O Grande Sertão real já é menor que o do livro
De Leila Puxa Marcos... tão lindo, profundo e triste seu texto que chego a ficar sem palavras. Obrigada por me apresentar "O Eco"; foi a grande descoberta da semana. beijo grande. →
De Leila Puxa Marcos... tão lindo, profundo e triste seu texto que chego a ficar sem palavras. Obrigada por me apresentar "O Eco"; foi a grande descoberta da semana. beijo grande. →
De FgondinParabenizando Andreia Fanzeres. Lendo atentamente o que escreveu me veio a seguinte idéia: o Evo andou reclamando que o Acre foi trocado por um cavalo. Achei a solução para a insatisfação dele: vamos dar à Bolívia não só o Acre mas também AM, RR, RO, AP, PA e MT, afinal não temos competência para administrar isso. Quem sabe a Bolívia tem? Para o irmão Paraguai nao ficar triste, vamos fazer justiça pelo massacre que fizemos, a mando da Inglaterra, na dita Guerra do Paraguai: serão doados MS, MG, GO (com Brasília inclusa), TO e ES. Assim terminaria o Brasil, este "Estado" que não é nação. →
De Marcio Carrilho A colunista Ana Araujo dá uma informação errada no seu artigo "Para além do horizonte". No terceiro parágrafo, afirma que a conquista brasileira do Everest foi do paranaense Waldemar Niclevicz, em 1995. O primeiro brasileiro a fazer o cume do Everest foi Michel Marie Vincent, em 7 de outubro de 1992. Filho de pais franceses, ele nasceu em Areal (RJ) e viveu no Brasil até os três anos de idade, mas tem nacionalidade brasileira, além da francesa. Outra coisa: Niclewicz fez o cume do Everest, em 14 de maio de 1995, na companhia de outro brasileiro, omitido pela colunista, Mozart Catão, de Teresópolis (RJ). Ainda, sobre as conquistas de Vitor Negrete que ela cita, as que realmente contam, as que vão ficar na história, foram, principalmente, a Face Sul do Aconcágua, além da primeira invernal brasileira na mesma montanha. Mas, a maior de todas as conquistas ele chegou a fazer, mas infelizmente não terminou: o cume do Everest sem oxigênio suplementar. Os demais feitos citados são de menor importância, como, por exemplo, o Huayna Potosí, na Bolívia, montanha considerada muito fácil para um 6.000m. Clique aqui para ler esta carta na íntegra. →
De Yara Valverde Chefe da APA PetrópolisParabéns pela matéria, bastante elucidativa.Nós aqui na "ponta", em Unidades de Conservação, agradecemos as informações. Realmente, parece que a prioridade é atender a administração central do IBAMA. Tanto que estamos com somente 2 servidores para atender 59.000 hectares e uma população de 300.000 habitantes. Neste mês, mais uma vez, a coordenação de recursos humanos do IBAMA indeferiu a remoção de Brasília para nossa Unidade de um analista ambiental. →
De Rosa Cartagenes Jornalista Enquanto prossegue o drama de centenas de famílias de áreas urbanas e várzea, ilhadas ou desabrigadas em meio a tragédia diluviana sobre o Baixo Amazonas, no centro de Santarém estudantes da rede pública são tratados à cassetete e spray de pimenta por conta de manifestações contra o aumento das passagens de ônibus urbanos. Como pano de fundo (ou de superfície), o acirramento radical e progressivo dos ânimos coletivos no embate midiático travado entre a ONG Greenpeace e diversas, agora conjuradas, facções dos chamados “setores produtivos” locais. Os adesivos de “Fora Greenpeace: a Amazônia é dos Brasileiros” que antes, “numa proporção informal”, segundo O Eco, seriam de um para cada quatro veículos (a maioria Hilux, Pajeros, Land Rovers e outros “4x4”, dizia-se), invadiram também os vidros de carros bem mais modestos, sinalizando a adesão de camadas de médio poder aquisitivo. O povão que anda a pé e de ônibus, este continua a apanhar, de várias formas e sob vários pretextos, das autoridades constituídas. Nos programas “populares” da mídia local, quase toda alinhada fisiologicamente aos mandatários regionais e oligarquias sucessivas, repórteres martelam em acessos de verborragia inaudita sandices sobre internacionalização da Amazônia, interesses multinacionais que manipulariam as ONGS, o “direito” dos brasileiros usufruírem de seus recursos naturais “como bem entenderem” (afinal, norte-americanos mataram seus índios e europeus destruíram quase todas as suas florestas, porque não podemos fazê-lo?) e que “sojeiros geram emprego, alimento e renda”, enquanto “ongueiros geram miséria e subdesenvolvimento”. Clique aqui para ler esta carta na íntegra. →
De Miguel OliveiraO Estado do Tapajós - Reg FENAJ 581-DRT-Pa Ilmo. Sr. Manoel Francisco BritoPrezado Senhor,Meu nome foi citado desnecessariamente em matéria que relata, de forma novelesca, o encontro casual ocorrido, na minha presença, entre Ana Cristina Barros e Paulo Adário.Seu texto no que se refere ao 'ambiente' do encontro não passa de ficção. Tanto que já foi desmentido em nota na coluna do próprio site. Estive sim no restaurante Piracatu, mas não para comemorar assinatura de termo de adesão ou divulgação de carta da Cargill. Ao contrário do que você supõe, não sou apenas 'dono de jornal'. Santareno, sou jornalista profissional há mais de um quarto de século, com muitos anos de cobertura sobre assuntos ambientais.O jornal O Estado do Tapajós é de minha propriedade em sociedade com milha filha Larissa, que é estudante de jornalismo na Unissinos, em São Leopoldo(RS).O Estado do Tapajós é um jornal pluralista, que garante a todas as correntes de pensamento o direito à liberdade de expressão. Citado como meu nome foi, dá a impressão de que eu comungo de todas as propostas da TNC ou da Cargill.Durante a cobertura do termo de adesão entre Sindicato Rural, TNC e produtores rurais, fui informado que a Cargill havia mandado carta à prefeita de Santarém explicando que não compraria mais soja sem certificação ambiental. Tentei obter o conteúdo do documento, mas a prefeita se recusou a revelá-lo.Clique aqui para ler esta carta na íntegra e a resposta do autor. →
