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4 de setembro de 2009

O negócio é poluir sem compensar

O presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Zancan, alardeia que o Rio Grande do Sul perderá US$ 1,4 bilhão em investimentos se valer mesmo uma instrução normativa publicada pelo Ibama em abril que pede plantio de árvores e investimento em fontes renováveis para tentar compensar a poluição lançada no ar que se respira. Conforme o defensor do combustível poluente e prejudicial à saúde, os custos para a usina de Seival, em Candiota, crescerão em 40% se a regra for cumprida. A planta está nos planos da MPX, leia-se Eike Batista. Zancan chegou a afirmar que a normativa ambiental inviabilizará a extração de carvão mineral no Brasil e pede sua reversão. Saiba mais: Médicos querem mais ação de Minc Câncer e outras doenças ambientais Poluição do ar x saúde

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2009
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4 de setembro de 2009

Dos pescadores da Ilha Grande

Está no prelo da editora Rima o livro Ecologia de Pescadores Artesanais da Baia da Ilha Grande. Trata-se de um diagnóstico sobre as relações da atividade com a manutenção dos estoques pesqueiros, realizado de janeiro a maio de 2009, com 34 comunidades nas regiões de Paraty, Angra dos Reis e Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Foram entrevistados 413 pescadores. A produção contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e do instituto Fisheries and Food. O material já pode ser baixado aqui (PDF 1,5Mb).

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4 de setembro de 2009
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3 de setembro de 2009

Brasil em chamas

No período crítico de estiagem, entre agosto e setembro, as queimadas são proibidas em vários pontos do país, como em alguns estados da Amazônia Legal e em São Paulo, durante certos períodos do dia. Mas isso não é garantia de que o fogo não vai ser ateado. Somente entre ontem e hoje (2 e 3), os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizaram nada menos que 2.420 focos de calor. Deste total, 256 ocorrem dentro de 59 unidades de conservação federais e estaduais, com destaque para os estados do Pará e Mato Grosso. Outros 94 focos foram registrados dentro de 29 terras indígenas.

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3 de setembro de 2009
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3 de setembro de 2009

No dia 22, deixe o carro na garagem

Entidades envolvidas com a organização do Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro, divulgaram hoje (3) a programação do evento. Diferente do ano passado, quando as ações foram voltadas às eleições para prefeitos e vereadores, o evento este ano será focado nas mobilizações de rua que visam mostrar que é possível deixar o carro na garagem em São Paulo. Entre as ações previstas para acontecer está o Desafio Intermodal, onde um mesmo trajeto será percorrido por pessoas utilizando diferentes meios de transporte - bicicleta, metrô, ônibus, carro, moto, a pé e helicóptero - no horário de maior congestionamento, para ver quem chega primeiro. Nos próximos dias, as entidades envolvidas, entre elas as não-governamentais Vitae Civilis, Instituto Akatu e SOS Mata Atlântica, devem divulgar documento dirigido ao governo chamando a atenção para o problema de mobilidade na capital paulista. A programação do Dia Mundial Sem Carro pode ser conferida no site do Movimento Nossa São Paulo.

Por Redação ((o))eco
3 de setembro de 2009
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3 de setembro de 2009

Espanha verde-amarela

Não é só o Brasil que engaveta leis na área ambiental e vê a tomada de terras públicas com base nos fatos consumados. Pois, a Espanha quer cumprir depois de 20 anos uma norma sobre ocupação de terrenos nos seus pouco mais de dez mil quilômetros de litoral. Confusão certa. Como a lei ficou engavetada, proliferaram construções em praias de todo o país. Agora, o Ministério do Meio Ambiente de lá está com a batata quente na mão e lançou um programa para reconhecer direitos de quem construiu antes de 1988, quando foi lançada a legislação. A idéia é conceder as áreas públicas para uso privado por 30 anos, ampliáveis a até 60 anos. Qualquer semelhança com o descumprimento do Código Florestal daqui é apenas coincidência.

Por Redação ((o))eco
3 de setembro de 2009
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3 de setembro de 2009

O fim da paz na Patagônia

Boa parte do imenso cone aos pés da América do Sul forma a terra conhecida como Patagônia, região de belezas indiscutíveis e pólo turístico internacional divido entre argentinos e chilenos. Mas para acabar com ambientes naturais, sempre se pode contar com o governo da ocasião. No caso, o do Chile, em parceria com grandes grupos privados, quer lotear a parte que lhe cabe da Patagônia com represas para gerar energia aos centros econômicos do país. Segundo indignados ambientalistas e cidadãos de todo o globo apaixonados pela região, a proposta mais polêmica leva a alcunha de Hydro Aysen, que pode plantar cinco megabarragens para produzir 2.700 Megawatts ferindo os rios mais potentes da Patagônia. Sem contar linhas de transmissão e um sem número de obras complementares. É o desenvolvimento sem criatividade, levando os modelos de sempre para geração de energia a um dos mais belos recantos do planeta. Mais informações e materiais de campanha em www.patagoniasinrepresas.cl Saiba mais: Patagônia represada Atração fora de época El desmonte Patagônia tecnicolor Patagônia com usinas

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3 de setembro de 2009
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3 de setembro de 2009

Antes tarde do que nunca

Com nove meses de atraso, Conselho Nacional do Meio Ambiente regulamenta emissão de poluentes emitidos por veículos leves. Mas medidas só entram em vigor a partir de 2013.

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3 de setembro de 2009
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2 de setembro de 2009

E lá se vai o Saola

Alerta distribuído hoje pela União Internacional para a Conservação da Natureza dá conta de que o simpático Saola (foto acima) está em vias de extinção. Esse parente do boi selvagem que atende pelo nome científico de Pseudoryx nghetinhensis só foi descoberto em 1992, em montanhas do Vietnã e Laos, mas conforme cientistas reunidos de emergência no segundo país, sua situação é para lá de crítica. E ainda mais perigosa porque não há um exemplar sequer em zoológico, se isso se pode chamar de conservação. A principal ameaça ao belo animal é caça apoiada por cachorros, seguida pela destruição de seus habitats pelo desmatamento. Receituário certo para a extinção.

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2 de setembro de 2009
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2 de setembro de 2009

Preço da sustentabilidade

Na Catalunha (Espanha), o escritório de arquitetos Pich-Aguilera e a empresa de prefabricados Pujol sacaram da cartola uma casa bioclimática chamada Kyoto. Com 259 metros quadrados, esfria e aquece por si mesma, usa ventilação natural, tem painéis solares para esquentar água e gerar energia e um "telhado verde" que aproveita a chuva para irrigação de um jardim que dispensa maiores cuidados. Pré-fabricada, permite montagem e desmontagem rápida, além da reciclagem. O problema ainda é o preço da inovação, 372 mil Euros, ou quase um milhão de reais. Mais informações aqui.

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2 de setembro de 2009
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2 de setembro de 2009

Mais corações, mais descontos

Falando em Catalunha, o governo de lá quer incentivar um melhor aproveitamento dos automóveis oferecendo descontos em pedágios para veículos que trafegarem com mais passageiros. Um problema imediato era detectar automaticamente o número de pessoas em cada carro. Muitos neurônios queimados depois, a possibilidade mais interessante e confiável é usar sensores de batimento cardíaco. Segundo especialistas, cada pessoa tem um ritmo único, o que permitiria o reconhecimento da lotação por um sensor especial. O modelo está em planejamento.

Por Redação ((o))eco
2 de setembro de 2009