Cofres abertos

No que muitos consideram o maior projeto ambiental de uma coorporação até hoje, o Bank of America anunciou um investimento de 20 bilhões de dólares em iniciativas verdes. Ao longo da próxima década, financiará clientes com foco ambiental, começará programas de cartões de crédito que se revertem em doações para organizações ambientalistas e incentivará o uso de casas energeticamente eficientes, entre outras coisas. Segundo reportagem do Los Angeles Times, há quem veja aí um exemplo de que as empresas estão começando a perceber que podem fazer dinheiro nesse campo. A notícia também foi nota da revista Grist.

Por Redação ((o))eco
8 de março de 2007

No fim da fila

O Brasil está 10 anos atrasado nas pesquisas sobre os impactos do aquecimento global no país. É o que diz o climatologista do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) Carlos Nobre, sabatinado pela Folha de São Paulo. Nobre afirma que mesmo Colômbia, Peru, Uruguai e Trinidad e Tobago estão muito à nossa frente. “A Argentina, então, nem se fala”, diz. Nobre também falou sobre a Amazônia. Acha que, com a retomada do crescimento do agronegócio, a taxa de desmatamento vai subir. "Este ano e o próximo são muitos importantes. Nós vamos poder ver se os mecanismos de controle e a vontade de levar o estado de direito para a Amazônia vão se sobrepor à força do agronegócio", afirmou.

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8 de março de 2007

O mais malvado

O banimento do uso do CFC (substância usada em refrigeradores e aerosóis) fez um bem ainda maior à atmosfera do que se pensava. Segundo estudo publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o gás conhecido por destruir a camada de ozônio também agrava – e muito – o efeito estufa. Ele retém 5 mil a 14 mil vezes mais calor na atmosfera que o dióxido de carbono. A pesquisa revela que desde que se começou a diminuir o uso do CFC, a partir de 1987, foram removidas da atmosfera o equivalente a 11 bilhões de toneladas de CO2. Reportagem do site da revista Science compara o feito com a hipótese de que o protocolo de Kioto tivesse sido totalmente ratificado: nesse caso, apenas 2 bilhões de toneladas de gás carbônico seriam retirados.

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8 de março de 2007

Prometido

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, dá como certa a liberação das obras de hidréletricas no rio Madeira pelo Ibama. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele garantiu que o Ibama vai liberar a licença prévia para o empreendimento até 15 de março. "O leilão [para as obras] deverá ocorrer até junho", disse.

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8 de março de 2007

Salada Verde – Carta

De Antônio da Justa FeijãoGeólogoILMO.SR.Representante Legal do Sítio O EcoNestaSenhor ResponsávelNo dia 05 de março próximo passado, este Jornal...

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8 de março de 2007

Siderúrgicas paradas

As siderúrgicas Cosipar e Iberica do Pará S/A foram embargadas pelo Ibama como parte da operação de fiscalização em curso desde 15 de fevereiro na região sudeste do estado paraense. Elas funcionavam com licença de operação vencida e foram multadas em cinco milhões de reais. Agentes do Ibama e da Polícia Ambiental do Pará apreenderam até agora 6.346 metros cúbicos de madeira e aplicados 12,5 milhões de reais em multas. Sete caminhões das indústrias Usimar e Sidenorte foram pegos. Foram embargados ainda 40 fornos de carvoarias de Carajás. A operação tem previsão de término para o dia cinco de abril.

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7 de março de 2007

Carvão pra quê?

Saiu nesta quarta-feira no diário oficial uma portaria do Ibama instituindo um grupo de trabalho para decidir o que fazer com todo o carvão ilegal que for apreendido no pólo siderúrgico de Carajás, no leste do Pará. Só nesta semana, 100 caminhões carregados de carvão vegetal foram parados em frente às siderúrgicas, aguardando os donos da carga para serem apreendidos. O grupo, formado exclusivamente por técnicos dó órgão federal, terá dois meses para bolar uma solução.

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7 de março de 2007

Nota fúnebre

Germano Woehl Jr, que toca com sua esposa o Instituto Rã-Bugio em um cantinho de Mata Atlântica em Santa Catarina, não se cansa de ficar indignado com os desmatamentos que vê ao seu redor. Nesta semana, ele fotografou duas áreas do município de Campo Alegre, no planalto norte-catarinense. Uma tem 10 hectares e a outra três. Tratores-esteiras e queimadas criminais, conforme ele mostra nas imagens, destróem em minutos as já escassas florestas com araucárias. Por ali, o que resta não vai durar muito mais tempo. Clique para ver todas as fotos.

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7 de março de 2007

Briga terminada

O secretário de Meio Ambiente do Pará, Valmir Ortega, revelou que o impasse sobre a criação da Reserva Extrativista Renascer, na região centro-norte do estado, chegou ao fim. A gestão de Ana Júlia Carepa (PT) decidiu apoiar a demarcação da reserva pelo Ibama e não vai mais brigar pela implantação de uma floresta estadual na mesma área. Segundo Ortega, ainda está planejada a criação de uma unidade de conservação estadual na região, mas ela formará um mosaico com a Renascer.

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7 de março de 2007

Reconsidere

Como o governo do Pará não oferece mais resistência à criação da reserva extrativista Renascer, a Secretaria de Meio Ambiente (Sectam) vai pedir ao Ministério Público Federal que interrompa a ação civil que move contra Ibama e a administração estadual. No processo, os promotores buscam proibir a implantação de uma floresta estadual e dão ao órgão federal um prazo de 30 dias para que estabeleçam os limites da reserva extrativista. "Isso não é compatível com todos os estudos e demarcações necessárias", diz o secretário Valmir Ortega, que era o responsável por unidades de conservação no Ibama até o ano passado.

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7 de março de 2007

Conhecimento tradicional

Índios são uma “arma” eficaz no combate a traficantes e terroristas. Isso é o que informa reportagem do New York Times. Membros de tribos Navarro no Arizona estão cada vez mais sendo empregados no patrulhamento da fronteira entre o México e os Estados Unidos. A equipe foi batizada de Lobos da Sombra. Acostumados a seguir as trilhas de animais para a caça, os índigenas ajudam a desvendar o rastro de traficantes que entram em território americano. Há notícias de alguns que foram integrados a equipes que fizeram buscas por terroristas no Uzbequistão e no Tajaquistão.

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7 de março de 2007

Não é flexfuel

A General Motors anunciou que pretende, até 2010, fabricar em escala comercial um carro elétrico. Segundo declarações do vice-presidente da empresa à agência Reuters, os pesquisadores já estão próximos de um protótipo de bateria de lítio que seria capaz de movimentar um veículo. Espera-se que já no fim de 2007 exista um modelo pronto para ser apresentado na tradicional feira de Detroit. O carro, que até o momento se chama Volt, permitirá andar até 60 quilômetros apenas com a batéria elétrica. Ela poderá ser carregada com pequenos aparelhos em qualquer garagem, informou o executivo da empresa.

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7 de março de 2007