Aperto nos ares

Uma companhia aérea chinesa está pedindo que seus passageiros esvaziem a bexiga ou o intestino antes de entrarem no avião. É que a empresa, como conta o portal de notícias G1, calculou que cada descarga dada a 30 mil pés consome um litro de combustível, energia suficiente para um carro econômico rodar pelo menos 10 quilômetros. A estratégia, claro, não tem apelo ambiental, mas acaba ajudando o planeta com a redução de emissões de carbono. A companhia chinesa deve economizar com a medida, mas quem passa apertado agora é o passageiro.

Por Redação ((o))eco
22 de dezembro de 2006

Biodiesel de Big Mac

A empresa alemã de biodiesel Petrotec anunciou nesta semana a assinatura de um acordo para a construção de uma fábrica que produzirá 100 mil toneladas de biodiesel por ano usando sobras de óleo comestível. Também acaba de renovar um contrato de importação de sobras de óleo da rede McDonald´s francesa, que ao longo de 2006 forneceu cerca de 5.800 toneladas de restos de gordura à empresa. A Petrotec produz hoje cerca de 85 mil toneladas de biodiesel a partir de sobras de óleo comestível, que, pelas regras da União Européia, não podem mais ser destinadas à alimentação animal. O registro está no site Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
22 de dezembro de 2006

Tigres em perigo?

Uma nova lei dando direitos a milhões de moradores pobres de florestas da Índia abriu debate entre ambientalistas que discordam se a medida vai ajudar ou ameaçar a preservação da população de tigres do país. A Lei de Reconhecimento dos Direitos da Floresta - aprovada na última segunda-feira (dia 18) - garantiu pela primeira vez a algumas das comunidades mais pobres e marginalizadas da Índia o direito de viver às custas dos recursos florestais. Alguns grupos de defesa da vida selvagem dizem que a lei irá auxiliar esforços para salvar espécies ameaçadas de tigres, já que tornará mais fácil a fiscalização da ação de moradores dessas áreas de florestas. Outros temem que a medida leve a um aumento da caça dos felinos. Como mostra o site Planet Ark, a Índia abriga metade dos tigres remanescentes do mundo, mas especialistas afirmam que a batalha para salvá-los está sendo perdida. Isso porque a caça é praticada por 300 mil pessoas que vivem nas 28 reservas de tigres do país.

Por Redação ((o))eco
22 de dezembro de 2006

Indicado

Valmir Ortega, diretor de ecossistemas do Ibama em Brasília, está de mudança para Belém do Pará. Dia 1º de janeiro, ele assume a Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente do estado no governo petista de Ana Julia Carepa. Antonio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Ibama, foi sondado primeiro para o cargo, mas recusou-se a ouvir um convite oficial.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006

Nova função

Ortega, que passou os últimos 4 anos cuidando das Unidades de Conservação no Ibama, vai para um cargo onde a maior demanda é a concessão de licenças ambientais e autorizações para planos de manejo de extração de madeira. De agenda de conservação, vai passar a cuidar de uma agenda de exploração florestal.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006

Bicho novo

Para a chefia do recém-criado Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), que a partir do próximo ano passa a ser responsável pelos contratos de concessão florestal no estado, vai Raimunda Faleiros. Ela é mulher de Airton Faleiros, deputado estadual do PT ligado aos movimentos sociais na área da Transamazônica que não conseguiu se reeleger. Não tem grande experiência em questões florestais.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006

De olho

O Imazon promete monitorar através de satélite todos os planos de manejo florestal no Pará a partir de 2007. Os dados obtidos serão repassados ao governo estadual. A Ong, que tem sede em Belém e é dona de um dos melhores bancos de dados sobre a Amazônia, vai também estender ao território paraense o seu sistema de monitoramento de desmatamento conhecido pela sigla SAD. Há quatro meses, ele ajuda a vigiar o que sobra de floresta no Mato Grosso.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006

Salto

O quarto boletim do SAD sobre Mato Grosso sai na semana que vem e aponta para um aumento desproporcional do desmatamento em áreas de assentamentos no estado.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006

João Marcos Rosa e as harpias

Ao acompanhar pesquisa sobre conservação de harpias, ave de rapina amazônica, João Rosa produziu fotos que ganharam espaço nas páginas da revista National Geographic.

Por Adriano Gambarini
21 de dezembro de 2006

Capítulo final

Até que não vai ficar tão feio para o Lula encerrar este primeiro mandato. Depois de dizer que ambientalista é entrave, uma das últimas solenidades de sua gestão será a sanção da Lei da Mata Atlântica. Está marcada para esta sexta-feira, dia 22 de dezembro, às 11 horas no Palácio do Planalto.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006

Falta um

Para deixar perfeito o dia dos militantes da proteção da Mata Atlântica, Lula terá que cumprir ainda o acordo de vetar o artigo 29, aquele em que os ruralistas propuseram uma possível exploração de espécies vulneráveis se os órgãos ambientais julgarem uma prática sustentável. O texto abre brechas para que se entre em trechos preservados de floresta.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006

Bula

O ambientalista Mário Mantovani da SOS Mata Atlântica, analisou com cuidado todos o artigos da lei e garante que ela é bastante positiva. Vários artigos têm como finalidade o incentivo à preservação de áreas intocadas e à recuperação daquelas que estão degradadas. Segundo Mantovani, a parte da lei que versa sobre incentivos econômicos é a mais importante, pois reconhece a função social das áreas conservadas. Isso ajudará a canalizar mais recursos aos municípios com trechos de Mata Atlântica.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2006