Salada Verde

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8 de dezembro de 2008

Estratégia certeira

Você já viu este filme, mas em Minas Gerais, aqui mesmo em O Eco. Lá, deputados aliados a pecuaristas e mineradoras que têm sido multados pelo Instituto Chico Mendes por explorar clandestinamente dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra, arrumaram a mesma saída. Conseguiram aprovação em comissões permanentes da Câmara de um projeto que simplesmente transforma em Área de Proteção Ambiental (APA) 48 mil hectares do parque. A medida permitirá, na prática, que todas as atividades irregulares tenham continuidade, fazendo valer a tesde de que o crime ambiental compensa. →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

De parque à APA, novamente

Como deputados mineiros, governo catarinense propõe que restingas do Parque Estadual do Tabuleiro virem Área de Proteção Ambiental. Especulação imobiliária agradece. →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

Incêndio no sul da Argentina

Grandes incêndios florestais consomem desde sexta-feira o extremo sul da Patagônia argentina. Segundo os bombeiros, 650 hectares em chamas ainda estão fora de controle por causa dos ventos fortes e das condições adversas do clima. No momento, há cinco focos separados por 40 quilômetros cada um. As autoridades da província de Terra do Fogo suspeitam que o fogo seja criminoso. O incêndio já é considerado o pior da história nessa região. A notícia é capa do Clarín. →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

Desempenho nacional

Apesar dos incêndios em áreas frágeis do país vizinho, a Argentina contabiliza 307 focos de calor segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o que a coloca muito atrás do desempenho brasileiro, que hoje registrou nada menos que 2257 queimadas. Por aqui, os incêndios se concentram nos estados nordestinos de Maranhão, Piauí e Ceará, justamente na parte litorânea. A queima da palha da cana também cobre São Paulo de fumaça, assim como o entorno do Pantanal em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

Sucessão de erros ambientais em SP

São Francisco Xavier, distrito turístico de São José dos Campos (97 km de São Paulo), está em pé de guerra. Conhecido pela qualidade de suas águas, o distrito está perdendo a fama porque, nos últimos meses, o recurso ganhou forte gosto de cloro, resultado de uma sucessão de equívocos ambientais. O gosto ruim vem da grande quantidade de produtos químicos colocados na água pela empresa de saneamento paulista, Sabesp, por conta de contaminação provocada pelo desmatamento irregular no entorno de um dos rios que abastecem a região - a concentração usada foi a mesma do rio Paraíba do Sul, um dos mais poluídos do estado. O desmatamento, por sua vez, foi feito porque o Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN) no Vale do Paraíba se precipitou ao conceder licença ao proprietário da terra para corte de toda a área de uma vez – e não gradualmente, de forma a permitir controle do desmatamento e renovação da mata. O DEPRN assumiu o erro. O caso corre na justiça. →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

Contaminação de rio em SP é investigada

A Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp) já começou as pesquisas sobre mortandade de peixes e qualidade do pescado no rio Paraná, divisa dos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os trabalhos foram determinados por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) como forma de a Companhia compensar o passivo ambiental provocado pela instalação da 13º turbina da usina hidrelétrica de Sergio Motta, em 2002, no município de Rosana, interior do estado, quando morreram cerca de 40 toneladas de peixes da espécie Pterodoras granulosus, conhecido na região como armado. A mortandade ela investigada pelo Ministério Público Federal em Ribeirão Preto desde 2006. Pelo TAC, a Companhia deverá realizar análise de toxinas produzidas por bactérias, concentração de herbicidas, cobre e mercúrio no leito do rio. →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

Certificação Verde

Em breve, 50 construções ecologicamente corretas da capital paulista devem receber o certificado americano Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). Em todo o país, estão em andamento 82 processos, 60% deles em terrenos localizados na Grande São Paulo. O número é pequeno para uma cidade de 11 milhões de habitantes e que há duas semanas figurou apenas na 100ª posição de um ranking ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, entre 332 municípios. Mas já é um começo. →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

Desmate em áreas protegidas da Amazônia

Cerca de 25% da devastação detectada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na Amazônia em outubro – 541 km², segundo dados divulgados na última sexta-feira (5) - ocorreram dentro de unidades de conservação e terras indígenas, o que representa 135,6 km². Entre elas estão cinco unidades de conservação federais, uma área de proteção ambiental (APA) estadual e oito terras indígenas. A maior devastação ocorreu na APA Triunfo do Xingu, em Altamira (PA), onde foram derrubados 34 km² de florestas. Os dados do Inpe referem-se às análises das imagens obtidas pelo sistema Deter, que identifica tanto cortes rasos – quando a floresta foi completamente destruída – quanto os processos graduais de devastação. No entanto, apenas 73% da Amazônia Legal pôde ser vista nas imagens analisadas devido à cobertura de nuvens sobre a região. O estado que mais perdeu áreas de mata foi Mato Grosso (232,8 km²), seguido pelo Pará (218,8 km²). →

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8 de dezembro de 2008
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8 de dezembro de 2008

TV Poznan

Poznan- A ONG brasileira Vitae Civilis está produzindo uma série de vídeos sobre a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas. Neste aqui eles relatam a visão de delegados de países em desenvolvimento, como Bangladesh, Brasil e Namíbia. Quem quiser ver mais pode entrar no canal do Vitae Civilis no You Tube. →

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8 de dezembro de 2008
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5 de dezembro de 2008

Desmatamento zero na Europa

Poznan – A União Européia, como tem informado O Eco durante esta semana, está circulando na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que ocorre desde segunda na Polônia, sua proposta para zerar o desmatamento mundial. Com a ajuda de um fundo mundial com recursos públicos (Global Forests Carbon Mechanism) e a participação (no longo prazo) de instrumentos de mercado, os europeus querem um acordo internacional para que derrubadas e queimadas de florestas nativas acabem até 2030. Ontem, os ministros de Meio Ambiente da União Européia aprovaram a proposta em reunião em Bruxelas. O texto completo da decisão pode ser lido aqui. →

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5 de dezembro de 2008