Feiúra urbana é corrupção
Se reconhecesse na feiúra o sinal de que alguma coisa está podre na cidade, Angra dos Reis nem precisaria da polícia para descobrir que seu governo vendia licenças ambientais. →
Jornalista e fotógrafo. Formou-se em História e escreve na revista Piauí e no jornal O Estado de S. Paulo. Foi editor de Veja e de Época, diretor do JB, de O Dia e do site NO. É pai de Rafael Corrêa, colunista de ((o)) eco.
Se reconhecesse na feiúra o sinal de que alguma coisa está podre na cidade, Angra dos Reis nem precisaria da polícia para descobrir que seu governo vendia licenças ambientais. →
Melhor do que cem filmes sobre o fim do mundo é o livro do biólogo George Schaller, mostrando o que um homem sozinho fez, em meio século de teimosia, contra tudo e contra todos. →
No momento em que o Congresso apressa-se a entregar a maior porcentagem possível da Amazônia ao biocombustível, é bom lembrar a triste saga dos ecossistemas paulistas. →
Feitas para passar o tempo, as entretidas páginas da publicação da Air France traz, entre anúncios de relógios caros, um libelo contra a degradação do Pantanal e da Amazônia. →
Liderança entre empresariado preocupado com ambiente, Juscelino Martins quer conservar 5 milhões de hectares na Amazônia para pôr de pé pagamento por serviços ambientais. →
Em vez de esperar para ser atropelado pela corrida do biocombiustível, o Ministério Público do Mato Grosso do Sul sai na frente e enquadra as usinas de álcool nas leis ambientais. →
Para a “aceleração da economia”, o Instituto Chico Mendes está autorizando a prospecção do potencial hidrelétrico de doze unidades de conservação na Amazônia.Começou mal. →
Fica no Pontal do Paranapanema, front dos conflitos fundiários, o exemplo mais convincente do que a reforma agrária pode fazer pela conservação da natureza. →
Nada mais típico do governo Lula do que o processo de criação de reservas extrativistas no Cerrado. A mesma frase consta de todas as cartas de recomendação. →
Revolução verde não é bem isso que o governo brasileiro anda dizendo, com o etanol. A dos cientistas é bem mais radical, com folhas negras, em vez de verdes,para usar bem o sol. →