Sem definição

A ministra Marina Silva reforçou hoje, durante inauguração das obras de restauração do Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que sua permanência no próximo mandato do presidente Lula é incerta. "Não existe vaso firme que não tenha passado pelo fogo. Nunca tive uma vida sem tensionamento", declarou a ministra, referindo-se às críticas de que a burocracia do licenciamento ambiental estaria atrasando projetos e obras importantes do governo.

Por Redação ((o))eco
27 de dezembro de 2006

Prêmio

Na semana passada, o bispo recebeu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) o prêmio José Carlos Castro de Direitos Humanos, pela atuação em defesa da vida e do meio ambiente do povo da Amazônia. A mesma premiação foi conferida à missionária Dorothy Stang três meses antes de ela ser assassinada por pistoleiros em Anapu.

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27 de dezembro de 2006

Acerto de contas

A solenidade de sanção da Lei da Mata Atlântica serviu como acerto de contas entre o presidente Lula e os ambientalistas. Miriam Prochnow, da Rede Mata Atlântica, pediu à Lula que, no segundo mandato, ele ajude a mudar esta imagem que o meio ambiente é que está atrasando o desenvolvimento do país. Como resposta, o presidente soltou: "Sou desenvolvimentista, sou ambientalista, mas antes de tudo sou presidente deste país." Segundo ele, isso significa que é preciso conciliar todos os interesses e que não há incompatibilidade entre crescimento e preservação ambiental.

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22 de dezembro de 2006

Presença simbólica

Para realmente "conciliar todos os interesses", Lula levou para a solenidade da Mata Atlântica o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. Este nem discurso fez, apenas ficou sentado à mesa de autoridades para ilustrar, como frisou o presidente, que em seu governo não há divisão entre o Meio Ambiente e os setores de infra-estrutura.

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22 de dezembro de 2006

Mesmo assim

Entretanto, o ministro Silas Rondeau informou que continua em estudo no Minas e Energia o projeto de lei que reservará áreas com potencial hidrelétrico na Amazônia, impedindo de serem transformadas em unidades de conservação ou terras indígenas. O Ministério do Meio Ambiente já afirmou ser contra o projeto, alegou inclusive que ele é inconstitucional.

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22 de dezembro de 2006

Não revelou

No último evento do ano em Brasília, esperava-se que Lula ou Marina Silva pudessem dar alguma pista sobre como será o comando do Ministério do Meio Ambiente no segundo mandato. Os ambientalistas Fábio Feldman e Miriam Prochnow pediram claramente a Lula que mantivesse a ministra no posto. Mas Marina garante que nem conversou com Lula e que nenhuma decisão foi tomada. Ela omitiu, contudo, que na quinta à noite foi jantar no Palácio da Alvorada.

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22 de dezembro de 2006

Tudo bem

Já a sanção da Lei da Mata Atlântica não teve surpresa. Como tinham pedido os ambientalistas, o presidente vetou os artigos 27 e 29 que permitiam o manejo florestal madeireiro na Mata Atlântica. Além disso, Lula cumpriu o acordo que foi feito no Congresso e vetou o artigo 45, que abria brechas para a criação de uma indústria de indenização.

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22 de dezembro de 2006

De floresta a carvão

O Ministério Público Federal quer que o Ibama suspenda a autorização de manejo florestal concedida ao Condomínio Fazenda Chapada do Gurguéia - Projeto Energia Verde, para desmatamento inicial de 6 mil hectares na Serra Vermelha, região sudeste do Piauí. O projeto, que tem como meta produzir 221 toneladas/ano de carvão vegetal para abastecer as indústrias de ferro gusa de Minas Gerais, prevê o desmatamento de 77 mil hectares de floresta nativa de caatinga arbórea. O MPF argumenta que o plano de manejo florestal do Projeto Energia Verde foi aprovado sem a realização do inventário florestal e que o Ibama permitiu que esse fosse feito paralelamente ao desmatamento. Destaca ainda que existe orientação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para a criação de uma unidade de conservação na área.

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22 de dezembro de 2006

Prorrogado

O quinto edital do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica teve suas inscrições prorrogadas até 31 de janeiro. Iniciativa da Aliança para a Conservação da Mata Atlântica (parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional) e da TNC, o programa vai disponibilizar o total de R$ 700 mil para a criação de reservas.

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22 de dezembro de 2006

Sem luz

O apagão que atingiu na última quarta-feira (dia 20) mais de 43.500 residências e estabelecimentos comerciais da região central de São Paulo teve conseqüências negativas para o meio ambiente. Em algumas regiões, a distribuição de energia só foi normalizada na madrugada de hoje (dia 22) e, durante essas quase 36 horas de espera, a Eletropaulo disponibilizou geradores movidos a diesel para suprir parte da demanda. Por hora, um gerador com capacidade de 450 kVA consome cerca de 70 litros de combustível. Dá-lhe emissão de poluentes.

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22 de dezembro de 2006

Nada sustentável

Provocada por defeito simultâneo em dois cabos da distribuição subterrânea, a falta de luz afetou os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Consolação, Pacaembu, República, Campos Elíseos, Cerqueira César e Santa Cecília. Em 74% das casas atingidas, a energia convencional foi religada cinco horas depois. O restante foi abastecido com seis geradores de 250, 450 e 1000 kVA, totalizando 2.150 kVA em energia consumida.

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22 de dezembro de 2006

Preserve os mangues

Projeto da Universidade Estadual Paulista (Unesp) capacita professores de ciências e alunos do ensino fundamental para a disseminação do conhecimento sobre a preservação dos manguezais, com ênfase no ciclo de vida de uma de suas principais espécies: o caranguejo-uçá (Ucides cordatus). A iniciativa, realizada em escolas públicas e particulares, envolveu mais de mil alunos e professores das cidades de São Vicente e Praia Grande (SP) no segundo semestre de 2006.

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22 de dezembro de 2006