Notícias
8 de maio de 2006

Treinamento

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) acabou de dar treinamento para representantes de países latino-americanos sobre técnicas moleculares de detecção do vírus Influenza H5N1, que causa a gripe aviária. Outros dois treinamentos para pesquisadores brasileiros acontecem até o meio do ano.

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
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8 de maio de 2006

Vacina

Desde o início de maio o Brasil já está considerado apto a começar a produção de vacinas contra o vírus H5N1 em caráter experimental no Instituto Butantã, em São Paulo.

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
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8 de maio de 2006

Operação

O Ibama aplicou mais de R$1,3 milhões em multas referentes a um desmatamento de 360 hectares e 5 mil metros cúbicos de madeira ilegal, em apenas duas semanas na região de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso. Batizada de Harpia, essa foi uma das operações previstas pelo plano de combate ao desmatamento na Amazônia.

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
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8 de maio de 2006

Mc Curioso

Na terça-feira, os representantes do Mc Donald´s na Europa e nos Estados Unidos se reúnem com integrantes do Greenpeace em Londres. A reunião foi marcada pela empresa de fastfood que quer entender melhor o que é “bioma Amazônia”. A curiosidade surgiu depois que ativistas do Greenpeace invadiram lojas em quatro países europeus denunciando que o frango que se comia ali contribuía para o desmatamento da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
Notícias
8 de maio de 2006

Na raiz

A reunião é resultado da pressão do Greenpeace contra a Cargill, que produz soja na amazônia brasileira e vende subprodutos, como frangos alimentados com o grão, para diversas empresas. Só o Mc Donalds é responsável por 5% do volume de vendas da Cargill.

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
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8 de maio de 2006

Mentira

A decisão de pavimentar o trecho de nove quilômetros de uma estrada que corta o Parque Nacional da Serra da Bocaina é inteiramente do Ibama. As duas pesquisadoras da Unicamp que realizaram o plano de manejo do parque afirmam que, em seus estudos, não fizeram esta recomendação. Elas dizem que, se existe essa recomendação, ela não foi fruto do plano de manejo concluído em 2001, o qual assinam. Sueli Thomaziello e Rozely Ferreira dos Santos divulgaram uma nota de esclarecimento sobre o assunto.

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
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8 de maio de 2006

Pernas para quê?

Karen Darke, uma britânica de 33 anos paraplégica há 13, vai realizar uma travessia inédita para mulheres do país, que dirá para as deficientes:...

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
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8 de maio de 2006

Renda-se a ela

Quem pratica esportes de aventura ou ao ar livre pode ter um certo preconceito com o povo das academias de musculação. Mais do que infundado,...

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
Análises
8 de maio de 2006

Prontas para adoção

De Aníbal Rafael Melgarejo, PhD Chefe da Divisão de Zoologia Médica e Responsável Técnico do Criadouro Científico do Instituto Vital Brazil Niterói, 07 de maio de 2006. Prezados Srs. Diretores do site O Eco e Chefia de Redação. Nesta manhã de 7 de maio de 2006 fui infelizmente surpreendido pela reportagem “Prontas para adoção”, de autoria da jornalista Aline Ribeiro. Face o conteúdo da mencionada matéria, que, ao que parece, permanecerá on-line durante toda a semana, insisto em consignar minha surpresa e indignação, mormente diante da seriedade do trabalho que parece ser desenvolvido por essa organização. Inicialmente, devo informar que o Instituto Vital Brazil S.A., instituição na qual exerço o cargo de Pesquisador e Responsável Técnico pelo criadouro científico de serpentes, foi procurado, através da Assessoria de Imprensa, pela jornalista que assina a matéria, sendo certo que lhe passaram o número de meu celular para a entrevista, diante da especificidade e minha ampla experiência no tema. Durante o contato com a referida jornalista, fui informado de que se tratava, apenas, de uma matéria sobre a surucucu, serpente peçonhenta da espécie Lachesis muta, dado seu interesse biomédico e ecológico. Evidentemente soube que se tratava do site ligado a jornalismo ambiental O Eco. Clique aqui para ler esta carta na íntegra e a resposta da autora Aline Ribeiro.

Por Redação ((o))eco
8 de maio de 2006
Análises
5 de maio de 2006

Índios e áreas de preservação

De Alexandre G. Guimarães Prezado editor, estou farto de ler artigos sobre esse assunto publicado em O Eco, escrito por pessoas* que têm uma visão restrita do assunto, pessoas desinformadas. A questão indigena é assunto delicado e complexo. Penso que para publicarem artigos sobre esse tema, é preciso que se vá a campo conhecer a realidade do outro lado, pesquisar histórias sobre como eram esses parques e áreas de preservação ambiental antes de serem oficializados. Principalmente, advogados ou profissionais que não costumam sair do escritório e mesmo assim escrevem opinando sobre um assunto que está longe de suas realidades. Escrever assim é fácil, moleza, mamão com açúcar, mas não tem fundamento, geralmente são textos conservacionistas e corporativistas.* Esta carta se refere às colunas de Marc Dourojeanni, Maria Tereza Jorge Pádua e Rafael Corrêa. Resposta do editor:Prezado Alexandre: Agradecemos o senhor ter expressado sua opinião, embora contrária a dos autores, sobre o tema dos indígenas nos parques. Trata-se, com efeito, de um assunto muito delicado e sempre complexo. Os colunistas de O Eco que trataram do assunto não são, de fato, antropólogos. Eles defendem o ponto de vista que a proteção da natureza é incompatível com as atividades econômicas dos índios assimilados à cultura nacional. Não obstante, eles têm experiência na Amazônia e inclusive com assuntos indígenas. Dois dos autores, Maria Tereza Jorge Pádua e Marc Dourojeanni, têm mais de 40 anos cada um de trabalho intenso na Amazônia. Ambos, respectivamente no Brasil e no Peru, contribuíram diretamente a estabelecer a maioria das unidades de conservação lá localizadas e, ambos, inclusive apenas o ano passado, fizeram uma avaliação de campo sobre a participação indígena em temas ambientais no Peru e no Equador, dentre outros paises. O segundo foi um dos principais autores da primeira legislação peruana que outorgou territórios amplos (reservas comunais) para as comunidades nativas, nos anos 1970s e é autor de vários livros sobre desenvolvimento amazônico. O jornalista Marcos Sá Corrêa conhece muito bem a Amazônia e já fez diversas reportagens sobre a cultura indígena ao longo da carreira. Rafael Correa é advogado e tem o respaldo necessário para criticar a legalidade da decisão do presidente Lula. O senhor pode não gostar ou não concordar com os resultados do trabalho dos autores de O Eco, embora não deva por em dúvida a sua seriedade e autoridade para tratar dos assuntos sobre os que escrevem.Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
5 de maio de 2006