O encontro das borboletas

Num córrego quase seco, na beira da longa estrada que liga Juína à Aripuanã, no noroeste do Mato Grosso, Manoel Francisco Brito encontrou essas duas borboletas. Assim, meio cara a cara. Ele imaginou que o contraste de suas asas poderia muito bem acabar na capa de O Eco. O que realmente aconteceu. A fotografia foi feita com uma Canon 40D em ISO 100 e lente Canon 70mm-210mm, equipada com filtro de aproximação.

Por Redação ((o))eco
29 de setembro de 2008

A pradaria que virou baía

Por do sol na Baía do Burro, no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense. Até 1974, o local era uma imensa pradaria natural que servia de pasto para o gado na região. Depois da cheia daquele ano, a água nunca mais recuou. Lá no fundo, enxerga-se a Serra do Amolar, que em meados de setembro ardia em chamas provocadas por raios. A imagem é de Manoel Francisco Brito e foi clicada em 2006 com uma câmera Canon 10D em ISO 200 e lente Sigma 35mm-70mm.

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22 de setembro de 2008

Rota do progresso

A estrada que liga Juína à Aripuanã, no Noroeste do Mato Grosso, é um passeio de cerca de seis horas  pelo desmatamento da Amazônia. A paisagem – grandes extensões de terra pelada com pasto alto e muito seco, troncos, sobretudo castanheiras, chamuscados pelo fogo e algumas manchas de floresta ao longe – é monótona e assustadora. E ela está com toda a pinta de que vai, breve, entrar em chamas. Em parte por conta de secura que assola a região, mas sobretudo pela mão do homem. Ao longo da estrada, os fazendeiros estão empilhando os troncos derrubados, claro sinal de que aí vem fogo. O curioso é que apesar da extensão das derrubadas, quase não se vê boi em cima do terreno. Ao que tudo indica, os desmatamentos na região não respondem à necessidade de expandir a atividade pecuária, mas apenas garantir que, no futuro, haverá espaço para mais gado. A imagem, feita na segunda feira, dia 15 de setembro, é de Manoel Francisco Brito e foi clicada com uma Canon 40D em ISO 200, equipada com lente Sigma 17mm-35mm.

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15 de setembro de 2008

Cervo do Pantanal

Esta fêmea de cervo do Pantanal passeava tão perto da sede da reserva mantida pela Fundação Ecotrópica no Acurizal, que Marcos Sá Corrêa custou a se convencer de que ela não não só um exemplo de fauna pantaneira domesticada. Desfeito o equívoco, bastaram dois cliques para que o animal sumisse na capoeira com meia dúzia

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8 de setembro de 2008

Flores da vitória-régia

As flores da vitória-régia têm vida breve. Abrem cedo e, no fim da manhã, quando começam a juntar fotógrafos na beira do lago Frei Leandro, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, já estão começando a murchar. Marcos Sá Corrêa neste caso chegou um pouco mais cedo – mas não tanto quando conviria – com sua Canon 5D., lente Canon zoom de 100-400 mm, tripé e disparador de cabo.

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1 de setembro de 2008

Os subterrâneos de Igatu

Um slideshow com vinte e sete imagens mostra o trabalho de espeleólogos e a vida que existe em cavernas de município da Chapada Diamantina que outrora foi um centro do garimpo.

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27 de agosto de 2008

Bugio

O bugio observava, com expressão de filósofo, a comitiva de primatólogos e turistas em visita às terras do fazendeiro Feliciano Miguel Abdalla, cujas matas preservaram os muriquis de Caratinga. Para isso, afastara-se de seu bando, o que talvez explique a aparência meio deprimida, e se plantara numa forquilha bem alta, na borda da floresta. Marcos Sá Corrêa fotografou-o, a mais ou menos 20 metros, com câmera digital Canon 10D em ISO 200 e lente Canon zoom de 100-400 milímetros. O bicho, mais do que acostumado à rotina da observação de macacos no centro de estudos do Matão, comportou-se durante a sessão como se pensasse: "Irracional, eu?"

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25 de agosto de 2008

Cataratas

Raramente as fotografias das Cataratas do Iguaçu resistem ao fulgor das cachoeiras ao sol ofuscante do trópico de Capricórnio. Mas, como tinha trabalho para fazer no resto do dia, Marcos Sá Corrêa aproveitou uma viagem recente ao parque nacional para ver o efeito da primeira luz da manhã na Garganta do Diabo. E pegou o vapor incandescente com máquina digital Canon 20D em ISO 100 e, à falta de tripé, lente Canon IS de 28-135 milímetros, com estabilizador ligado. A foto, em si, não tem nada demais. Mas Iguaçu te. E a visita serviu de pretexto parta botar as cataratas na capa do Eco, mais uma vez.

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18 de agosto de 2008

Aves

Essa imagem foi feita em Itapirubá, Santa Catarina, num dia que podia estar bom para ave, mas ruim para um fotógrafo amador como Manoel Francisco Brito. Os personagens principais da imagem, as fragatas, estavam cobertas por fina neblina, prejudicando a luz, e a claridade da areia da praia só piorou a situação. Ainda assim, Brito meteu-se a clicar a cena com sua velha Canon 10D em ISO 100, equipada com uma velhíssima lente Canon 35mm-70mm, porque ela lhe trouxe à memória o filme que mais o apavorava na infância: Os Pássaros, de Alfred Hitchcock. Graças às instruções de Marcos Sá Corrêa sobre como corrigir a fotografia no Photoshop, ela ficou boa o suficiente para aparecer na capa de O Eco. Em tempo, nenhuma das fragatas tentou sequer bicar Brito.

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11 de agosto de 2008

Ninféias

Há um truque na foto destas ninféias que é preciso confessar logo de cara. As flores e o fundo foram clicados na mesma hora, mas com exposições diferentes. Só assim foi possível juntar no sensor da Canon 20D o que de fato se via naquela manhã, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O sol a pino, intenso, mas coado por nuvens leves, parecia iluminar as corolas por dentro, como se pétalas resplandecessem. Para reproduzir o que estava ali, à vista de todos, mas a câmera não conseguia enxergar, Marcos Sá Corrêa fez duas fotos em rápida seqüência, uma subsposta, outra superexposta, com a Canon firme no tripé, o zoom da lente Canon de 100-400 milímetros travado na maior diatância focal, filtro polarizador, para cortar reflexos nas folhas, e disparador de cabo, para não correr o risco de mexer no enquadramento. Depois, fundiu as duas imagens no Photoshop, com a foto mais clara por baixo da escura e máscaras no lugar das flores, para deixar vir à tona a luz do fundo.

Por Redação ((o))eco
4 de agosto de 2008