Alternativas

De Marcos GreinNão sou contra o desenvolvimento sustentável, mas às vezes fico pensando: Os ambientalistas adoram internet, chopp gelado, uisque com gelo e são contra a geração de energia. Qual é a alternativa? Voltarmos a viver como índios? Ora, vamos ser coerentes!!!

Por Redação ((o))eco
28 de abril de 2005

Os “alemão” são contra

De ElianeBom Dia,Sou filha de agricultor, de um “colono alemão”, estudante de biologia, amo minha cidade e também luto por causas ambientais como o senhor, e gostaria de fazer algumas observações.A cachoeira da Bruaca localiza-se no interior da cidade ou colônia, como o senhor prefere chamar, mais precisamente na localidade Ribeirão dos Corrêas, sendo assim

Por Redação ((o))eco
28 de abril de 2005

O Bandido e o mocinho II

De Marcia Porto TranslattiPrezada Silvia Pilz,Eu odeio rodeio, vivisecção, pesca, caça à raposa…mas e daí?Acho que este é o ponto da matéria. E dos seus artigos em geral. O (muito) bom é a mudança dos pontos de vista e dos questionamentos que todos esses artigos trazem. Concordo com as críticas de base da sua matéria. E é claro, os movimentos em defesa de seja lá o que for precisam urgente de esclarecimentos. Nota 10 para esse enfoque. Mas…Se o Touro Bandido escolheria – se pudesse – viver e morrer nos prados, livre, à mercê das regras da Natureza ou nas arenas de rodeio, ou em alguma criação de bois para engorda, eu não sei. Quem sabe a dieta… o que não se faz por algumas boas ofertas da vida? (O certo é que ele faz parte de uma elite, dos grupos de excessão, e não dos grupos de regras. Talvez a justificativa da análise – e mesmo a polêmica) que seu texto faz de rodeios e movimentos de defesa animal se enfraqueça um pouco indo por essa linha.)Mas… como eu ia dizendo, que escolhas a Glória Perez, ou qualquer outro roteirista contratado pela Globo teriam uma vez que a Rede Globo patrocina rodeios? O que ela realmente pensa de rodeios? Será que ela acha que é um novelão? Será que ela acha inofensivo o tema? Será se importa tudo isso? Será que ela não teve outra escolha?O que me preocupa, falando especificamente da defesa dos animais, é de como nos servimos deles, que nos dão tanto… De como nos calamos diante das 'faltas de escolhas', de como nos esquivamos a escolher só pelo velho medo de não sermos aceitos em sociedade, de parecermos 'frickies' diante do alheio, de não contarmos com a benção daquele mecenas ou daquele poderoso patrocinador. Não é muito descabido esse medo. A nossa sobrevivência, inclusive nossa felicidade depende de sermos aceitos…O sem cabimento é permitimos que outros paguem as nossas contas por nós. Outras pessoas, outras espécies, vegetal, animal, mineral… no presente ou no futuro, só porque é assim desde o passado. Que tal um não à certos aspéctos da Aldeia Global? Que tal aprender a dizer esse não? Que tal ponderar até dizer um sim. Que tal não nos deixarmos levar apenas por 'boas intenções'? Vale a pena tentar.Antes que cause embaraço: não é um discurso ideológico.Obs.: por favor, eu não quis dizer que não se deve analisar levando em conta es excessões. Jamais diria isso. Foi só para essa matéria. Talvez um outro ponto de apoio… enfim.

Por Redação ((o))eco
28 de abril de 2005

Jabuti sobe em árvore?

De Guilherme MartinsAchei a reportagem do "Jabuti" excelente. Informativa, criativa, bem humorada e importante para a sociedade. Por acaso foi a primeira vez que entrei no site e a primeira notícia que li. Vou frequentar mais vezes. Parabéns a todos. Especial parabéns para a jornalista Andreia Fanzeres.abraços

Por Redação ((o))eco
27 de abril de 2005

O que nos faz felizes?

De Adriana BocaiuvaA coluna do Eduardo sobre "O que nos faz felizes?" apresenta uma proposta criativa e acima de tudo justa para uma nova forma de tributação. Oportuna nesta maré de mesmices e de total falta de ousadia que o governo brasileiro atravessa impondo cada vez mais tributos que não incentivam o contribuinte a fazer a coisa certa...

