Uma semana

O Projeto de Lei que altera os limites da Estação Ecológica Juréia-Itatins, em trâmite na Assembléia Legislativa de São Paulo desde 2004, foi aprovado ontem pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente. O próximo passo é a votação na Comissão de Finanças e Tributação, depois no Colégio de Líderes e, por fim, no plenário. A expectativa é de que até a semana que vem o processo seja finalizado.

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Limites alterados

Caso o projeto seja aprovado, o território da Juréia, hoje com 80 mil hectares, será ampliado para 117 mil hectares (102 mil em terra e 15 mil em mar) e transformado num mosaico de unidades de conservação. Um importante ganho ambiental será a incorporação da Estação Ecológica dos Banhados de Iguape aos limites da área. Também serão criados refúgios estaduais de vida silvestre em áreas de ilhas e dois parques estaduais. O PL prevê ainda a exclusão de 1,7mil hectares de terras com baixo valor ambiental, por apresentar extensas plantações de banana.

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Sugestão

O Ministério Público Estadual do Acre recomendou oficialmente ao Ibama, secretaria estadual do meio ambiente e Corpo de Bombeiros que não concedam nenhuma autorização para queimadas este ano. Pede também que seja suspenso o licenciamento ambiental de qualquer pedido para conversão de área de floresta no Leste do estado e que no máximo até 15 de julho o governo do Acre e as prefeituras apresentem um plano emergencial para combate às queimadas.

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Atraso

O MPE do Acre decidiu fazer as recomendações porque além de até agora o estado não ter terminado o levantamento das áreas afetadas pelas queimadas do ano passado, cerca de 600 mil hectares, tudo indica que a região tem tudo para lamber de novo em 2006. O solo onde o fogo ardeu em 2005 está coalhado de resíduos com alta capacidade de combustão e a média de chuvas tem sido abaixo do esperado. Como notou o blog Ambiente Acreano, onde toda essa notícia saiu primeiro, se as recomendações forem ouvidas, será a primeira vez que isto acontece na história da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Reação

O Ibama soltou uma instrução normativa regulamentando as práticas de turismo na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, em Santa Catarina. Aproveitou também para fechar à visitação duas áreas de costa, que juntas não chegam a somar 10% da extensão total da APA, que tem 156 mil hectares. Do ponto de vista da conservação, a medida é bem vinda. Mas as prefeituras dos municípios afetados, Imbituba e Garopaba, e empresários locais insistem que isto vai prejudicar a atividade turística. Não há notícia de que os críticos tenham se questionado se vai ser bom para a baleia.

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Comigo não tá!

A leitora Priscila Lopes escreveu denunciando focos de queimada dentro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, do qual é vizinha. Segundo ela, há pelo menos seis pontos de fogo em meio à mata, desde o último sábado. Procurada pela reportagem de O Eco, a administração do Jardim Botânico disse não saber dessas queimadas. Limitou-se a informar que, se existem, devem ser provocadas por moradores das 600 casas que existem ilegalmente dentro de seus portões. De acordo com o diretor da prefeitura da entidade, não há nada que ela possa fazer para evitar ou impedir incêndios provocados pelos moradores.

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Sem desculpas

Sair de férias e perder o ritmo de corridas e, ainda de quebra, engordar? Nem pensar. O site O2 ensina como aproveitar o mês de descanso para...

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Obreiros verdes

O Centro TIBÁ - Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura - abriu inscrições para um curso de bio-arquietura a interessados em aprender conceitos da construção ligada ao meio ambiente. Quem ministra é o professor holandês Johan Van Lengen, arquiteto que trouxe a técnica para o Brasil. As aulas serão em seu sítio, em Bom Jardim, onde fica a sede do TIBÁ.

Por Redação ((o))eco
5 de julho de 2006

Obras para a natureza

No Realclimate.org acaba de ser publicado um posting sobre uma ciência que não chega a ser necessariamente nova, mas que ganhou novo impulso com a questão do aquecimento. Chama-se geo-engenharia e destina-se a corrigir problemas naturais, ou problemas que o homem causa à natureza. Como aponta o texto, a história da geo-engenharia é formada por desastres, com as correções feitas pelo homem provocando problemas adicionais ao meio ambiente. A discussão do assunto centra-se sobre a proposta de um prêmio Nobel de química, Paul Crutzen, de saturar a atmosfera com elementos que ajudem a esfriar sua superfície. O governo Lula, que insiste em transpor o São Francisco como remédio para a seca do Nordeste, deveria saber que pelo menos o passado condena esse tipo de obra.

Por Redação ((o))eco
4 de julho de 2006

Sufocando o pau-brasil

São Paulo, a capital, tem um ecossistema impróprio à árvore que batizou o país. Reportagem na Revista da Fapesp diz que pesquisa feita na Espanha, submentendo pés de pau-brasil às condições do ar de da capital paulistana, mostra que eles têm dificuldades de adaptação a um ambiente tão inóspito.

Por Redação ((o))eco
4 de julho de 2006

Sambaqui

Trabalhadores que faziam manutenção de uma estrada em Santa Catarina descobriram por acaso um sambaqui com cerca de seis mil anos. O sítio arqueológico, localizado a 125 km ao sul de Florianópolis, pode ser mais antigo do estado, conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo.

Por Redação ((o))eco
4 de julho de 2006