Corra jumento, corra! VII

De Ana Priscilla Liberato Fortaleza-CearáSr. Editor: O potencial deseducador presente no conteúdo da matéria "Corra, jumento, corra", publicada em 22.08.2055, de autoria da jornalista Silvia Pilz, é realmente avassalador. O jumento nordestino é apresentado como animal para corridas, para churrasco e como uma praga. Toda a matéria é lamentável, do início ao fim. A jornalista ao invés de debochar do pobre animal que luta para sobreviver, deveria, antes de tecer comentários sobre fatos que ocorrem no Ceará, conhecê-los primeiro, para não dar informações erradas, como o aguardo de autorização do Ministério da Agricultura para um abatedouro de jumentos no município cearense de Santa Quitéria, abater e exportar a carne desses animais para Europa e Ásia. A jornalista desinformada, não sabia que tal matadouro morreu no nascedouro. O povo cearense não permitiu que seus jumentos servissem de iguaria para os estrangeiros e além disso a supracitada jornalista demonstrou total desconhecimento das "leis" do seu país. Apesar de que não ser da sua alçada trabalhista, nenhum cidadão pode alegar o desconhecimento parcial ou total da "lei" (CF/88). Foi o caso da profissional citada acima. Jornalismo com ética é o que se espera deste renomado jornal.PS: Cara jornalista; antes de divulgar qualquer matéria te aconselho a fazer um "aprofundamento" em suas pesquisas e acima de tudo procurar se informar melhor no que diz respeito as leis, doutrinas, jurisprudencias e etc, para que suas publicações sejam coerentes e com concretude, pois se a voce não sabe a corrida de jumentos é dentre outros, por lei, um crime ambiental. Um jornalista deve se informar muito, pois é um profissional de muita importancia por ser um divulgador da noticia! Leia mais! Faça jus ao seu diploma que com certeza deve ter sido muito suado!

Por Redação ((o))eco
8 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! VI

De Heloisa Pinceli Jornalistas de meia-tigela (desculpe o elogio) como você que o Brasil deveria se livrar, ignorantes que chamam crueldade de cultura. É lastimável ver alguém de nível superior com uma idiotice tão grande.

Por Redação ((o))eco
6 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! V

De Gilda BrandãoSenhora Silvia, Tive a infelicidade de ler seu artigo "Corra jumento, corra!", que me envergonhou por vários motivos.A senhora chama de cultura nordestina uma série de vícios que não só são imorais como também são ilegais. Bastaria considerar que existe uma Constituição no Brasil que no seu artigo 225 inciso VII atribui ao estado brasileiro a garantia de manter os animais livres de tratamento cruel, e a lei federal 9605/98 que no artigo 32 define e pune crimes de maus-tratos aos animais, para verificar que seu artigo incentiva o crime, e portanto é também criminoso. Mas não é este o único equívoco de suas considerações. Tradição não significa coisa boa. Jogar cristãos aos leões, castrar jovens rapazes para manter-lhes a voz aguda no canto das óperas, escravizar pessoas, encurtar os pés das mulhres orientais, tudo isto também existiu em nome da tradição, e felizmente acabou, porque pessoas de bom senso e de mente esclarecida deram um basta.Finalmente, quero dizer-lhe que o Nordeste faz parte do Brasil. e uma tradição atribuída ao Nordeste fatalmente teria de ser considerada uma tradição brasileira. Mas o Brasil se recusa a aceitar covardias, como estas que a senhora descreve, e outras, como a farra do boi, rinhas de galo etc. como parte de suas tradições.São vícios localizados, ilegais, vergonhosos, que uma mulher como a senhora deveria distinguir de cultura e tradição. Afinal de contas, sempre se considera que uma mulher é um ser sensível, mais capacitado a sentir a dor dos desprotegidos, sejam eles pessoas ou animais. A incapacidade de reconhecer a burrice e a covardia é um perigo nas mãos de quem se considera um jornalista, um porta voz da sociedade.Atenciosamente,

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6 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! IV

