Consultas

Os campeões de consultas ao DOF, o recém-implantado sistema eletrônico que regula a comercialização de madeira em todo o território nacional, são os postos de polícia rodoviária estaduais. Os estados parecem querer ter certeza de que estão arrecadando todos os impostos a que têm direito ao longo da cadeia de custódia da madeira.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Não é só geografia

Os americanos estão mal informados sobre as causas do aquecimento global. Isso é o que mostrará uma pesquisa da consultoria internacional AC Nielsen encomendada pelas Nacões Unidas. Segundo o levantamento, que será divulgado na sexta-feira, 13% dos habitantes do Estados Unidos não sabem o que são e porque ocorrem as mudanças climáticas. Embora não tenham vazado números, há informações que este percentual é menor no Brasil e na China.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Fim de férias

Na próxima semana recomeçam muitas das reuniões das Câmaras Técnicas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Para iniciar o ano, haverá discussões sobre a resolução que vai atualizar as regras para o descarte de pilhas e baterias. Há também uma discussão interessante sobre como conceder a gestão de unidades de conservação a ONGs. Outro debate importante será a definição sobre os estágios sucessionais e de recuperação de trechos de Mata Atlântica em diferentes regiões do país. Estes parâmetros serão essenciais para a implementação da Lei da Mata Atlântica e suas regras que proibem corte de vegetação.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Colaborando

A Agência Brasil, ligada à Radiobras, publicou entrevista com a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, sobre questões relacionadas ao aquecimento global. A matéria, que foi reproduzida pela Ecoagência Solidária, mostra a ministra se esmerando em defender que o Brasil está fazendo a sua parte para reduzir as emissões de carbono. Para sustentar o argumento, Marina recorreu aos dados sobre queda no desmatamento na Amazônia, que teria evitado que 128 milhões de toneladas de carbono fossem jogadas na atmosfera.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Visão sistêmica

E parece que a cúpula do Ministério do Meio Ambiente está empenhada em convencer a todos que o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) traz avanços na política ambiental. Em entrevista ao Estado de S. Paulo neste último domingo, o secretário-executivo Claudio Langone afirma que se os municípios não assumirem seu papel no licenciamento, o sistema nacional de meio ambiente (Sisnama) vai ficar capenga pelo menos pelos próximos 500 anos. Por isso, ele defende a regulamentação do artigo 23, medida inclusa no PAC. Langone também argumenta que 70% das obras apresentadas no pacote estão com suas licenças ambientais encaminhadas.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Bote armado

Também no Estado de S. Paulo vale a pena acompanhar o desenrolar da polêmica sobre um possível racionamento de energia a partir de 2008. O diário paulista descobriu um documento confidencial do Ministério da Fazenda que defende que se o Brasil crescer mais de 4%, tem risco de sofrer com falta de energia. O problema é que o PAC de Lula prometeu 5%. É claro que meio ambiente entra nesta história. De acordo com a reportagem, 14 de 27 projetos de energia programados pelo governo estão parados. Alguns ainda não possuem licença ambiental prévia. O Ministério da Fazenda afirma que a Empresa de Pesquisa Enérgica contou com obras sem licença no Plano Decenal.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Nova fronteira

Os donos do dinheiro estão percebendo que a boa agora vai ser ditar os rumos da política energética nos Estados Unidos. É o que mostra reportagem publicada nesta segunda-feira no New York Times. Quando Bush falou em incentivar as energias alternativas, um grupo de investidores do Vale do Silício estava de ouvidos bem abertos. Gente que bancou idéias como o Google e You Tube. Pois o fato é que estes capitalistas já colocaram bastante dinheiro em projetos inovadores de energia solar, biocombustíveis e outros mais. E agora que até o presidente americano se rendeu à necessidade de reduzir o consumo de fontes fósseis, os investidores estão fazendo lobby em Washington para emplacar algumas de suas inovações.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Temporada de combate

Ambientalistas do Greenpeace estão prontos para zarpar da Nova Zelândia para iniciar a campanha contra a caça de baleias deste ano. Segundo texto publicado no site do Planet Ark, o barco Esperanza vai deixar a Oceania e rumar em direção a navios baleeiros japoneses. O Japão não respeita a moratória internacional de caça às baleias e as mata aos milhares todos os anos. O diretor da campanha pelo Greenpeace, Karli Thomas, conta que no ano passado, a ação da ONG impediu a morte de 82 baleias.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Alternativa

Enquanto no Brasil o governo tenta resolver o crescimento de demanda por energia propondo a velha combinação, que era uma novidade nos anos 70, de mega projetos hidrelétricos com expansão da produção das usinas nucleares de Angra dos Reis, lá fora, governantes e cientistas correm atrás de alternativas que podem de fato ser revolucionárias. A última chama-se energia geotérmica e sua possibilidade de uso futuro em massa está esquadrinhada num estudo do MIT que foi encomendado pelas autoridades americanas. Ele tem 372 páginas, está disponível para download em pdf e diz que essa fonte energética tem condições de suprir boa parte da demanda dos Estados Unidos por eletricidade em 2050.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Real

A produção de energia geotérmica baseia-se na extração do calor gerado por rochas debaixo da superfície da terra. Já existe na Califórnia uma usina que captura esse calor para iluminar 1 milhão de casas no Norte do estado americano.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Golaço

Tudo indica que o Brasil bateu, em 2006, a meta de produção florestal que estava prevista para 2013.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007

Falou e disse

“Lamentavelmente, é forçoso concluir que os senhores deputados – 
representantes do povo, que receberam com um voto uma “procuração” para defenderem os interesses da coletividade, estejam andando na contra-mão destes interesses, pois em detrimento da sociedade, estão privilegiando uma minoria de indivíduos, sem qualquer justificativa
convincente”. Palavras do juiz José Zuquim no texto da liminar que concedeu, na última sexta-feira, suspendo os efeitos de lei recém-aprovada pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso reduzindo a área do parque Estadual do Cristalino.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007