O procurador Guilherme Purvin Figueiredo, que conhece bem a questão de desapropriações ambientais, critica intenção de alguns setores de reduzir as reservas legais. →
De Dener Giovanini Coordenador Geral - Renctas Caro Dr. Paulo Bessa,É com imensa satisfação que li seu artigo publicado no O ECO dessa semana. Além de ser um fã do trabalho de todos vocês fiquei muito grato por sua sensibilidade e atenção ao tema da “guarda” de animais silvestres.Achei sua análise mais que perfeita. Ela é um verdadeiro tratado de lógica e coerência. Super parabéns!Eu só gostaria de fazer uma observação:Apesar da sua maravilhosa contribuição (e que espero que o senhor não se importe de me “emprestar”, com a sua devida citação, alguns trechos do seu texto) eu creio que ocorreu um pequeno engano com relação aos nossos “alvos”, que diga-se de passagem, ambos merecem todos os torpedos do mundo.Clique aqui para ler esta carta na íntegra e a reposta do autor. →
De Gustavo Romeiro Mainardes Pinto Engenheiro Agrônomo - MSc. em Ecologia de AgroecossistemasCaros amigos!Gostaria de lançar uma questão: A maioria da soja comercializada é adquirida não pelo produto em si, mas sim pela proteína, óleo e carboidratos que possui, os quais são utilizados em larga escala para alimentação animal. Temos inúmeras espécies de palmeiras que fornecem proteínas, óleos, carboidratos. Só para citar um exemplo, verifiquei no Projeto RECA em Nova Califórnia (RO) os agricultores jogando fora toneladas de polpa de pupunha, pois aproveitava-se somente a semente para venda. Um ha de pupunha consorciada produz, por baixo, cerca de 50 ton/ano (enquanto a soja, cerca de 3 ton).Existe alguma iniciativa de elaboração de rações animais peletizadas e balanceadas baseadas em pupunha, macaúba, babaçu, buriti ou qualquer outra espécie nativa dos nossos ecossistemas? Se não existe, seria por algum motivo de caráter político? Se sim, deve haver também algum partido ou corrente política que esteja empenhada(o) em viabilizar as iniciativas sócio-ambientalmente positivas, mas qual seria? Realmente desconheço tais respostas, e agradeço sinceramente àqueles que possam trazer esclarecimentos.Muito obrigado. →
De Daniel Di Giorgi Toffoli Analista Ambiental do IBAMACom relação à matéria entitulada “Dilema Vegetariano”:Sem entrar em considerações moralistas, éticas e de opções nutricionais, vejo o aspecto da criação bovina de uma outra ótica. O Brasil tem hoje cerca de 180 milhões de cabeças de gado que ocupam cerca de 100 milhões de hectares, transformando – na grande maioria das vezes – floresta em pasto. Nada melhor para lembrar que as próprias matérias de O Eco. A matéria entitulada “Floresta de Bois” dizia que “um rebanho de 57,4 milhões de cabeças de gado pasta em campos da Amazônia onde antes, na maioria dos casos, havia floresta. O último censo agrícola do Brasil, realizado em 1995, diz que 77% das áreas desmatadas na região tinham sido convertidas em pastagens”. Além disso, esse rebanho que é considerado o maior do mundo não gera a maior exportação de carne do mundo, perdendo para Austrália, o que pode significar duas coisas: 1) a carne é consumida aqui, saciando a fome da população brasileira; ou 2) a produtividade média dos pastos brasileiros não tem competitividade. Fiquem com a opção que lhes convier. Outro fato importante é que este “Brasil de bois” emite metano que é 21 vezes mais prejudicial à atmosfera que o gás carbônico (acha pouco, pois o Brasil é acusado de ser um grande emissor de poluentes atmosféricos e são exatamente estes gases metanos expelidos pelo rebanho de 180 milhões de cabeças de gado bovino que comem capim, além das queimadas. É o vilão do efeito estufa no mundo tupiniquim) e bebe em média 20 vezes mais água que o “Brasil de humanos”. A água também é receptáculo de grande parte das fezes desse “Brasil de bois”. A criação extensiva de bois também é uma das primeiras desculpas para tornar viável economicamente uma área de floresta e ocupação ilegal de terras. Com dois ou três bois, às vezes muito mais, invadem inclusive terras públicas e tentam criar a "ditadura do fato consumado", i.e., já está ocupado (vide caso recente no Parque Nacional da Serra da Bocaina). Isto é mais comum do que parece. Será que estamos subsidiando ambientalmente os carnívoros? Talvez não, até porque nem sempre esta carne vai para o mercado brasileiro e nem sempre esta carne vai para o estômago humano (vide doença da Vaca Louca). Talvez – parodiando o final da matéria – quem provavelmente acabará destruído é a raça humana, ficando os bois, que são vegetarianos, livres de nós.Atenciosamente,PS: Não sou vegetariano, mas tenho evitado carne o máximo possível depois de ver in loco alguns fatos que coloco. →