Árvore do Cerrado

A cidade de Vazante, no noroeste mineiro, está toda esburacada e poluída. Efeitos colaterais de uma grande mineração subterrânea de zinco. O Eco passou dois dias por lá. No meio de tanta destruição, a natureza mostra sua força e projeta no céu azul essa magnífica árvore do Cerrado. Exibindo um amarelo radiante, é sinal de esperança para aquela população esquecida pelos órgãos públicos. A foto é de Aldem Bourscheit, que clicou o espécime com sua Canon Powershot S3IS, com tempo de exposição de 1/1000 e abertura do diafragma em 3,2.

Por Redação ((o))eco
14 de outubro de 2008

O desnível dos rios

No topo da serra gaúcha, os rios Divisa e Silveira formam uma paisagem natural não apenas bonita, mas muito diferente. Eles serpenteiam pelos campos de altitude, em direção um ao outro, mas pouco antes de se encontrar esbarram em uma muralha de pedra que direciona cada um a seu próprio caminho. Mas por pouco tempo. Logo à frente, eles acabam se juntando para formar uma belíssima queda, o Cachoeirão dos Rodrigues. Manoel Francisco Brito registrou a imagem com uma Canon 10D em ISO 200, equipada com lente Canon 24mm.

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6 de outubro de 2008

O encontro das borboletas

Num córrego quase seco, na beira da longa estrada que liga Juína à Aripuanã, no noroeste do Mato Grosso, Manoel Francisco Brito encontrou essas duas borboletas. Assim, meio cara a cara. Ele imaginou que o contraste de suas asas poderia muito bem acabar na capa de O Eco. O que realmente aconteceu. A fotografia foi feita com uma Canon 40D em ISO 100 e lente Canon 70mm-210mm, equipada com filtro de aproximação.

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29 de setembro de 2008

A pradaria que virou baía

Por do sol na Baía do Burro, no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense. Até 1974, o local era uma imensa pradaria natural que servia de pasto para o gado na região. Depois da cheia daquele ano, a água nunca mais recuou. Lá no fundo, enxerga-se a Serra do Amolar, que em meados de setembro ardia em chamas provocadas por raios. A imagem é de Manoel Francisco Brito e foi clicada em 2006 com uma câmera Canon 10D em ISO 200 e lente Sigma 35mm-70mm.

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22 de setembro de 2008

Rota do progresso

A estrada que liga Juína à Aripuanã, no Noroeste do Mato Grosso, é um passeio de cerca de seis horas  pelo desmatamento da Amazônia. A paisagem – grandes extensões de terra pelada com pasto alto e muito seco, troncos, sobretudo castanheiras, chamuscados pelo fogo e algumas manchas de floresta ao longe – é monótona e assustadora. E ela está com toda a pinta de que vai, breve, entrar em chamas. Em parte por conta de secura que assola a região, mas sobretudo pela mão do homem. Ao longo da estrada, os fazendeiros estão empilhando os troncos derrubados, claro sinal de que aí vem fogo. O curioso é que apesar da extensão das derrubadas, quase não se vê boi em cima do terreno. Ao que tudo indica, os desmatamentos na região não respondem à necessidade de expandir a atividade pecuária, mas apenas garantir que, no futuro, haverá espaço para mais gado. A imagem, feita na segunda feira, dia 15 de setembro, é de Manoel Francisco Brito e foi clicada com uma Canon 40D em ISO 200, equipada com lente Sigma 17mm-35mm.

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15 de setembro de 2008

Cervo do Pantanal

Esta fêmea de cervo do Pantanal passeava tão perto da sede da reserva mantida pela Fundação Ecotrópica no Acurizal, que Marcos Sá Corrêa custou a se convencer de que ela não não só um exemplo de fauna pantaneira domesticada. Desfeito o equívoco, bastaram dois cliques para que o animal sumisse na capoeira com meia dúzia

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8 de setembro de 2008

Flores da vitória-régia

As flores da vitória-régia têm vida breve. Abrem cedo e, no fim da manhã, quando começam a juntar fotógrafos na beira do lago Frei Leandro, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, já estão começando a murchar. Marcos Sá Corrêa neste caso chegou um pouco mais cedo – mas não tanto quando conviria – com sua Canon 5D., lente Canon zoom de 100-400 mm, tripé e disparador de cabo.

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1 de setembro de 2008

Os subterrâneos de Igatu

Um slideshow com vinte e sete imagens mostra o trabalho de espeleólogos e a vida que existe em cavernas de município da Chapada Diamantina que outrora foi um centro do garimpo.

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27 de agosto de 2008

Bugio

O bugio observava, com expressão de filósofo, a comitiva de primatólogos e turistas em visita às terras do fazendeiro Feliciano Miguel Abdalla, cujas matas preservaram os muriquis de Caratinga. Para isso, afastara-se de seu bando, o que talvez explique a aparência meio deprimida, e se plantara numa forquilha bem alta, na borda da floresta. Marcos Sá Corrêa fotografou-o, a mais ou menos 20 metros, com câmera digital Canon 10D em ISO 200 e lente Canon zoom de 100-400 milímetros. O bicho, mais do que acostumado à rotina da observação de macacos no centro de estudos do Matão, comportou-se durante a sessão como se pensasse: "Irracional, eu?"

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25 de agosto de 2008

Cataratas

Raramente as fotografias das Cataratas do Iguaçu resistem ao fulgor das cachoeiras ao sol ofuscante do trópico de Capricórnio. Mas, como tinha trabalho para fazer no resto do dia, Marcos Sá Corrêa aproveitou uma viagem recente ao parque nacional para ver o efeito da primeira luz da manhã na Garganta do Diabo. E pegou o vapor incandescente com máquina digital Canon 20D em ISO 100 e, à falta de tripé, lente Canon IS de 28-135 milímetros, com estabilizador ligado. A foto, em si, não tem nada demais. Mas Iguaçu te. E a visita serviu de pretexto parta botar as cataratas na capa do Eco, mais uma vez.

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18 de agosto de 2008