Na linha de frente – com Carlos Frederico Saturnino
O ministério público é talvez a única ferramenta que sobrou para combater problemas ambientais no Rio de Janeiro, como mostra o promotor Carlos Frederico Saturnino. →
Consultor e professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima, Peru. Foi chefe da Divisão Ambiental do Banco Interamericano de Desenvolvimento e fundador da ProNaturaleza.
O ministério público é talvez a única ferramenta que sobrou para combater problemas ambientais no Rio de Janeiro, como mostra o promotor Carlos Frederico Saturnino. →
A natureza sempre está sujeita a ser atropelada por projetos faraônicos de políticos. Mas a Amazônia corre sério risco nas mãos de Hugo Chavez e de empreiteiras. →
O Brasil não é o único país que abriga índios em áreas protegidas, mas é o 1º que entrega a administração de parques nacionais a esses grupos.Um tiro no pé. →
Pesquisas nas estações ecológicas federais são raridade. A burocracia e a falta de recursos deixam o Ibama admirando a exceção de sucesso no Sesc Pantanal. →
A indústria de eventos “para o bem da humanidade” gasta bilhões com muita viagem e conversa jogada fora. Só vale pelo circo. As decisões são tomadas longe dali. →
Lei das concessões florestais é apresentada como salvação da Amazônia. Mas iniciativas semelhantes sempre fracassaram no mundo. Nosso problema é o caos social. →
Na sua agonia lenta, o petróleo pode exterminar junto com ele os últimos vestígios de um mundo natural que vale muito mais que o ouro negro e seus derivados. →
Em programas dominicais, emissoras perdem muitas chances de informar o que interessa. Em nome do show, incentivam a ilegalidade e omitem crimes ambientais. →
Novo Plano Nacional de Áreas Protegidas reúne objetivos desejáveis, mas seu caráter utópico o faz inócuo. Além disso, introduz conceitos que geram preocupação. →
Sob o pretexto de defender os direitos indígenas, artigo ataca as reservas ambientais. Na verdade, ambos são vítimas da ganância econômica e do caos social. →
Muitos afirmam que o número de jacarés na Amazônia é “excessivo”. As pessoas se esquecem da seca que afetou a região e de como ela alterou a vida dos bichos. →
Em Rondônia, repete-se o erro de fazer zoneamento ecológico em áreas menos desenvolvidas, onde a anarquia é quase total. A sociedade não aprende com o passado. →