De Fabiana MelloCirurgiã-Dentista - Epidemiologia - MS/ANSPrezada Sra. Sinto dizer que seu artigo me trouxe imenso desgosto e acredito que deprecia seu trabalho e o trabalho de seu jornal. Em relação ao fato de que a corrida de jumento e o uso de sua carne como alimento é "cultura" vale dizer que a escravidão também era cultura, a mulher incapaz também era cultura, o canibalismo também, as lutas de gladiadores... Muita cultura, não é? A senhora deveria protestar também quanto a esta depredação do patrimônio cultural da humanidade.Acredito que a Sra. também seja a favor da "cultura" da Farra do Boi e dos rodeios. A democracia está aí para isto. Inclusive para que as pessoas que discordem do que aparece na mídia também tenham voz.att

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6 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! III

De Geuza Lietão Jornalista Silvia PilzCausa-me estranheza uma jornalista que passou pelos bancos de uma universidade (se é que passou), fazer em matéria jornalística a afirmação: "A corrida de jumentos, pode até infringir a lei que protege animais de qualquer tipo de abuso ou maus-tratos. Mas faz parte da cultura". Saiba, jornalista que as leis são feitas para serem cumpridas e o Tribunal de Justiça/CE já decidiu que corrida de jumento é crime tipificado no Art. 32 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), por constituir abuso e maltrato contra os jumentos. Portanto já há jurisprudência no sentido de que corrida de jumentos é crime. E V. Sia aplaude esse crime por considerar cultura! Santa ignorância! Certamente gostaria de ver a mulher considerada incapaz como o foi outrora, pois era cultura, assim como a escravidão. Gostaria V. Sia de ser comida pelos canibais? Ora isso também era cultura. Pelo visto, para V. Sia. sendo cultura, mesmo que não preste, deve continuar. Então que retroaja o tempo e V. Sia. não tenha o direito sequer de votar. Que os negros sejam çoitados, escravizados. E saiba que o abatedouro de Santa Quitéria eu fechei, acabou-se. Não está aguardando autorização coisa nenhuma. Acabou mesmo.

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6 de setembro de 2005

Pá de cal precipitada

De Sibylla Schneider Dietzold Bom Dia Eunice Parabéns pela excelente reportagem. Jornalismo sério se faz também divulgando boas causas e na defesa da qualidade devida das populações.Saudações,

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2 de setembro de 2005

Acidentes acontecem

De Francisco GondinAcabo de ler a coluna de Ana Araujo. Ótima. Sou médico-anestesiologista e pratico o montanhismo. Tenho 42 anos. Em tempos idos, cheguei a elaborar uma conduta em que, como deve ser, haveria uma co-participação entre o PNT, o Corpo de Bombeiros e o IML. Não seria para dar dura em ninguém. Seria a testagem para álcool e outras drogas em todo o caso de acidente fatal pelo menos. Acontece que hoje o PNT virou área de caça, nada se faz pelo esgoto que escorre das torres do Sumaré, não se incentiva a coleta seletiva do lixo - tão bom e tão simples - etc. Neste contexto, fica difícil imaginar que se faça alguma coisa por aquele que se acidenta, fortuitamente ou não.

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30 de agosto de 2005

Vale o mais restritivo?

