia 17 de dezembro no sul do Amazonas é diverso e 150 mil hectares menor do que vinha sendo anunciado. →
Novo mapa da região com maior grau de devastação e grilagem no Pará terá três áreas de proteção integral e outras três com unidades de uso sustentável. →
Governo do Pará convoca audiência pública e acelera criação de Unidades de Conservação na Terra do Meio para controlar desmatamento e disciplinar o uso do solo. →