Por Redação ((o))eco
26 de abril de 2005

O Bandido e o mocinho

De Harry Boos Jr.Como leitor assíduo de "O Eco" gostaria de fazer algumas considerações sobre o artigo da jornalista Silvia Pilz. Concordo que a utilização de animais em rodeios, vaquejadas e afins, não é o pior tratamento dado por nós humanos aos animais. Comparado ao que ocorre nos campos de concentração de galinhas ou vacas, o tratamento dado aos touros parece muito agradável. Também discordo dos excessos nos protestos contra a autora da novela das 8, contudo o que deve ser observado, aí discordo da jornalista Silvia Pilz, é a forma como nossa sociedade trata e respeita a vida alheia. O touro não pula de exibido, pula porque colocaram uma cinta, geralmente com algo cortante, em sua virilha, ou pior, sobre seu órgão genital.  Se admitirmos os rodeios como algo sadio para nossa sociedade, como a jornalista sugere, devemos concordar com a farra do boi, rinhas de galo, canários, cachorros etc. Afinal todos esses eventos trazem consigo uma série de tradições, além de movimentar valores surpreendentemente altos. Acho que não podemos concordar! Acho tudo isso uma grande estupidez! Esse negócio de ‘tudo bem, é só um rodeio’, equivale a ‘tudo bem, é só uma árvore, uma floresta....’ Ou levamos a coisa a sério, ou estaremos reduzidos ao velho blá-blá-blá “verde”.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2005

Mal informada…

De Laercio de Melo DuarteSerá que a inteligente jornalista e redatora publicitária Silvia Pilz, que "escreve sobre beleza, moda e comportamento", não sabe que o que faz um touro já entrar na arena sacudindo o montador, são os seus testítulos presos e amassados contra as correias de couro ???Resposta da autora:"Não estou mal informada e nem tampouco defendi os rodeios. A coluna critica o oportunismo e os critérios seletivos que, na maioria das vezes, o pessoal que defende os direitos dos animais utiliza para fazer seus protestos. O rodeio não virou alvo de protestos por ser cruel com bichos, mas sim porque chegou ao horário nobre da TV Globo".

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2005

Parabéns

De Ariosto Revoredo de Carvalho SérgioTenho acompanhado ((O)) Eco e estou impressionado com os colunistas - é tudo cobra criada pois, além de escreverem bem, são ótimos fotografos. Me agrada muito também a impressão que voce me passa de ter acertado em focar sua carreira na área ambiental. Parabéns, individuais e coletivos. Um grande abraço,

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2005

O Bandido é o mocinho

De Adriana da Conceição Bióloga Silvia PiltzApoio o movimento que quer boicotar a novela América, assim como todos os outros protestos que visem o bem-estar animal. Não como carne, pois vi o abate de animais e não me sinto constrangida em protestar contra Rodeios e contra o consumo de qualquer animal. Um ativismo não exclui os outros, mas o que a novela quer demonstrar é que Rodeio não é crueldade e que os animais são bem tratados. Você acha que algum cavalo ou touro quer levar choque elétrico, ter sua virilha comprimida por sedém, ter esporas perfurando o seu couro, sofrer tortura antes do espetáculo e mesmo durante? Eu estive nos bastidores de um Rodeio e sei do que escrevo. Vi como são maltratados antes e olhei em seus olhos; vi o pavor e o medo que sentiam antes de entrarem na arena.Claro que animais de abate também sofrem e você sabendo disto deveria dizer que as duas partes sofrem e por consciência e ética não deveria comê-los, já que tem conhecimento. Os animais não deveriam ter de escolher entre uma tortura ou outra. Procure apoiar todas as causas, se é para o bem de um ser.Resposta da autora:"Se você não come carne, seu vizinho come, o mundo come. se você não tortura animais, muita gente o faz e não vai ser um boicote a novela das oito que vai resolver o problema".