De André Rocha FerrettiEng. FlorestalCuritiba-PRPrezado Editor,Antes de mais nada, quero parabenizá-lo e a toda a equipe de “O Eco”, pelo brilhante trabalho. Sou leitor e divulgador do site.Na última coluna do Paulo Bessa, que por sinal trata de um assunto muito importante e interessante, penso que ele acabou usando exemplos infelizes no quinto parágrafos. Seria bom ele ter lido a coluna da Maria Tereza Pádua (Argumentos espúrios)antes de ter escrito o texto. Tenho certeza que ao escrever a coluna o Paulo Bessa teve a melhor das intenções, mas como ele mesmo falou: “... Entretanto, está inteiramente fora da minha pouca competência falar sobre manejo de fauna ou flora, motivo pelo qual jogo a toalha e retomo o ponto central do artigo”.Porém, mesmo falando a frase acima, ele cita o fato de que coelhos europeus introduzidos na Austrália acabaram formando superpopulações e causando sérios problemas. Isso é verdade e precisa mesmo ser divulgado para que erros como esses não se repitam. No quarto parágrafo o autor transcreve um trecho de um artigo científico, que fala sobre a introdução de um vírus “... que ocorre naturalmente em coelhos (Sylvilagus brasiliensis) na América do Sul, provocando uma infecção relativamente benigna (pequenos tumores e mortalidade muito baixa). Em coelhos europeus e australianos esse vírus provoca doença letal com lesões graves. Na década de cinqüenta a população de coelhos na Austrália (Orytolagus cuniculus, descendentes de indivíduos trazidos da Inglaterra) era estimada em centenas de milhões. Como medida de controle populacional, foi introduzido o vírus da mixomatose naquele País. Após alguns anos da dispersão do vírus a população de coelhos reduziu-se a cerca de 1% do seu tamanho anterior.”É importante destacar que todo vírus apresenta taxa de mutação altíssima. Um vírus introduzido pode atacar outros animais nativos da Austrália, e causar um estrago ambiental muito maior do que aquele provocado pela superpopulação de coelhos exóticos. Esse tipo de intervenção pode, por exemplo, destruir populações inteiras de pequenos mamíferos nativos. O problema com os coelhos foi causado pela introdução de um animal exótico, e o “remédio” apresentado pelo colunista foi exatamente o mesmo, ou seja, introduzir uma outra espécie exótica (no caso um vírus). Certamente quando o coelho foi introduzido, não se pensava ou não se sabia o problema que poderia causar no futuro. O mesmo ocorre para o vírus, que num primeiro momento pode trazer um benefício (controle da população de coelhos exóticos), mas que futuramente pode provocar um desequilíbrio ainda maior. E isso, sem falar na possibilidade dos coelhos sobreviventes tornarem-se resistentes ao vírus e formarem novamente uma superpopulação ainda mais difícil de ser controlada!A introdução de toda e qualquer espécie de organismo vivo exótico em um ambiente pode provocar sérios desequilíbrios ambientais. Há uma infinidade de exemplos, e a Austrália está cheia deles. Mais informações sobre espécies exóticas invasoras podem ser obtidas em: www.institutohorus.org.br.Atenciosamente,Prezado AndréGrato pela leitura do artigo. Só quero dizer que não sugeri medida nenhuma. Ao contrário, limitei-me a transcrever um texto, de forma a possibilitar um debate específico que era sobre o problema do mais restritivo e não de "espécies exóticas". A única "espécie exótica" sobre a qual posso arriscar alguns palpites é a dos juristas. Quanto às demais, "reservo-me o direito de falar em juízo, pois estou protegido por um Hábeas Corpus" , como diriam os freqüentadores das CPIs. A crítica foi válida.Paulo

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30 de agosto de 2005

Os seca-laranjeira

De Rafael ReinickeBiólogoIbirama-SCTomei conhecimento, na última semana, através do site O Eco, edição do dia 21 de agosto, de reportagem assinada pelo jornalista Renan Antunes de Oliveira que continha, também, declarações do professor João de Deus Medeiros, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina acerca da planta Raulinoa echinata.Fiquei indignado com a

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29 de agosto de 2005

Receita de liberdade

De Roberto Lotufo Pastore Foi com muito prazer que li sua matéria no site O Eco. Adoro notícias que abordam a liberdade de animais, bem como ações de pessoas na proteção dos mesmos. Sou jornalista e trabalho em um ONG de Meio Ambiente. Mas atualmente estou morando em Londres e realizando alguns freelas para o jornal da minha cidade (Campinas). Minhas ações em favor dos animais são bem urbanas. Tenho doado minha energia aos cachorros abandonados.São centenas de milhares nas cidades paulistas. Estou em contato com uma ONG do Reino Unido para conhecer o trabalho e tentar parcerias.Gostei muito do site. Quando retornar ao Brasil vou girar o país para conhecer instituições e pessoas com o mesmo objetivo. Gostaria de conhecer o trabalho do O Eco.Um abraço e até mais.

Por Redação ((o))eco
29 de agosto de 2005

Corra jumento, corra! II

De Daniele Jamel Achei muito interessante! Quem ia imaginar que o jumento de ofensa pode passar a iguaria exportada para Europa ou ate mesmo ser premiado! So não sei se nesse caso a saca de milho vira ração para ele ou comida para o dono no nosso Brasil esfomeado... Adorei a matéria.

Por Redação ((o))eco
26 de agosto de 2005