Campeões absolutos

Os quatro primeiros lugares em termos absolutos no crescimento da população de bovinos em 2005 são ocupados por estados amazônicos. A liderança coube ao Mato Grosso, que colocou mais 732 mil 502 bois em seu território. Em segundo está Rondônia, que adicionou 678 mil cabeças ao seu rebanho. A seguir, vem o Pará, com 633 mil 173 cabeças a mais do que em 2004. A lista fecha com o Maranhão, que ampliou o rebanho estadual em 520 mil 817 reses.

Por Redação ((o))eco
12 de dezembro de 2006

Coincidência

Os maiores rebanhos da região Norte concentram-se em estados que, nos últimos anos, ocuparam as primeiras posições no índice de desmatamento anual da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
12 de dezembro de 2006

Premonição

Como dizia Emilio Garrastazu Médici, o ditador que ocupou a presidência do país no início da década de 70: “A Amazônia será colonizada pela pata do boi”.

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12 de dezembro de 2006

Tchau Mata Atlântica

O quinto lugar desse ranking de crescimento absoluto pertence a Goiás, onde o número de bois deu um salto em 2005 de 306 mil 783 cabeças. O estado é basicamente coberto por Cerrado, mas nos últimos cinco anos foi campeão nacional em desmatamento de Mata Atlântica, como informou hoje novo estudo sobre o tema.

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12 de dezembro de 2006

Campeões percentuais

Percentualmente, a liderança entre os estados no crescimento do rebanho bovino também pertence à Amazônia. O campeão foi o Amapá, com um salto, em 2005, de 17,46% em relação ao ano anterior. Em seguida está o Acre, que deu um pulo de 12,14%. O strike amazônico nessa categoria foi atrapalhado por Pernambuco, onde o número de bois cresceu 11,97%. Mas a região volta a brilhar no 4º lugar com Roraima, onde a expansão bovina em 2005 foi de 10,46%. Na quinta posição, vem outro estado nordestino, Alagoas, com 10,24%.

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12 de dezembro de 2006

Tragédia antecipada

O Ártico não verá uma pedra de gelo marinho no verão de 2040, diz estudo baseado em dados da Nasa. A nova previsão antecipa em 40 anos o problema em relação ao que se achava anteriormente. O derretimento já anda a passos largos agora, mas os cientistas dizem que ele pode ser quatro vezes mais rápido nos próximo 20 anos. Os mais prejudicados com a situação serão os esquimós que vivem por lá (e serão obrigados a migrar), além dos ursos polares e outras espécies dependentes do gelo perene – eles provavelmente seriam extintos. Mas se o Ártico passar de fato a tirar férias de verão, isso pode desencadear ainda outras desgraças, como a quebra da corrente do Atlântico Norte (que ameniza os invernos britânicos). A notícia é dos jornais britânicos The Independent e Telegraph.

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12 de dezembro de 2006

Não compensa

Há pelo menos um efeito positivo nas mudanças climáticas, e quem sai ganhando com ele são as agências espaciais. É que as nossas exageradas emissões de gás carbônico estão tornando a camada mais externa da atmosfera (a termosfera) mais rarefeita. Isso facilita a órbita das naves espaciais e satélites, porque reduz a resistência imposta pelo pouco ar presente em atitudes tão altas. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a redução da densidade da termosfera tem caminhado a 1,7% por década. Com esses dados, cientistas poderão economizar din-din com combustível das naves, e os satélites poderão ficar mais tempo em órbita. O que os cientistas ainda não viram é que essa pode ser a solução ideal para os nossos problemas. Abandonemos este planeta aquecido, não deu certo. Vamos para o espaço.

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12 de dezembro de 2006

Custos

Por causa do apelo econômico provocado por estudos como o Relatório Stern, o aquecimento global tem ganhado alguns aliados inesperados. Reportagem do jornal The New York Times dá como exemplo a história do alto executivo de uma usina energética a carvão que aderiu à causa. Ele pensa com antecedência nos custos ainda mais altos que pode vir a ter no futuro, se não se adaptar agora. O texto fala da relação entre cientistas e economistas e suas respectivas projeções e soluções para o problema.

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12 de dezembro de 2006

Água de plástico

Estudo de cientistas britânicos diz que, em todo o mundo, o oceano está cheio de pequenos pedacinhos de plástico, que eles poeticamente chamam de “lágrimas de sereia”. A preocupação dos pesquisadores é que os fragmentos entrem nas cadeias alimentares e contaminem os peixes com substâncias químicas. As “lágrimas” resultam da quebra do plástico de sacos, garrafas, ou qualquer outra coisa feita do material. Segundo a notícia da BBC News, é praticamente impossível limpar os oceanos: as partículas chegam a tamanhos minúsculos, menores o diâmetro de fios de cabelo humano.

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12 de dezembro de 2006

Mensagem para Maggi

A Fundação Ecológica Cristalino e um grupo de organizações interessadas na preservação dos parques Cristalino I e II criaram um novo canal de mobilização. Através do site www.soscristalino.org.br você pode mandar uma mensagem para o governador Maggi exigindo o veto da lei que reduz a årea do Parque Estadual, premia quem desmatou e pune quem preserva.

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12 de dezembro de 2006

Tá na hora

A Medida Provisória 397/2006, que regula o plantio de transgênicos no entorno de unidades de conservação e terras índigenas, terá que ser votada nos próximos dois dias na Câmara dos Deputados para desobstruir a pauta da Casa. O texto altera o artigo 27 da lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei 9985/2000) ao acrescentar que o uso de transgênicos em zonas de amortecimento só poderá ser liberado após uma série de estudos.

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12 de dezembro de 2006