Análises
23 de novembro de 2006

Quando o ambientalismo enfia o pé na Jaca

De Gustavo MotaSr Editor,Li o artigo "Quando o ambientalismo enfia o pé na Jaca" e serviu para aumentar o meu interesse sobre este assunto. Tenho contato com uma empresa que dá de fundos para uma grande área da Floresta da Tijuca e está quase toda tomada por jaqueiras. Gostaria, se possível, o contato dos engenheiros florestais Luiz Fernando Lopes e Henrique Guerreiro para maiores esclarecimentos e se cabe alguma ação na área.Grato

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23 de novembro de 2006
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23 de novembro de 2006

No prato

O Ibama do Pará apreendeu 32 muçuãs (tipo de tartaruga protegida por lei) vivos, 367 animais abatidos, 130 cascos e 40 quilos de carne congelada num restaurante em Belém. Carlos Martins Bastos, dono do imóvel, não tinha qualquer licença que autorizasse a comercialização dos muçuãs e foi multado em 199.500 reais. De acordo com o instituto, ele vai responder por crime ambiental junto ao Ministério Público Federal. Os quelônios vivos serão levados a criadouros conservacionistas e os abatidos doados a um projeto que atende crianças carentes.

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23 de novembro de 2006
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23 de novembro de 2006

Serra da Canastra

No dia 27 de novembro, Luís Fábio Silveira (texto) e Robson Silva e Silva (fotos) lançam o livro Serra da Canastra: tesouros naturais do Brasil. Será na livraria FNAC Pinheiros, em São Paulo, a partir das 19 horas. Os leitores de O Eco puderam acompanhar, no início do ano, uma das expedições fotográficas dos dois autores ao Parque Nacional.

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23 de novembro de 2006
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23 de novembro de 2006

Prisões

Desde as cinco horas da manhã, 20 agentes de fiscalização do Ibama de Cuiabá fazem vistorias nos pátios de madeireiras suspeitas de comercializar madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Kayabi, embargando-as. Enquanto isso, 120 policiais federais cumprem 34 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão expedidos pela 1a Vara Federal no Mato Grosso. Segundo a PF, entre os envolvidos estão servidores públicos do estado que trabalhavam com meio ambiente, políticos de cidades próximas à terra indígena, madeireiros, grileiros e fazendeiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Sergipe, com áreas ilegais dentro da terra indígena. Até o fim da manhã de hoje, 27 pessoas haviam sido capturadas.

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23 de novembro de 2006
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23 de novembro de 2006

Kayabi II

A Polícia Federal e o Ibama de Mato Grosso deflagraram na manhã desta quinta-feira uma operação de fiscalização para prender os responsáveis por invasões, desmatamento e comercialização de madeira ilegais na Terra Indígena Kayabi, de um milhão de hectares, entre o norte de Mato Grosso e o sul do Pará. Os criminosos haviam sido identificados e multados em 34 milhões de reais em março deste ano, quando o Ibama constatou as invasões e 30 mil hectares de floresta desmatada após a criação da terra indígena, em 2002. Segundo o Ibama, estima-se que pelo menos 1,5 milhões de metros cúbicos de madeira tenham sido retirados da Terra Indígena Kayabi – o suficiente para carregar 37.500 caminhões.

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23 de novembro de 2006
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22 de novembro de 2006

O mosaico saiu

A lei que cria o mosaico de áreas protegidas da Juréia foi publicada hoje no Diário Oficial do estado de São Paulo. A Estação Ecológica Juréia-Itatins (EEJI), uma das unidades que compõem o mosaico, cederá terreno para dois parques estaduais e três reservas de desenvolvimento sustentável. Mas ganhou outras terras, que estavam fora de seus limites. Com a medida, a área total protegida aumentará dos 80 mil hectares da EEJI para 117.602 hectares. O Projeto de Lei foi apresentado pelos deputados petistas José Zico Prado e Hamilton Pereira.

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22 de novembro de 2006
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22 de novembro de 2006

Tempo fechado

O clima de conflito está se armando nas margens da rodovia Transamazônica, no Pará. No município de Prainha, onde pequenas comunidades reivindicam a criação de uma reserva extrativista, cerca de oito balsas vazias subiram ontem o rio Uruará para buscar toras de madeira a montante. Os ribeirinhos alegam que a madeira é ilegal e que só deixarão as balsas carregadas passarem se o Ibama estiver lá para fiscalizar. A Polícia Militar da região, que mais de uma vez já foi vista escoltando as barcaças de madeira, começou a anunciar nas rádios que a comunidade é perigosa.

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22 de novembro de 2006
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22 de novembro de 2006

Vai furar

A chance do Ibama aparecer em Prainha para fiscalizar os carregamentos de madeira é mínima, visto que a falta de dinheiro no órgão é generalizada. No próprio porto da cidade, quadro balsas com madeira ilegal estão paradas há vinte dias porque o Ibama não tem condições de levá-las a um lugar seguro. Foi numa tentativa de liberar uma destas balsas que a comunidade ateou fogo na madeira que estava nela.

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22 de novembro de 2006
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22 de novembro de 2006

Nem grileiro, Aldo?

O Presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB – SP), não vê problema algum em se plantar soja e criar gado na Amazônia, reporta a edição de hoje do jornal Valor Econômico. Pelo contrário, acha que a questão ambiental tem sido usada como pretexto para os países ricos segurarem a expansão do agronegócio tupiniquim. Os impropérios foram dirigidos a uma platéia mais do que receptiva – a bancada ruralista e aliados. Rebelo disse ainda que, quando jovem, via a ocupação do Cerrado como avanço. E acha que quem planta na Amazônia não pode ser tratado como criminoso.

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22 de novembro de 2006
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22 de novembro de 2006

Bom, bonito e caríssimo

A companhia de automóveis alemã BMW lançou o primeiro carro a hidrogênio líquido que, segundo a empresa, é possível de ser usado no dia-a-dia. Nem tanto. Para começo de conversa, o cidadão que aspira adquirir o modelo deve ter bala na agulha para arcar com a bagatela de, no mínimo, 100 mil euros (mais de 300 mil reais). Em segundo lugar, deve ser alemão. E, ainda por cima, morar perto de um posto que ofereça o combustível – até agora, eles são apenas cinco. O carro não emite uma molécula sequer de carbono, só vapor d´água. Os primeiros exemplares, conta o jornal britânico The Guardian, serão presenteados a celebridades como Madonna e Al Gore.

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22 de novembro de 2006
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22 de novembro de 2006

Aquém do esperado

As ações de fiscalização na Amazônia têm aumentado, mas o clima de impunidade ainda rola solto. É o que diz reportagem da série sobre desmatamento do Instituto Socioambiental. Números do MMA e do Inpe comprovam que os esforços de fiscalizar mais – e principalmente o monitoramento da floresta por imagens de satélite – tiveram influência na diminuição do desmatamento entre 2004 e 2006. Entretanto, diz o texto, quase nunca se pagam multas ambientais na região amazônica, áreas onde há desmatamento ilegal continuam sendo usadas depois de interditadas e equipamentos usados na derrubada não são apreendidos. Com isso, o trabalho dos fiscais do Ibama acaba tendo menos impacto.

Por Redação ((o))eco
22 de novembro de 2006