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2005

Rodeios

De Sílvia Luiza Lakatos34 anos, jornalista, São Paulo, SPPrezada Sílvia Pilz,A única coisa certa que você escreveu no seu texto foi acerca da brutalidade e violência infligidas aos chamados "animais de consumo". Como vegetariana convicta e ativista pela causa dos animais, sinto-me à vontade para questioná-la acerca de um outro ponto: o fato de certos animais sofrerem mais do que as vítimas dos rodeios, torna legítimo o uso de aparelhos de tortura (sedem, peiteira, esporas) contra os cavalos e touros escravizados nestes espetáculos? Aliás, é por causa da dor provocada por estes instrumentos, habilmente manejados pelos peões, que os animais saltam, e não porque achem isso "divertido". De qualquer modo, o fato de alguns animais sofrerem mais do que outros não torna qualquer forma de tortura menos cruel. Crer nisso seria como dizer que, uma vez que existem crianças abandonadas e jovens confinados na FEBEM, os pais de família ricos e que oferecem conforto material a suas crianças têm o direito de espancá-las e castigá-las.A novela AMÉRICA e o recente episódio envolvendo o publicitário Duda Mendonça são fatos emblemáticos, que dão aos poucos brasileiros engajados na luta pela defesa dos animais a chance de levantar bandeiras e conclamar a população a refletir sobre a nossa relação com seres não-humanos. Não sei se a senhora viu o que uns jovens nefastos fizeram recentemente, a uma cadelinha grávida, em Pelotas (RS)... Eles a amarraram no pára-choques do automóvel e a arrastaram, viva, pelas ruas, até esfacelarem completamente a pobrezinha, matando-a e também aos filhotes que ela trazia no ventre... Fizeram isso por "diversão". Enquanto as pessoas acharem que é divertido torturar e matar animais, nossa sociedade não se tornará menos violenta. O desrespeito começa assim -- nos rodeios, nas rinhas, nas touradas, nas vaquejadas, nos tiros de chumbinho contra o gato do vizinho... E vai culminar no aumento da criminalidade, na dessensibilização, em estupros, em assassinatos. O abuso e a crueldade contra os mais fracos são a porta de entrada para todos os males.Lamento que alguém tenha feito menções desrespeitosas à filha morta de Glória Perez. Esta atitude não foi e jamais seria típica das pessoas ligadas aos grupos ativistas que conheço. Talvez tenha sido até obra de algum provocador infiltrado, ou simplesmente de uma pessoa tola e insensível, que confundiu engajamento com discurso atabalhoado e violência gratuita. Posso lhe assegurar que não concordamos com nada disso.Enfim, espero que um dia todos sejam respeitados, independentemente da quantidade de patas que possuem, da capacidade de usar os polegares opositores ou do nível de Q.I.Grata pela atenção,Resposta da colunista:Prezada Silvia Não acredito que eu e você discordemos. Exceto num ponto. Sou contra o marketing de oportunidade para levantar bandeiras políticas. Corre-se o risco de imaginar que os problemas são pontuais e isolados.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2005

Elas por elas

De Pedro P. de Lima-e-SilvaEngenheiro AmbientalServiço de Segurança Radiologica e AmbientalComissão Nacional de Energia Nuclear Cara AnaÓtima reportagem, e chamo a atenção de um registro histórico que aparentemente se perdeu no tempo. Se você procurar no Clube Excursionista Carioca ou no Centro Excursionista Rio de Janeiro encontrará o registro - eu espero - da conquista de uma via nas Cagarras feita por quatro meninas.Bom, até aí parece normal, né não? Não, porque elas não só foram até lá e fizeram a conquista, como o fizeram de caiaque individual, cruzando várias vezes essa faixa de oceano naquelas "casquinhas de esquimó". Legal? Não lembro do nome de todas, mas havia a Valéria Conforti e a filha do JorgeWhite, a Kátia que acho era do CERJ e a Simone, a atleta do caiaque. Valéria está fazendo mestrado em Onça Parda nos EUA, e a Simone até onde sei, continua por aí "caiacando"; a última vez que a vi tinha um projeto de fazer a costa brasileira do Rio a Salvador de caiaque.Na época, acompanhei essa idéia nascendo no CEC, e me lembro da alegre excitação delas, e me lembro também de muito marmanjo chamando aquilo de maluquice feminista, e dizendo bobagens como "os tubarões vão se dar bem". Bom, se havia tubarões, ficaram com fome.Hoje sabemos que não se pode mais desembarcar nas Cagarras devido a leis ambientais, mas de qualquer forma seria um resgate importante o dessa história, na qual quatro meninas, e eram meninas mesmo à época, entre 16 e 20 e poucos anos, tiveram uma idéia meio doida, mas bela, e a levaram até o fim, na década de 1980, quando esse tratamento igualitário dos sexos ainda era só pretensão em muitas áreas da nossa sociedade.abs,

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2005

Bicicleta no mato

De Gustavo JanerEditor,Agradeça MUITO ao Pedro pela coluna... acabei de ler e tenho que admitir que concordo plenamente com tudo que ele disse. É uma pena que em uma cidade abundante de natureza como o RJ exista esta carência de consciência coletiva sobre os mínimos cuidados com as nossas trilhas...  quem perde somos nós... enfim, agradeça ao Pedro.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2005