Audiências

Começam amanhã (dia 8) as audiências públicas do Complexo Hidrelétrico do Madeira. As discussões vão até sábado e serão realizadas em quatro etapas: nos distritos de Abunã, Mutum Paraná, Jaci Paraná e na capital Porto Velho.

Por Redação ((o))eco
7 de novembro de 2006

Contribuição de peso

Cinco estados que abrigam a Mata Atlântica brasileira vão ganhar, em breve, banco de dados onde serão lançadas informações sobre o tráfico de animais silvestres. A iniciativa é da Renctas, que durante um ano consolidou um modelo integrado para reunir dados como espécies apreendidas, número de mortes, nome do infrator, multas aplicadas, entre outras. O sistema vai ser disponibilizado aos órgãos responsáveis pela fiscalização do tráfico - polícias Militar, Ambiental, Civil, Federal, Ibama e ministérios públicos federais e estaduais. Os estados premiados são Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

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7 de novembro de 2006

Lançamento

O banco de dados será lançado nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, durante o Workshop “Diagnóstico do tráfico de animais silvestres da Mata Atlântica e a implicação dessa atividade para o bioma”, em São Paulo. No evento, agentes do Ibama e da Polícia Ambiental serão treinados para operar o sistema. O evento resultará ainda no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre, previsto para sair em março de 2007. A partir daí, será elaborado um plano de combate ao tráfico.

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7 de novembro de 2006

Morte súbita

O abutre negro, a maior ave de rapina da Espanha, teve sua população drasticamente reduzida no país por causa de envenenamento.Elas foram vítimas, na verdade, do veneno usado por caçadores para matar presas que os abutres adoram comer. A estimativa é que 600 pássaros de uma população de 1500 exemplares tenham tido esse triste fim, conta o jornal The Independent.

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7 de novembro de 2006

Que se dane

Enquanto representantes de diversos países se reunem no Quênia para descobrir maneiras de combater o aquecimento global, no Texas, terra do presidente Bush, a empresa americana TXU lança mega investimento em energia a carvão – recurso mineral usado para iluminar todo o estado. A companhia está ansiosa para investir 10 bilhões de dólares na construção de 11 termolétricas. Segundo The New York Times, foram prometidas medidas para amenizar o impacto ambiental, mas nada de grande efeito. A preocupação maior dos investidores é o lucro e ponto.

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7 de novembro de 2006

Eficiente e silencioso

Aviões mais eficientes e menos barulhentos, esse é o projeto apresentado pela Iniciativa do Avião Silencioso, um programa de pesquisa com a colaboração do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA, e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. O novo avião de passageiros seria 25% mais eficiente, ou seja, gastaria menos combustível e praticamente não emitiria som na hora da decolagem. A inspiração veio dos aeronaves militares, mas o projeto só deverá ser usado comercialmente daqui a muito tempo, por volta de 2030. A notícia está no jornal inglês The Guardian.

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7 de novembro de 2006

Transposição

A Folha de São Paulo informa que para driblar as ações judiciais que paralisaram a Transposição do rio São Francisco, o governo federal decidiu lançar um novo edital para a obra. Com isso, a licitação do empreendimento foi desmembrada. Pelos cálculos da Siafi (sistema de acompanhamento dos gastos federais), mesmo sem andar, a obra já custou aos cofres públicos cerca de R$ 466 milhões. Boa parte foi para a conta do consórcio Logos-Concremat, que venceu licitação para administrar o projeto, a começar pelas licenças ambientais, conta o jornal.

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7 de novembro de 2006

O Albatroz e sua majestade

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, saiu em defesa dos albatrozes. Cerca de 100 mil exemplares morrem por ano presos a linhas de pesca. Das 21 espécies classificadas, 19 estão ameaçadas de extinção. Na BBC tem reportagem com direito a foto do príncipe com as aves.

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7 de novembro de 2006

Alta voltagem

As maiores indústrias do país, reunidas na Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), iniciaram sua investida para pressionar que o país acelere a geração de energia hidrelétrica na Amazônia. O Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, recebeu da associação a minuta de projeto de lei que vai deixar muito ambientalista de cabelo em pé. De acordo com a proposta, o Congresso aprovaria um mecanismo para reservar áreas na Amazônia com potencial hidrelétrico. Esses locais não poderiam se tornar unidades de conservação ou terras indígenas.

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6 de novembro de 2006

O barato que sai caro

Ativistas britânicos bloquearam nesta segunda-feira a entrada da sede londrina da companhia aérea easyJet. Protestavam contra os vôos de curta distância da empresa – conhecida por preços incrivelmente baixos nas passagens – e sua contribuição para o efeito-estufa. Os ambientalistas, que liberaram o caminho poucas horas depois do início da manifestação, afirmam ser muito mais razoável a aposta nos trens, dez vezes menos poluentes, para viagens curtas. A notícia é do jornal The Guardian.

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6 de novembro de 2006

Poço sem fundo

Apesar de ser a região do mundo que menos contribuiu para o efeito-estufa, a África está na mira do aquecimento global. Estudo da ONU divulgado nesta segunda-feira diz que 30% das ocupações costeiras africanas, inclusive cidades como Alexandria e Cidade do Cabo, podem ficar debaixo d’água por volta de 2080. Além disso, mudanças no padrão das chuvas devem ser devastadoras para a agricultura, que sustenta três a cada quatro pessoas no continente. Tudo isso é sabido. Mas o impacto, diz o The Guardian, pode ser ainda maior do que se temia anteriormente.

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6 de novembro de 2006

A passos de geleira

Reportagem do jornal The New York Times diz que três blocos aparentemente inflexíveis devem trocar tapas durante a COP-12, encontro diplomático que acontece esta semana no Quênia para discutir o aquecimento global. De um lado, Estados Unidos e Austrália (que recusam o Protocolo de Quioto) devem continuar com seus programas próprios de redução do crescimento das emissões. De outro, Europa e Japão lideram as nações desenvolvidas mais empenhadas na luta contra o aquecimento. E, correndo por fora, há os países em desenvolvimento, que não querem ter suas economias amarradas por metas de poluição. Para muitos, a situação não é das mais confortantes: “Parece que as geleiras da Groenlândia se movem mais rápido do que os negociadores”, disse numa entrevista o analista de política energética do Greenpeace, John Coequyt.

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6 de novembro de 2006