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25 de agosto de 2009

Brasil ainda em cima do muro

Os ministros Minc e Sergio Rezende, reunidos em evento na capital paulista sobre a atuação do setor produtivo frente às mudanças climáticas, receberam com otimismo a carta do empresariado, mesmo tendo se recusado, mais uma vez, a divulgar se o Brasil aceitará ou não a adoção de metas de redução. Assim como fez em ocasiões anteriores, Minc garantiu que o Brasil apresentará em Copenhagen um número   “que signifique o declínio da curva” de emissões. No entanto, o ministro também ressaltou que o que o país tem feito, a exemplo da  redução no desmatamento, significa muito mais do que a maioria dos países conseguirão diminuir em suas emissões mesmo adotando valores. Isto é, o Brasil ainda não saiu de cima do muro quando o assunto são acordos do clima, mesmo com a presença cada vez mais forte de setores da sociedade a cobrar um posicionamento mais incisivo.

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009
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25 de agosto de 2009

Empresários contra aquecimento global

Empresários reunidos hoje (25) em São Paulo entregaram aos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) uma Carta aberta sobre Mudanças Climáticas com propostas sistematizadas do setor produtivo ao governo. Entre as exigências contidas no documento estão: que o Brasil assuma uma posição de liderança nas negociações da Conferência Mundial do Clima, em dezembro, defenda a simplificação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – investimentos de países desenvolvidos em tecnologias limpas em países em desenvolvimento para geração de créditos de carbono -, apóie a criação de mecanismos de incentivo ao pagamento pela manutenção da floresta em pé, publique estimativas anuais de emissões nos vários setores e, a cada três anos, faça um inventário de emissões de gases de efeito estufa.  Esta é a primeira vez que empresários se unem à sociedade civil organizada para realização de um movimento conjunto. Não é para menos, o setor será um dos grandes impactados com a adoção de metas de reduções na emissão de gases de efeito estufa. Mas além de exigências, os empresários também assumiram compromissos que serão importantes, se realmente implementados, como a publicação anual de seus inventários de emissões e relatório de ações de mitigação, atuação junto à cadeia produtiva para que todos os envolvidos também se comprometam à reduzir, e inclusão de ações de baixo impacto como prioritárias nas propostas de investimento das empresas. Entre as empresas que assinaram a Carta apresentada hoje estão a Aracruz, Andrade Gutierrez, Camargo Correa, CPFL, Grupo Pão de Açúcar, Odebrecht, Suzano, Nutrimental, Vale e Votorantim,  

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009
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25 de agosto de 2009

Guerra ao quitrídeo

Pela primeira vez, uma coalizão com os principais líderes mundiais em conservação de anfíbios foi organizada para tentar salvá-los. Este grupo de animais é considerado o mais ameaçado em todo o planeta – de cada três especies, uma corre risco de desaparecer. Chamada de Aliança para a Sobrevivência dos Anfíbios, a equipe concentrará esforços no controle do fungos quitrídeo (Batrachochytrium dendrobatidis), já tratado pelo O Eco em reportagem de 2006, e na proteção dos habitats de tipos endêmicos.  

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009
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25 de agosto de 2009

Chuvarada bem vinda

Contrariando as expectativas de uma temporada de estiagem mais crítica do que nunca, boa parte de Mato Grosso está sendo abençoada com chuvas que surpreenderam até os moradores mais antigos. Choveu oito vezes mais do que o esperado para agosto e, segundo representantes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ouvidos pela TV Centro América, níveis pluviométricos como este não acontecem desde 1989. Não que queimadas urbanas e na zona rural tenham cessado durante o período proibitivo, mas pelo menos o ar está sensivelmente menos poluído do que tradicionalmente se espera para o mês de agosto.

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009
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24 de agosto de 2009

Idéias para o século XXI

Universidades públicas trabalham em construção com  paredes de água para regular conforto térmico. Proposta foi recebida com ressalvas em simpósio nacional de construção sustentável.

Por Redação ((o))eco
24 de agosto de 2009
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24 de agosto de 2009

Vitória amazônica (por enquanto)

A notícia de que a Câmara dos Deputados derrubou, na semana passada, o artigo da Medida Provisória 462 que isenta de licenciamento ambiental obras em rodovias federais foi recebida com festa pelo Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (Inpa). Philip Fearnside, pesquisador do Inpa que há anos estuda os impactos de rodovias na Amazônia, disse que está feliz com a decisão da Câmara, já que uma possível aprovação deste artigo poderia liberar obras de grande impacto para a região, como a BR 319. No entanto, a decisão não é garantia de que o bioma está livre do asfalto. A MP ainda vai passar por aprovação no Senado e pode ser que o tema volte a entrar em pauta.

Por Redação ((o))eco
24 de agosto de 2009
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24 de agosto de 2009

O Eco na Rádio Câmara

A prisão de Norberto Hess, ex-secretário do Meio Ambiente da cidade de Maruá, no sul da Bahia, no momento em que tentava impedir a derrubada ilegal da mata em sua Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é o tema do Momento O Eco de hoje (24), no programa Salão Verde, da Rádio Câmara. O caso revoltou organizações ambientalistas, que pedem posicionamento contumaz do Instituto Chico Mendes. O programa Salão Verde também traz reportagens sobre o aumento no número de casos de malária em cidades da zona de abrangência das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO), e sobre as iniciativas do governo do Paraná para diminuir o uso de agrotóxicos no estado. Para ouvir o programa, clique aqui.

Por Redação ((o))eco
24 de agosto de 2009
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21 de agosto de 2009

Aniversário poluído do Ibirapuera

O Ibirapuera, maior parque urbano da capital paulista, completa hoje 55 anos. Apesar da data, quem freqüenta a área não tem muito o que comemorar. O Parque é uma das 14 áreas mais poluídas de todo Estado de São Paulo, segundo relatórios da Companhia Paulista de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb). O índice de poluição desta região é avaliado como saturado e severamente saturado, com concentrações de ozônio (O3) e material particulado, principalmente, acima do limite estipulado como aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O motivo de tanto poluente é a localização do Parque, ao lado da avenida 23 de Maio, onde há circulação intensa de veículos, e a alta incidência de raios solares, que contribuem para conversão dos precursores do ozônio.

Por Redação ((o))eco
21 de agosto de 2009