Arroz que tudo seca

De Marcello CorralPrezada Cristina, Faz-se necessário divulgar um outro crime ambiental que contribui para a escassez de água em toda a região. A plantação de pinus na serra gaúcha, principalmente em São Francisco, que vem progressivamente destruindo uma das caixas d´água do estado. Os pinus, cultura estimulada pelos poderes executivos, tem um impacto negativo muito alto e agressivo na microregião e se estendendo por toda bacia do Sinos e outras áreas.Para mais informações procure a Magda Correa do Instituto Caaguaras de Pesquisa dos Campos de Cima da Serra, que tem base em Canela e pesquisa o problema. Divulgue por gentileza, é uma das nossas bandeiras e temos o apoio da prefeitura de São Francisco e Canela.Um grande abraço,

Por Redação ((o))eco
11 de janeiro de 2006

Parabéns!

De Marcos Henrique Guimarães Prezado Marcos: Primeiramente, parabéns pelo site, está ótimo. Ainda tenho em mente a sua excelente palestra realizada em Prudentópolis, aqui no Paraná, e agora, em janeiro, estarei divulgando o site "O Eco" pelo mailling da deputada federal Dra. Clair do qual sou assessor de imprensa. Estamos lutando, aqui na região oeste de Curitiba, pela nossa rádio comunitária e o site será um ótimo referencial de notícias sobre ecologia, caso obtenhamos sucesso na consolidação do projeto.Valeu, um grande abraço,

Por Redação ((o))eco
9 de janeiro de 2006

Quem dá mais por Itatiaia? II

De Helton PerilloMarcos, Eu ainda não havia lido seu artigo último sobre o novo preço de Itatiaia e sobre o novo diretor Walter Behr. Foi coincidência voltar ao assunto na vépera da publicação. Concordo que eu não deixarei (pelo menos espero assim) de visitar Itatiaia devido ao preço alto. Mas acho que está caro para os padrões brasileiros. Em 1995 paguei US$ 5,00 (cerca de R$ 11,50) para entrar em Yosemite, parque com infraestrutura e serviços muito superiores a Itatiaia e um povo muito mais rico. Não sei qual deve ser a função principal do PNI, se conservação pura e simples, ou isto com visitação pública. Penso que pode ser elitização limitar o acesso pelo poder econômico. Por outro lado adoraria andar por lá sem encontrar farofeiros predadores arrancadores de plantas. Acho que vale a pena a discussão do assunto. Em maio/2005 fui ao ParNa da Chapada dos Veadeiros, paguei R$ 3,00 mas fui obrigado a contratar um guia/condutor. Este se responsabiliza pela preservação do Parque e do próprio visitante. Talvez fosse uma idéia. Abraços,

Por Redação ((o))eco
9 de janeiro de 2006

Quem dá mais por Itatiaia?

De Luiz Alberto Borges Marcos,Conheço o Parque do Itatiaia muito bem e coincidentemente, duas semanas antes de seu artigo, estive lá mais uma vez. Para minha surpresa, havia banheiros funcionando perfeitamente, limpos e com sabonete, papel, etc. Foi a 1ª vez em mais de 20 anos e mais, do lado de fora todos se mostravam agradavelmente surpresos. Quando me dei conta de que o Parque também estava mais limpo, fiquei feliz, mas não sabia que havia um novo chefe. Vamos prestigiar este senhor, é apenas um, mas faz diferença!

Por Redação ((o))eco
9 de janeiro de 2006

Nem tudo é sombra

Rogerio RuschelPrêmio Ambiental von MartiusCoordenaçãoPrezadosParabenizo Suzana Pádua pelo artigo sobre os resultados do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social (socioambiental, no futuro).Sou jornalista e coordeno o Prêmio Ambiental von Martius, da Câmara Alemã (que premiou Suzana Pádua este ano de 2005) e sei que os coleguinhas têm sérias dificuldades para encontrar "ganchos" para escrever sobre pautas "do bem".Quem sabe um dia vamos de fato entender o papel da imprensa no contexto social.Não posso deixar de parabenizar Marcos Sá Correa, valoroso editor do Oeco, pelo artigo "Porque de graça sai caro", que mostra as grandes dificuldades enfrentadas na prática por quem quer fazer bem feito. Vou passar adiante.Abraços.

Por Redação ((o))eco
5 de janeiro de 2006

Catando pra não derrubar

De GiltonQuero parabenizar o veículo desta comunicação e a jornalista pela excelência da matéria. Se fizermos os cálculos apropriados chegaremos à conclusão que "catar coquinho" (coquinho no seu sentido lato) é de fato a saída para os povos da floresta e para aqueles que aí estão chegando. O atual modelo já mostrou seu limite (a exemplo do que mostra a última edição da Revista Veja), trazendo, inexoravelmente, sérias consequências para todos, "coqueiros e graneleiros".

