Segunda instância

Até o fim da tarde desta segunda-feira, técnicos da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente estavam no Itamaraty discutindo a melhor forma de recorrer à decisão da OMC.Diplomatas brasileiros, no entanto, negam que o resultado seja uma derrota. Na pior das hipóteses a alternativa será aumentar a alíquota de importação para os pneus velhos.

Por Carolina Elia
12 de março de 2007

Transposição esquentando

Quinta-feira, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados vai realizar uma audiência pública em Brasília sobre a transposição do São Francisco. Nela, o quase ex-ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, vai ter que encarar os maiores opositores ao projeto: o Frei Dom Luiz Cappio, que fez a famosa greve de fome contra a transposição, e a promotora do Ministério Público Federal da Bahia, Luciana Cury.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Comissão do Clima

Depois de vários requerimentos de deputados e senadores para criar fóruns de discussão das mudanças climáticas, o Congresso Nacional resolveu unir esforços e criou uma Comissão Mista Especial para tratar do assunto. A assembléia será instalada nesta terça-feira para eleger seus dirigentes.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Savanização, alto lá

O Ministério do Meio Ambiente não anda muito contente com os cientistas do clima que deram a falar que a Amazônia brasileira vai se transformar numa savana ou cerrado com o aquecimento global. A avaliação do diretor do Departamento de Biodiversidade , Paulo Kageyama, é de que esses termos podem formar uma imagem distorcida da riqueza de espécies que existem no segundo maior bioma do país. Ele e a equipe do núcleo Cerrado/Pantanal já falaram com o INPE e o IPAM, instituições de pesquisa que tem usado frequentemente o termo, para pedir mudanças. A sugestão é que ao invés de savanização passem a falar em "capoeirização" da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Veadeiros em perigo

Um grupo de fazendeiros propôs o fim da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pouso Alto, em Alto Paraíso, nas cercanias do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, importante unidade de preservação do Cerrado em Goiás. A alegação dos proprietários é que eles estão sofrendo uma "desapropriação indireta", pois a APA os impede de plantar soja. Se for aprovada a liminar na justiça, os fazendeiros conseguirão carta branca para desmatar áreas que mantêm o entorno do parque preservado.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Sem precedente

A ação foi movida contra o governo do estado de Goiás, que até agora não se pronunciou sobre o assunto. Ambientalistas da Conservação Internacional (CI), ONG com trabalho na região, julgam estranho o pedido para derrubar um decreto de criação de uma unidade de conservação. Normalmente, ações contra "desapropriação indireta" pedem ao Estado a indenização pelas terras. "É primeira vez que vejo isso acontecer", conta Mário Barroso, gerente do programa Cerrado/Pantanal da CI.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Diferença

Enquanto o presidente norte-americano George W. Bush deu só uma passada rápida em São Paulo, o presidente alemão Horst Köhler, curte demorada visita ao país. Agora está em Manaus, onde passeou pelo rio Amazonas, participou de discussão com funcionários do Ministério do Meio Ambiente e conheceu os programas do governo para a região. A Alemanha é o principal parceiro do Brasil em termos de política ambiental: entre outras coisas, é quem doa mais dinheiro ao Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7).

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Dica

Um grupo de Ongs divulgou na internet uma cartilha de eficiência energética que é boa leitura para entender como nós contribuimos para a deterioração do meio ambiente e o que podemos fazer de concreto para nos tornarmos um pouco mais verdes. O documento está disponível no site do Instituto Socioambietal (ISA) e da WWF, entre outros.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Mudança de patamar

Os capitalistas acordam para as ameaças e as oportunidades de negócio derivadas da mudança climática. De acordo com o site americano GreenBiz, três bancos de investimento globais acabam de publicar relatórios sobre o fenômeno. Eles procuram antecipar as políticas que os governos do mundo devem adotar para combatê-lo, assim como as empresas e/ou setores que devem se beneficiar. Relatórios como esses ajudam a orientar investidores, direcionar capital para as empresas bem posicionadas e assim financiar investimentos em tecnologias mais limpas.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Custo e benefício

A discussão em torno do álcool e outros combustíveis alternativos demonstra que o ambientalismo de Wall Street cria novos dilemas. Uma matéria publicada no Environmental News Network discute as vantagens e desvantagens do etanol de milho. Etanol de celulose parece ser uma solução tecnicamente superior, mas essa tecnologia ainda não está suficientemente avançada para ser adotada em larga escala. A conclusão, claro, é que antes de mais nada seria melhor investir em conservação.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Floresta multiuso

A floresta amazônica está diretamente ligada ao clima do oceano Pacífico. É o que diz pesquisa do meteorologista do Inpe Paulo Nobre, que apresentou o trabalho neste domingo num evento no Rio de Janeiro. Se a floresta virar savana por causa do aquecimento global – uma predição do climatologista Carlos Nobre, irmão de Paulo – haverá mais chuva no Pacífico. A região, por sua vez, tem grande interferência no clima do resto do planeta e muitos processos podem ser alterados a partir daí. Outra conseqüência da savanização, segundo o cientista, será o aumento do fenômeno El Niño em até 50%. “A questão importante é que mantendo a floresta em pé teremos a possibilidade de manter o clima do planeta também”, disse ele à Folha de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007

Reclamação

Fazendeiros norte-americanos estão chiando com o acordo entre Estados Unidos e Brasil para produção de etanol. Acham que a proposta vai ajudar o álcool brasileiro na competição com o que estão começando a produzir. “Este acordo é o passo errado, na direção errada, na hora errada”, disse à agência Reuters o presidente da União Nacional de Fazendeiros, Tom Buis. Notícia do Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
12 de março de 2007