Acordão

Por fim, o diretor-geral da OMC, conclamou os ministros de Meio Ambiente e os membros do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Pnuma) a apoiarem as negociações da Rodada de Doha. Para ele, se o acordo comercial falhar haverá um retrocesso em questões ambientais. "Vai prevalecer a mão forte daqueles que defendem que o crescimento econômico deve continuar intocável", setenciou Lamy.

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6 de fevereiro de 2007

Pela coerência

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, deu um sinal importante ao comparecer à reunião do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Pnuma), no Quênia. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele afirma que as demandas comerciais não são incompatíveis com a proteção ambiental. Porém, argumenta que a coerência das ações entre organismos internacionais só ocorrerá quando os países deixarem de ter dupla personalidade na arena global. Segundo Lamy, há países que adotam uma posição no Pnuma e outra na OMC.

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6 de fevereiro de 2007

Milionários aliviados

Para a alegria dos endinheirados de todo o mundo, a ONU decidiu suspender o embargo de exportações de caviar beluga. As ovas de esturjão são consideradas a especiaria mais refinada do planeta, chegando a custar 600 euros cada 100 gramas. De acordo com reportagem da Reuters reproduzida pelo site Planet Ark, a liberação ocorreu depois que os principais países exportadores, Arzeibaijão, Irã, Rússia e Turcomenistão entraram em acordo sobre cotas de pesca no mar Cáspio. Os ambientalistas não ficaram nada felizes. Eles estimam que desde 1970 a população de esturjões na região caiu 90%.

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6 de fevereiro de 2007

Enchente de visitantes

Depois da seca, a enchente. Mas de visitantes. A agência EFE conta, em uma notícia reproduzida pelo Terra, que o Parque do Iguazu, na Argentina, depois de sofrer com a seca das cataratas no ano passado, está registrando níveis impressionantes de visitantes. Segundo o chefe do parque, em 2007, 1 milhão de visitantes vão contemplar as cataratas do lado argentino. A reportagem foi ao local e atestou: as quedas estão funcionando às “mil maravilhas”, há muita água, 2,5 milhões de litros por segundo.

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6 de fevereiro de 2007

Engenho humano

Está no mínimo interessante o editorial do Estado de S. Paulo desta terça-feira. Em poucas palavras o que ele diz é que não dá para acreditar muito nas previsões feitas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Na visão do tradicional diário paulista, o quarto relatório do painel pecou por apelar ao catastrofismo. Este erro, diz o editorial, já foi cometido por “ambientalistas” nos anos 70, que gostariam de limitar o crescimento econômico e não conseguiram. E ainda sustenta que se não tivessem sido tão alarmistas naquele momento, a proteção ambiental já estaria mais avançada. O Estado defende que o aquecimento global não é razão para desespero. Há que se ter “esperança no engenho humano”, que vai encontrar uma saída tecnológica para o impasse. Ave, Bush.

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6 de fevereiro de 2007

Consequências políticas

As turbulências políticas no Nepal estão afetando diretamente a conservação de espécies animais. Nos últimos meses, todos os esforços do governo estão voltados a selar um acordo de paz com milícias maoístas. Mas neste mesmo período, revela reportagem da BBC, o tráfico de animais silvestres aumentou consideravelmente. O país é conhecido por possuir alguns dos mais belos parques do planeta, mas a falta de cuidado é patente. Recentemente, 20 rinocerontes foram mortos e tiveram seus chifres extraídos por traficantes.

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6 de fevereiro de 2007

Lanterninha

O setor de madeira foi o que teve pior desempenho na pesquisa de produção industrial de 2006, feita pelo IBGE. A queda em comparação com o ano anterior foi de 6,9%. Isabela Nunes, analista da pesquisa de indústria do IBGE, acredita que o decréscimo se deve ao valor do câmbio que inibiu exportações.

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5 de fevereiro de 2007

Influência externa

O presidente do Fórum Brasileiro das Indústrias de Base Florestal, Fernando Castanheira, concorda com o IBGE: foi o setor externo que desestabilizou o mercado. Em 2004 e 2005, a exportação de madeira e derivados havia aumentando em 45%. Com a valorização do real, as vendas começaram a cair. Castanheira afirma que houve influência do combate ao desmatamento no resultado, mas o peso da fiscalização é bem menor. Dois terços da oferta de madeira no país vêm de florestas plantadas, e não de nativas.

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5 de fevereiro de 2007

O desejável e o possível

Depois da divulgação do relatório do IPCC ficou um pouco mais difícil negar a realidade da mudança climática provocada pelo homem. A questão agora é o que fazer, pois o que está em jogo é a base energética da nossa civilização.. O professor Vaclav Smil, da Univerisdade de Manitoba e consultor da OCDE - uma espécie de think tank e órgão de coordenação dos países mais ricos do mundo - mostra em artigo no último OECD Observer como a transformação dessa base energética será difícil: a demanda por energia no mundo contemporâneo é enorme, e a transição para fontes renováveis exigirá enorme investimento em infraestrutura. Por mais desejável que seja, essa transição tomará décadas.

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5 de fevereiro de 2007

Piauí com Mata Atlântica

Um raro trecho de Mata Atlântica encravado em pleno Piauí, na Serra Vermelha, está se transformando em carvão. De acordo com reportagem publicado no site da Apremavi , o projeto Energia Verde, que tem uma autorização para desmatar 78 mil hectares de Caatinga estaria na verdade consumindo madeira deste naco de Mata Atlântica. Existe um estudo da Universidade Federal de Recife que identificou fisionomias típicas da floresta tropical da qual hoje só restam cerca de 7%. Organizações não governamentais alegam que, com a nova lei da Mata Atlântica, o corte raso continua proibido.

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5 de fevereiro de 2007

Muito mais que aquecimento

A mudança climática não é a única ameaça à sobrevivência do planeta. Um grupo de estudiosos reunidos no Programa Internacional Geosfera-Biosfera aponta diversas formas como o homem está desequilibrando o funcionamento da natureza. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a domesticação de 50% dos ambientes naturais contribui para enchentes e erosões. Além disso, os pesquisadores mostram que a raça humana está promovendo um processo de extinção em massa, com o desaparecimento de diversas espécies vegetais com enorme rapidez.

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5 de fevereiro de 2007

Máquinas em Yellowstone

Até o fim do ano, a administração de parques dos Estados Unidos deve lançar uma revisão do plano de uso de um dos parque mais antigos do mundo, o Yellowstone. A discussão está acalorada, revela reportagem do New York Times. O governo quer aumentar de 290 para cerca de 700 o trânsito permitido de motonetas de neve. Na administração Clinton, o uso destes veículos estava totalmente proibido, mas a turma de Bush liberou uma certa quantidade e agora quer aumentar. Afirma-se que as máquinas são compatíveis com a proposta do parque. Mas os ambientalistas acham que barulho e poluição não são exatamente a melhor maneira de proteger a vida selvagem.

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5 de fevereiro de 2007