Por Redação ((o))eco
4 de janeiro de 2006

Do que o homem é capaz

De Karina Miottowww.ecoreportereco.blogspot.comCarlos, É uma vergonha que ainda hoje existam pessoas tão covardes e ignorantes com o meio ambiente! Espancar um tamanduá até quase matá-lo é a maior prova de fraqueza moral desse homem, de crueldade, é a personificação do que a grande maioria faz.Meus pêsames. Graças a Deus e ao esforço de pessoas sensíveis e competentes, esse animal sobreviveu. Quando a humanidade vai se dar conta de que depende da natureza para sobreviver? A humanidade está fadada à morte, com a deterioração do meio ambiente. Triste obviedade.Obrigada pela denúncia,

Por Redação ((o))eco
4 de janeiro de 2006

Oliver Twist

De Pedro Campany FerrazConsultor AmbientalPrezado Professor Paulo de Bessa,Concordo plenamente com seu posicionamento quanto à nossa questão de crescimento econômico e falta de planejamento estrutural.Corroborando com sua visão da Londres do início do Século XIX, transcrevo o poema de Brecht:Refletindo sobre o infernoRefletindo, ouço dizer, sobre o inferno Meu irmão Shelley achou ser ele um lugar Mais ou menos semelhante a Londres. Eu Que não vivo em Londres, mas em Los Angeles Acho, refletindo sobre o inferno, que ele deve Assemelhar-se mais ainda a Los Angeles.Também no inferno Existem, não tenho dúvidas, esses jardins luxuriantes Com as flores grandes como árvores, que naturalmente fenecemSem demora, se não são molhadas com água muito cara. E mercados de frutas Com verdadeiros montes de frutos, no entanto Sem cheiro nem sabor. E intermináveis filas de carros Mais leves que suas próprias sombras, mais rápidos Que pensamentos tolos, autómoveis reluzentes, nos quaisGente rosada, vindo de lugar nenhum, vai a nenhum lugar. E casas construídas para pessoas felizes, portanto vazias Mesmo quando habitadas. Também as casas do inferno não são todas feias Mas a preocupacão de serem lançados na rua Consome os moradortes das mansões nao menos que Os moradores do barracos.Brecht, Bertolt. Antologia poética. Versão e prefácio de Edmundo Moniz.. 3a. ed... Rio de Janeiro : Elo Editora, 1982. 132 p. (Coleção Poesias selecionadas ; 1)Atenciosamente,Prezado PedroObrigado pelo comentário ao artigo. E principalmente pelo “complemento” com o poema de Brecht. Infelizmente, com as devidas atualizações, estamos vivendo um período atrasado em nosso País e parece que muita gente gosta de estar “living in the past”, como diria o Dickensoniano Ian Anderson, do Jethro Tull, ele próprio um típico personagem do autor inglês.Paulo.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2006

Uma heroína diferente

De Rubens Nunes de AndradeJornalista e servidor do IbamaMuito feliz a idéia de Maria Tereza Jorge Pádua em homenagear a Creuza Ramiro. Creuzinha, que é como todos a chamam. Quantas e quantas pessoas têm exercido um papel preponderante, apesar de aparentemente secundário, em diversas funções e nunca têm seus méritos reconhecidos!É mais ou menos como a história de grandes artilheiros em campeonatos os mais diversos, é fatal que nos balanços finais cite-se que o artilheiro foi o fulano com tantos gols, mas não sejam citados os armadores que lhe passaram as bolas para o último toque! Creuzinha, apesar de aposentada desde 97, nunca deixou a cadeira de secretária da presidência. Assim que se aposentou foi recontratada, aliás o presidente da época deixou claro que só assinaria a aposentadoria se ela não se ausentasse nem por uma hora do serviço!Ainda hoje chega cedo e não tem hora para sair, chega sempre antes e sai sempre depois do Presidente. E, mesmo quando este está viajando, fica de plantão até 21, 22 hs. dependendo da ocasião e das necessidades do serviço. Lembro que os rataryanos, lá pela década de 60 tinham um dístico "dar de si antes de pensar em sí" e, creio sinceramente, devem ter se inspirado nela para adotá-lo!Todos a conhecem e ela os conhece a todos. Trata todos com dignidade, com sorrisos, é a rainha da simpatia e desde o faxineiro até o Presidente, todos tem por ela um enorme carinho, que é apenas uma retribuição do que ela demonstra por todos. Tem o incrível dom de deixar a vida particular do lado de fora da sala de trabalho e, seja lá qual for o problema que esteja passando, saúde, família, filhos, marido, finanças, está sempre com um sorriso no rosto e sempre tem uma palavra amiga.Tem o defeito de não saber dizer não, sendo comum por isso que, mesmo quando em viagem de férias, seu celular receba várias ligações por dia, das mais diversas autoridades, solicitando um número de celular confidencial (e ela tem todos, até o do Presidente da República) até o dia do vencimento de uma conta e ela atende sempre e com convicção, passando a cada um apenas a informação que o requerente tem direito de saber!Mas acho que a Maria Tereza, por escrever melhor que eu e por conhecê-la há muito mais tempo, já disse tudo! Por mais que eu tente não vou melhorar o que já foi dito.Parabéns às duas!

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2006